Huawei: por que a gigante chinesa virou alvobwin freevários países e teve executiva presa no Canadá:bwin free

Meng Wanzhou, fotobwin freeoutubrobwin free2014

Crédito, EPA

Legenda da foto, Meng Wanzhou foi presa durante uma conexãobwin freeVancouver

bwin free Meng Wanzhou, chefebwin freeoperações financeiras da Huawei, gigante chinesabwin freetelecomunicações, foi presabwin freeVancouver, no Canadá, e deve ser extraditada para os Estados Unidos.

Os detalhes da prisão, efetuadabwin free1°bwin freedezembro, não foram divulgados. Mas a empresa chinesa é alvobwin freeinvestigações do governo americano sobre possíveis violaçõesbwin freesanções contra o Irã.

A China exigiu a libertação da executiva, alegando que a prisão foi possivelmente "uma violaçãobwin freedireitos humanos".

Filha do fundador da companhia, Wanzhou também é vice-presidente do conselho consultivo da empresa.

A Huawei informou que tem pouca informação sobre as acusações e "não tem conhecimento sobre nenhuma infração cometida por Meng Wanzhou".

A prisão acontecebwin freeum momento delicado para as relações entre os Estados Unidos e a China. Os dois países travam uma guerra comercialbwin freeque já foram impostos bilhõesbwin freedólaresbwin freetarifas sobre produtos.

O incidente tampouco ajudará na tréguabwin free90 dias negociada pelo presidente americano, Donald Trump, e seu colega chinês, Xi Jinping, durante a reunião do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo),bwin freeBuenos Aires.

E coincide ainda com a movimentação para restringir o uso da tecnologia da Huaweibwin freepaíses do Ocidente. Os Estados Unidos, a Austrália e a Nova Zelândia proibiram a empresa chinesabwin freefornecer a infraestrutura para a redebwin freeinternet móvel 5G.

O Reino Unido não impediu as empresasbwin freeusarem a tecnologia da Huawei, mas a British Telecom (BT), que domina a redebwin freetelecomunicações do Reino Unido, declarou nesta semana que não utilizará os equipamentos da companhia na implantação do seu "núcleo"bwin freeinfraestrutura 5G.

O que o Canadá disse sobre a prisão?

O Ministério da Justiça do Canadá confirmou a data e o local da prisãobwin freeWanzhou. E acrescentou:

"Os Estados Unidos pediram a extradição (de Wanzhou), e uma audiência para fiança foi marcada para sexta-feira."

O departamento afirmou que não poderia dizer mais nada, uma vez que Wanzhou solicitou a proibição da divulgaçãobwin freedetalhes do caso e isso foi acatado pelos tribunais.

Um porta-voz do Departamentobwin freeJustiça dos EUA, no distrito lestebwin freeNova York - que teria feito as acusações, segundo a Huawei - se recusou a comentar.

O que pode estar por trás?

A imprensa americana informou que a Huawei está sendo investigada por possíveis violações das sanções dos EUA contra o Irã.

Logo da Huawei

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, A Huawei é um dos maiores fornecedoresbwin freeequipamentos e serviçosbwin freetelecomunicações do mundo

Uma reportagem do jornal New York Times afirma que os departamentosbwin freecomércio e tesouro dos Estados Unidos haviam intimado a empresa por suspeitabwin freeviolação das sanções do país contra o Irã e a Coreia do Norte.

Legisladores americanos acusaram repetidas vezes a empresabwin freeser uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos, argumentando que o governo chinês poderia usarbwin freetecnologia para espionagem.

Após a prisão, o senador americano Ben Sasse disse à agênciabwin freenotícias Associated Press que a China estava agressivamente engajadabwin freecomprometer os interessesbwin freesegurança nacional dos EUA, "usando entidades do setor privado" com frequência.

"Os americanos agradecem a nossos parceiros canadenses por terem prendido a diretora financeira", acrescentou.

Como a Huawei reagiu?

A Huawei disse que Wanzhou, filhabwin freeRen Zhengfei, fundador da companhia, foi detida durante a conexãobwin freeum voobwin freeVancouver.

Em comunicado, a empresa afirmou que cumpriu "todas as leis e regulamentações aplicáveis onde opera, inclusive as leis e regulamentosbwin freecontrolebwin freeexportação e sanções da Organização das Nações Unidas (ONU), Estados Unidos e União Europeia".

"A empresa acredita que os sistemas jurídicos do Canadá e dos Estados Unidos vão chegar a uma conclusão justa."

E a China?

Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China disse aos jornalistas que "prender sem dar qualquer motivo viola os direitos humanosbwin freeum indivíduo".

"Fizemos representações sérias ao Canadá e aos Estados Unidos, exigindo que ambas as partes esclareçam imediatamente as razões da detenção e a liberem imediatamente para proteger seus direitos legais."

A embaixada chinesa no Canadá afirmou, porbwin freevez, que autoridades canadenses, a pedido dos Estados Unidos, haviam prendido uma cidadã chinesa que "não violou nenhuma lei americana ou canadense".

"As autoridades chinesas apresentaram representações duras aos Estados Unidos e ao Canadá, e solicitaram que corrijam imediatamente as irregularidades e restabeleçam a liberdade individualbwin freeMeng Wanzhou", diz a nota.

Por que a Huawei é uma preocupação para o Ocidente?

A empresa chinesa é uma das maiores fornecedorasbwin freeequipamentos e serviçosbwin freetelecomunicações do mundo - recentemente, passou a Apple para se tornar a segunda maior fabricantebwin freesmartphones depois da Samsung.

Alguns países ocidentais receiam que Pequim tenha acesso à rede móvelbwin freequinta geração (5G) e a outras redesbwin freecomunicação por meio da Huawei e ampliebwin freecapacidadebwin freeespionagem, embora a companhia insista que não há controle do governo.

Escritório da Huawei na Nova Zelândia

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Escritórios da Huawei na Nova Zelândia, um dos países que estão preocupados com a segurança nacional

As preocupaçõesbwin freesegurança levaram a BT a descartar o uso da infraestrutura da Huawei na base da rede 5G que está sendo implantada no Reino Unido.

A Nova Zelândia proibiu a utilizaçãobwin freeequipamentos da companhia por questõesbwin freesegurança nacional, depois que a Austrália impôs um veto similar tanto à Huawei quanto à empresabwin freetelecomunicações chinesa ZTE.

Os Estados Unidos entraram com uma sériebwin freeprocessos judiciais contra empresasbwin freetecnologia chinesas, acusadasbwin freeviolações da segurança cibernética e das sanções impostas contra o Irã.

No início deste ano, o país proibiu empresas americanasbwin freeexportar para a ZTE, o que levou a companhia chinesa a suspender as atividades. Mas o governo americano retirou o bloqueio posteriormente, mediante o pagamentobwin freemulta e mudanças na diretoria da empresa.

Os Estados Unidos também restringiram as empresas americanasbwin freevenderem peças para a fabricante chinesabwin freechips Fujian Jinhua.

Quais são as sanções contra o Irã?

O presidente Donald Trump restabeleceu no mês passado todas as sanções dos Estados Unidos contra o Irã, que estavam suspensas desde 2015, quando foi assinado o histórico acordo nuclear entre Teerã e as principais potências internacionais.

Trump se opôs ferozmente ao acordo, que impõe restrições ao programa nuclear do Irã,bwin freetroca da retiradabwin freevárias sanções contra a economia do país.

A reintrodução das sanções teve impacto nas exportaçõesbwin freepetróleo, no transporte marítimo e na rede bancária do país - ou seja, atingiubwin freecheio o núcleo da economia iraniana.

Embora haja isenções, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, disse que os EUA vão atacar "agressivamente" qualquer empresa ou organização que "se esquive das sanções".

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