As quatro poderosas armas que a China tem para atacar os EUA na guerra comercial:old bet9ja mobile 35 0 sign up
Aqui, mostramos quatro delas:
1. Tornar a vida mais difícil para as empresas dos EUA
Se o objetivo é complicar a vidaold bet9ja mobile 35 0 sign upuma empresa, é possível fazê-loold bet9ja mobile 35 0 sign upvárias maneiras. Algumas opções são dificultar procedimentos na alfândega, complicar a regulamentação ou aumentar os custos. Alguns pesquisadores alertam para a possibilidadeold bet9ja mobile 35 0 sign upa China adotar uma dessas táticas, mas, até agora, não há registrosold bet9ja mobile 35 0 sign upque algo esteja ocorrendoold bet9ja mobile 35 0 sign upgrande escala.
"A China tem histórico com esse tipoold bet9ja mobile 35 0 sign upcomportamento e é claramente uma preocupação para os negócios americanos", disse à BBC News Mundo Mary Lovely, professoraold bet9ja mobile 35 0 sign upeconomia da Universidadeold bet9ja mobile 35 0 sign upSyracuse,old bet9ja mobile 35 0 sign upNova York, e pesquisadora do Instituto Petersonold bet9ja mobile 35 0 sign upEconomia Internacional, dos EUA, especializadoold bet9ja mobile 35 0 sign upestudos e discussõesold bet9ja mobile 35 0 sign uppolítica econômica internacional.
"Embora tenha havido relatos sobre esse tipoold bet9ja mobile 35 0 sign upbarreira contra duas empresas americanas, não há razão para acreditar que isso esteja acontecendoold bet9ja mobile 35 0 sign upuma escala maior, ao menos não por enquanto", diz Lovely, que afirma que estratégias não tarifárias têm um grande custo para ambas as partes.
Esses tiposold bet9ja mobile 35 0 sign upmedidas, segundo ela, "reduzem a probabilidadeold bet9ja mobile 35 0 sign upos exportadores fazerem os investimentos necessários para os mercados dos EUA e da China", diz.
"Elas reduzem a concorrência, aumentam os preços e diminuem as opções dos consumidores".
Tais medidas, porém, não são as únicas nem as mais prováveis.
"A China está mais focadaold bet9ja mobile 35 0 sign uptentar isolar os Estados Unidos do queold bet9ja mobile 35 0 sign upalterar o tipoold bet9ja mobile 35 0 sign uptroca ou irritar os investidores estrangeiros", acrescentou ela.
2. Deixar os Estados Unidosold bet9ja mobile 35 0 sign upfora das alianças
Outra possibilidade é que a China poderia tentar ganhar tempo. Como Xi Jinping tem planosold bet9ja mobile 35 0 sign uppermanecer no poder, ele não tem a pressãoold bet9ja mobile 35 0 sign upoutros líderes para conseguir resultados imediatos.
Assim, o país pode ir lentamente construindo alianças comerciais com outros parceiros, tentando isolar os EUA.
Isso explicaria,old bet9ja mobile 35 0 sign upparte, dizem os analistas, a aproximaçãoold bet9ja mobile 35 0 sign upPequim com a Europa, com outros países asiáticos e com a América Latina.
O país poderia, inclusive, aderir ao Acordoold bet9ja mobile 35 0 sign upCooperação Econômica Transpacífico, do qual Washington se retirou, entre outras opçõesold bet9ja mobile 35 0 sign upassociação comercial.
E, desde que Trump entrouold bet9ja mobile 35 0 sign updisputas comerciais com a União Europeia, Canadá e México, Pequim olha com interesse a possibilidadeold bet9ja mobile 35 0 sign upaberturaold bet9ja mobile 35 0 sign upnovos acordos.
3. Desvalorizar o yuan
Se a China decidisse lançar um ataque frontal, poderia desvalorizarold bet9ja mobile 35 0 sign upmoeda, o yuan. Essa, no entanto, é uma decisão muito difícilold bet9ja mobile 35 0 sign uptomar.
Alguns analistas acreditam que uma guerra cambial tem efeitos mais rápidos e efetivos, embora outros alertem para o fatoold bet9ja mobile 35 0 sign upque ela pode se tornar uma facaold bet9ja mobile 35 0 sign updois gumes.
"A China pode injetar dinheiro emold bet9ja mobile 35 0 sign upeconomia para apoiar suas empresas ou pode desvalorizarold bet9ja mobile 35 0 sign upmoeda", disse à BBC News Mundo Bryan Borzykowski, escritor especializadoold bet9ja mobile 35 0 sign upinvestimentos, finanças pessoais e negócios.
"Acredito que as armas comerciais chinesas podem causar mais danos", acrescenta. "A questão é se eles realmente vão fazer isso".
Se o yuan cai, as tarifas têm um impacto menor. Nesse caso, os EUA teriam que aumentar o nível das taxas que impôs aos produtos chineses. E assim a disputa continua aumentando.
4. Deixarold bet9ja mobile 35 0 sign upcomprar títulos do Tesouro
Embora os títulos do Tesouro sejam um investimento seguro, se o governo chinês se encontrar sob muita pressão poderá vender parteold bet9ja mobile 35 0 sign upseus títulos ou pararold bet9ja mobile 35 0 sign upcomprar novos.
Isso teria um forte impacto na economia dos EUA, mas também teria efeitosold bet9ja mobile 35 0 sign upPequim.
Isso porque se a China inundasse o mercado com esses títulos, o preço cairia. E, é claro, isso faria com que os próprios títulos que possui perdessem valor e não existe uma alternativa tão seguraold bet9ja mobile 35 0 sign upinvestimentoold bet9ja mobile 35 0 sign upoutro lugar, dizem analistas.
Com todos os problemas que uma medida desse tipo teria, essa arma é uma das mais danosas.
"Isso levaria receitas públicasold bet9ja mobile 35 0 sign upum momentoold bet9ja mobile 35 0 sign upque o governo tem um grande déficit", diz Kristina Hooper, estrategistaold bet9ja mobile 35 0 sign upmercados globais da empresa norte-americana Invesco.
A China é "muito mais vulnerável"
Apesar das possibilidades, alguns especialistas não consideram muito provável que a China use outras armas para a guerra comercial além das tarifas.
"A China é muito mais vulnerávelold bet9ja mobile 35 0 sign upuma guerra comercial do que os Estados Unidos. A economia americana é muito maior e está anos-luzold bet9ja mobile 35 0 sign upeficiência", disse à BBC News Mundo Scott Kennedy, diretor do Projeto sobre Negócios na China e Economia Política do Centro para Estudos Estratégicos e Internacionaisold bet9ja mobile 35 0 sign upWashington.
"A China não pode criar uma crise financeira vendendo os títulos do Tesouro americano. Se Pequim fizesse algo assim, os Estados Unidos responderiam imediatamente com tarifas maiores para compensar", analisa Kennedy.
Por outro lado, Pequim poderia efetivamente tornar a vida das empresas americanas mais difícil, mas seriam "casos isolados", complementa ele. Opiniões divergentes se somam a um debate internacional, que acompanhaold bet9ja mobile 35 0 sign upperto os efeitos globais do confronto, cujas consequências vão muito alémold bet9ja mobile 35 0 sign upsuas fronteiras e que põeold bet9ja mobile 35 0 sign uprisco o equilíbrio dos mercadosold bet9ja mobile 35 0 sign upâmbito global.
A partirold bet9ja mobile 35 0 sign upoutra perspectiva, o vencedor do Nobelold bet9ja mobile 35 0 sign upEconomia, Joseph Stiglitz, tem dito que a China se encontraold bet9ja mobile 35 0 sign up"uma melhor posição para resistir à tempestade".
"(A China) tem ferramentas e recursos para ajudar aos que são prejudicados pelas consequênciasold bet9ja mobile 35 0 sign upuma guerra comercial", diz ele.
"A China está sentada sobre US$ 3 trilhões (o equivalente a R$ 11,25 trilhões)old bet9ja mobile 35 0 sign upreservas para ajudar a esses afetados".