Caravanavai de bet bônus $10migrantes: Mario Castellanos, o menino que viaja sozinho entre os milharesvai de bet bônus $10hondurenhos que tentam chegar aos EUA:vai de bet bônus $10

Mario Castellanos é agarrado por policial

Crédito, Jorge Carballo/Milenio Diario

Legenda da foto, Mario Castellanos tentou cruzar a fronteira, mas foi impedido por policiais mexicanos

vai de bet bônus $10 "Você sabe bem como uma mãe se sente sem seu filho. Se eu não deixo este mundo, é porque o único que pode nos levar embora é o nosso pai celestial." Assim relatavai de bet bônus $10angústia Dilsia Murillo,vai de bet bônus $1036 anos, mãevai de bet bônus $10Mario Castellanos, um meninovai de bet bônus $10Honduras que viaja sozinho na caravanavai de bet bônus $10imigrantes que buscam entrar nos Estados Unidos vai de bet bônus $10 .

Mario,vai de bet bônus $1012 anos, partiu no sábado da semana passadavai de bet bônus $10San Pedro Sula, no nortevai de bet bônus $10Honduras, país da América Central, e, na tarde da última sexta-feira, estavavai de bet bônus $10meio às milharesvai de bet bônus $10pessoas que tentavam cruzar a ponte na fronteira entre a Guatemala e o México.

Mario foi um dos primeiros que tentou fazer a travessia e, assim como outros, aparentemente tentou se atirar no rio abaixo quandovai de bet bônus $10passagem foi bloqueada pela polícia mexicana.

Segundo ele conta, um policial o pegou pelo pescoço e o atirou no chão, ferindo-o. Ele também foi afetado pelo gás lacrimogênio lançado pela polícia. Depois do incidente, foi atendido no postovai de bet bônus $10imigração.

"Em Honduras, as pessoas sofrem", disse ele à BBC. Mario conta que,vai de bet bônus $10seu país, ele não frequentava a escola. Em vez disso, ia ao centrovai de bet bônus $10sua cidade vender chicletes para conseguir algum dinheiro para levar para casa.

"Queriam que eu entrasse para uma gangue. Diziam que me pagariam bem, mas eu não queria."

Policial contém imigrantes na fronteira entre México e Guatemala

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Grupo que chegou à fronteira somava maisvai de bet bônus $104 mil pessoas

Sua mãe diz que a família vivevai de bet bônus $10condições muito difíceis. O paivai de bet bônus $10Mario trabalha como vigia. Ela não trabalha. "Digo a Mario que, quando temos o que comer, ele temvai de bet bônus $10comer. Quando não temos, ele temvai de bet bônus $10aguentar", afirma Dilsia.

Ela se lembra que,vai de bet bônus $10algumas ocasiões, o menino lhe disse que queria ir para os Estados Unidos, porque lá podia "ganhar muito dinheiro".

No entanto, a mãevai de bet bônus $10Mario diz que ele foi semvai de bet bônus $10permissão. Dilsia afirma que o menino falou para os pais que ia ao centro da cidade e voltaria mais tarde. Mas horas se passaram, e Mario não voltou.

"Umas amigas me avisaram por telefone que o tinham visto na televisão", diz ela.

'Quero seguir adiante'

Mario Castellanos

Crédito, Andrea Godínez

Legenda da foto, Mario diz quevai de bet bônus $10missão é chegar aos Estados Unidos

Assim como outros que participam da caravana, Mario conta ter encontrado pelo caminho muita gente que o ajuda. "As pessoas são boas, me dão comida", diz.

"Não trouxe nada comigo. Vim só com a roupa do corpo. Na viagem, uso as roupas que ganhovai de bet bônus $10presente. Vou usando e jogando fora, não posso carregar muita coisa."

Ele diz que, na caravana, todos já o conhecem. "Cada vez que quero voltar, me fazem ir adiante", diz e ri.

"Caminhar é muito duro, mas minha missão é chegar. Sinto saudadesvai de bet bônus $10casa, mas quero seguir adiante. Em nomevai de bet bônus $10Deus, sei que Deus vai nos ajudar a passar", afirma.

A última vezvai de bet bônus $10que ele falou comvai de bet bônus $10mãe foi no dia 15vai de bet bônus $10outubro. Dilsia sente saudades, mas não é totalmente contrária ao fatovai de bet bônus $10ele estar com a caravana.

"Se ele puder atravessar são e salvo, melhor para ele. Mas, se não, é melhor que venha para cá", diz.

A caravana

Mario é uma das pessoas que saíramvai de bet bônus $10caravanavai de bet bônus $10San Pedro Sula rumo ao México. O grupo já contava com 4 mil pessoas quando chegou à fronteira.

Ponte lotadavai de bet bônus $10imigrantes na fronteira entre México e Guatemala

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Os imigrantes fogem da pobreza e da violência,vai de bet bônus $10buscavai de bet bônus $10uma vida melhor nos EUA

Muitas dizem que ficaram sabendo sobre a marcha pelos meiosvai de bet bônus $10comunicação hondurenhos e, então, decidiram juntar-se a ela. Algumas viajam já há uma semana. Outras começaram o percurso há poucos dias.

A pobreza e a violência são motivos citados para terem deixado para trás seu país e suas famílias.

Cercavai de bet bônus $1010% da população da Guatemala, El Salvador e Honduras já deixou seus países para fugir da criminalidade, o recrutamento forçado por gangues e as poucas oportunidadesvai de bet bônus $10trabalho.

A região tem uma das maiores taxasvai de bet bônus $10homicídios do mundo, segundo dados da ONU, e Honduras lidera o ranking global, com 55,5 mortes para cada 100 mil habitantesvai de bet bônus $102016 - o Brasil ocupa a sétima posição, com 31,3 para cada 100 mil.

Exaustas e famintas, as pessoas que participam da caravana chegaram à fronteira depoisvai de bet bônus $10caminharem centenasvai de bet bônus $10quilômetros na chuva e no calor, comendo e dormindo como podiam.

Os imigrantes, entre os quais idosos, crianças e mulheres grávidas, cruzaram a ponte sobre o rio Suchiate, que liga a Guatemala ao território mexicano, correndo, tomados pela euforia por terem finalmente deixado a Guatemala para trás.

"México, México", diziam,vai de bet bônus $10um coro alegre, na crençavai de bet bônus $10que as autoridades mexicanas os deixariam seguir viagem rumo ao que acreditam ser uma vida melhor nos Estados Unidos.

O que eles não sabiam, contudo, era o que lhes esperava do outro lado: centenasvai de bet bônus $10policiais mexicanos armados com escudos e cassetetes.

O México está sob pressão do presidente americano, Donald Trump, que pediu pelo Twitter que o país freasse a caravana.

No tuíte, Trump ameaçou fechar a fronteira americana caso o pedido não fosse atendido. Também afirmou que interromperia a ajuda econômica a Honduras, El Salvador e Guatemala, "que parecem não ter praticamente nenhum controle sobre suas populações".

Mulher corre com os filhosvai de bet bônus $10meio à confusão na fronteira entre México e Guatemala

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, O México está sob pressão dos EUA para impedir que os imigrantes sigamvai de bet bônus $10frente

Na ponte, houve confusão e empurra-empurra com as forçasvai de bet bônus $10segurança. Os oficiais lançaram gás lacrimogênio. Os imigrantes, pedras. O caos tomou conta da situação por algum tempo. Houve pânico, e algumas pessoas entraramvai de bet bônus $10colapso nervoso.

Após momentosvai de bet bônus $10tensão, alguns conseguiram atravessar a fronteira, mas a maioria seguiu presa no bloqueio montado pelas autoridades.

As autoridades mexicanas declararam ter deixado passar aqueles que tinham visto, como é o procedimento padrão para cidadãos hondurenhos, e pediu ajuda à ACNUR, a agência das Nações Unidas para refugiados, para dar início aos trâmites para aqueles que queiram solicitar refúgio.

No sábado, a multidão na ponte já havia se reduzido consideravelmente, publicou o jornal americano The Washington Post, conforme o México aceitou a entradavai de bet bônus $10pequenos gruposvai de bet bônus $10buscavai de bet bônus $10asilo e deu a alguns permissãovai de bet bônus $10entrada no país por um períodovai de bet bônus $1045 dias.

Depois, os imigrantes foram levados para um local a céu aberto próximo da cidadevai de bet bônus $10Tapachula, onde a Cruz Vermelha montou tendas.

O governo mexicano dissevai de bet bônus $10um comunicado que havia recebido 640 pedidosvai de bet bônus $10refúgiovai de bet bônus $10hondurenhos na fronteira e divulgou imagensvai de bet bônus $10imigrantes recebendo abrigo, alimentos e atendimento médico.