'Ele me pediu cocaína da melhor qualidade': o relato do 1º encontro entre os 'reis' das drogas Juan Carlos Abadía e El Chapo:robo mini bet365

O testemunhorobo mini bet365Abadía foi frio e diferenterobo mini bet365tudo o que foi ouvido no tribunal desde o início do julgamento,robo mini bet36512robo mini bet365novembro.

Pela corte, no bairro do Brooklyn, passaramrobo mini bet365ex-sóciosrobo mini bet365El Chapo a agentes americanos, assim como especialistasrobo mini bet365drogas ou lavagemrobo mini bet365dinheiro.

Mas Abadía,robo mini bet36555 anos e com o rosto desfigurado por cirurgias plásticas, apresentou-se como nada menos que alguém que forneceu drogas a Guzmán: o traficanterobo mini bet365um dos traficantes mais famosos do mundo.

"Tiros na cabeça e no rosto"

Ramírez Abadía foi o líder do cartel colombiano Vale do Norte atérobo mini bet365prisãorobo mini bet365São Paulorobo mini bet365agostorobo mini bet3652007, antesrobo mini bet365ser extraditado para os Estados Unidos.

Entre 1989 erobo mini bet365prisão, a organização criminosa exportou cercarobo mini bet365400 toneladasrobo mini bet365cocaína para os Estados Unidos, a maioria deles por meio do cartelrobo mini bet365Sinaloarobo mini bet365El Chapo, informou Abadía nesta quinta.

Ele também admitiu que, durante esse período, "aproximadamente 150 pessoas" morreram por ordem sua, inclusive uma que ele mesmo matourobo mini bet3652004 com "tiros na cabeça e no rosto".

Ele não revelou quem era a vítima, e o promotor que o interrogou evitou perguntar detalhes do assassinato, embora haja a possibilidaderobo mini bet365o tema ressurgir quando Abadía voltar a depor na semana que vem.

Para evitar a prisão, o narcotraficante disse que pagou suborno às autoridades mexicanas, tentou apagar seus antecedentes criminais e passou por várias cirurgias plásticas.

"Fiz mudanças no meu rosto", explicou. "Mudei meu queixo, maçãs do rosto, olhos, orelhas e nariz." Mas nada disso foi suficiente:robo mini bet365prisão no Brasil foi ordenada com base na tecnologiarobo mini bet365reconhecimentorobo mini bet365fala.

Agora, ele aguarda uma sentença entre 25 e 30 anos nos EUA, depoisrobo mini bet365ter se declarado culpado por liderar uma organização dedicada ao tráficorobo mini bet365cocaína erobo mini bet365ter maisrobo mini bet365US$ 1 bilhão confiscadosrobo mini bet365ativos.

Ele fez um acordorobo mini bet365colaboração com a promotoria na esperançarobo mini bet365diminuirrobo mini bet365pena.

No tribunal, o colombiano chamou a atenção por suas maçãs do rosto proeminentes e pelo queixo quadrado. Ele testemunhou usando luvas e jaqueta, sentado a poucos metrosrobo mini bet365Chapo, que o olhava fixamente.

A defesarobo mini bet365El Chapo, porrobo mini bet365vez, questiona a credibilidaderobo mini bet365testemunhas que cooperam, como Abadía, considerando-as "ex-criminosos que acusam outros para buscar seu próprio benefício".

"Me teste"

Abadía, que foi descrito por testemunhas anteriores como um dos principais fornecedores do cartelrobo mini bet365Sinaloa, disse que se encontrou uma dúziarobo mini bet365vezes com Guzmán entre o começo dos anos 1990 e 2007 para fazer negócios ilícitos.

A primeira reunião aconteceurobo mini bet365um hotel na Cidade do México.

O objetivo era decidir como enviar cocaína da Colômbia para os EUA via México. E,robo mini bet365acordo com Abadía, seu parceiro mostrou-se ambicioso desde o início.

"Ele me perguntou se eu poderia enviar o máximo que conseguisse", disse a testemunha. "El Chapo me pediu que lhe mandasse cocaína 100% pura,robo mini bet365ótima qualidade."

Eles conversaram sobre as pistasrobo mini bet365pouso clandestinas,robo mini bet365localização, sobre enviar um piloto para conhecê-las, assim como os horáriosrobo mini bet365chegada dos aviões da Colômbia e quantos quilos poderiam transportar.

As pistas estavamrobo mini bet365quatro Estados mexicanos: Sinaloa, Durango, Nayarit e Sonora. E os aviões transportavam entre 600 e 1.300 quilosrobo mini bet365cocaína.

Abadía disse que,robo mini bet365trocarobo mini bet365seus serviços, Guzmán pediu para ficar com 40% da cocaína enviada aos EUA, mais do que os 37% que outros traficantes mexicanos costumavam cobrar.

O "veloz"

O colombiano lembrou a respostarobo mini bet365Guzmán quando foi questionado sobre as razõesrobo mini bet365cobrar mais do que outros.

"Ele me disse: 'Sou muito mais rápido, me teste, você vai perceber, erobo mini bet365cocaína, seus aviões, seus pilotos estarão seguros porque meus arranjos (com as autoridades) são muito bons'", disse Abadía ao júri.

Sua primeira entrega a Chapo, acrescentou, foirobo mini bet365cercarobo mini bet3654 toneladasrobo mini bet365cocaínarobo mini bet365cinco aviões que chegaram a uma pistarobo mini bet365Los Mochis,robo mini bet365Sinaloa, no meio da noite.

Abadía disse que essa remessa já serviu para mostrar como Guzmán trabalhava - mais tarde o mexicano ganharia o apelidorobo mini bet365"O veloz".

Os pilotos disseram à Abadía que a pista estava bem iluminada e que os comparsasrobo mini bet365El Chapo foram rápidos para descarregar a coca dos aviões e abastecê-los com gasolina para que pudessem retornar à Colômbia.

Havia até policiais federais, disse a testemunha, que não estavam lá para fazer cumprir a lei, mas para proteger a operação e até para colaborar com o transporte da mercadoria.

A droga foi colocadarobo mini bet365vans, cruzou a fronteira dos EUA, e chegourobo mini bet365Los Angeles a tempo recorde.

"Menosrobo mini bet365uma semana", disse a testemunha. "Foi a primeira vez que traficantes mexicanos entregaram a cocaína tão rápido."

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