'Passei 20 anos tentando provar que meu pai era um pedófilo assassino':falar com sportingbet
falar com sportingbet No dia 23falar com sportingbetfevereirofalar com sportingbet1957, uma garotafalar com sportingbet11 anos, Moira Anderson, saiu da casafalar com sportingbetsua avó na cidadezinhafalar com sportingbetCoatbridge, pertofalar com sportingbetGlasgow, na Escócia, para comprar gordura para cozinhar. Ela nunca voltou para casa.
"Era uma cidade muito pequena, onde todo mundo conhecia todo mundo. Então, era seguro deixar as crianças fazerem o que quisessem. Depois do desaparecimentofalar com sportingbetMoira, tudo mudou", relembra Sandra Brown, que tinha oito anos na época e morava a algumas ruas da família dela.
"Os pais diziam: 'não fique fora até tarde, lembre do que aconteceu com aquela garota'. Todo mundo ficou triste pela família, sabíamos que a mãe continuava colocando um prato na mesa para ela, que nunca reapareceu."
Na época, a suspeita recaiu sobre membros da famíliafalar com sportingbetMoira. Especulava-se que tivesse havido uma briga e que alguém tivesse perdido a paciência com ela.
"Seu tio, que a havia levado para tomar um chá naquele dia, foi alvofalar com sportingbetboatos por muito tempo, porque teria sido a última pessoa a ver a menina", diz.
Sandra, no entanto, acredita firmemente que seu pai, Alexander Gartshore, estuprou e matou a menina – e há cercafalar com sportingbet20 anos luta para comprovar essa hipótese e encontrar seus restos mortais.
Predadorfalar com sportingbetcrianças
Cercafalar com sportingbetdois meses depois do sumiçofalar com sportingbetMoira, o paifalar com sportingbetSandra, que era motoristafalar com sportingbetônibus na cidade,falar com sportingbetrepente saiufalar com sportingbetcasa, sem dar maiores explicações.
"Me disseram que ele estavafalar com sportingbetum tipofalar com sportingbethospital que crianças não podiam visitar. E eu aceitei isso. Mas, aos 36 anosfalar com sportingbetidade, descobri por acidente que ele estava preso por estuprar minha babá, que era uma meninafalar com sportingbet12 ou 13 anos."
Quando já viviafalar com sportingbetoutra região da Escócia, Sandra foi reconhecida por uma antiga vizinha, que se lembravafalar com sportingbetseu pai e, sem saber, fez a revelação que mudariafalar com sportingbetvida.
"Naquele momento, muitas coisas começaram a fazer sentido, porque eu nunca me senti muito confortável perto do meu pai dos 5 aos 8 anos", conta.
"Meu pai tinha um carro, coisa que não era comum na época, e usava isso como atrativo para as crianças. E os pais das minhas amigas não viam problemafalar com sportingbetdeixá-las sair para dar uma volta comigo e com meu pai."
"Mas aí ele me mandava comprar doces ou sorvetes. E agora percebo que havia sinaisfalar com sportingbetque minhas amigas não estavam se sentindo confortáveis quando eu voltava. Ele as estava molestando. Eu me lembro delas me dizendo depois: 'Não posso mais brincar com você, meus pais não deixam'."
'Bonita demais para o seu próprio bem'
O paifalar com sportingbetSandra chegou a voltar a viver na casa da família após a prisão, mas os dois perderam o contato depois que ele fugiu com uma amante.
A menina tornaria-se professora e uma mãe superprotetora com os filhos, receosa do que aconteceu com suas amigas – e com Moira – pudesse acontecer também com eles.
"Eu tirei até licença para dirigir micro-ônibus para que eu mesma pudesse levar meus filhos nos passeios e piqueniques da escola e estar lá com eles", diz.
A escocesa só voltou a encontrar o paifalar com sportingbet1992, no funeralfalar com sportingbetsua avó. E, ao confrontá-lo sobre seu comportamento, teve mais uma revelação inesperada.
"Nossa conversa já estava desconfortável, mas,falar com sportingbetrepente, ele faloufalar com sportingbetMoira e perguntou se eu me lembrava dela. Eu disse que sim. E aí fiquei sabendo que, na verdade, ele foi a última pessoa a ver Moira, porque ela tinha subido no ônibus dele no meio da tempestadefalar com sportingbetneve que aconteceu naquele dia", conta.
"Foi tão chocante que demorou alguns minutos para que eu entendesse, mas eu estava determinada a conseguir respostas. Perguntei se ele conhecia Moira, e ele disse que não. E quando eu o perguntei se ele foi questionado pela polícia na época, ele disse que sim. Mas nunca tinha dito aquilo."
Sandra entroufalar com sportingbetcontato com a polícia e conseguiu rever o arquivo do antigo caso, que ainda era considerado apenas como "desaparecimento".
"Quanto mais falávamos sobre o caso, mais ficava claro que meu pai não havia sido questionado na época e não aparecia na investigação original", diz.
Sófalar com sportingbet2010, depoisfalar com sportingbetmuita insistência, ela conseguiu que a polícia considerasse o sumiçofalar com sportingbetMoira como um assassinato na nova unidadefalar com sportingbetCold Cases (algo como "casos antigos que não foram resolvidos",falar com sportingbettradução livre) criada pela força policial.
Seu pai, no entanto, havia morrido quatro anos antes,falar com sportingbet2006, aos 86 anos. "Eu consegui vê-lo pela última vez cercafalar com sportingbetuma semana antesfalar com sportingbetele morrer. Foi muito difícil. Eu queria que ele tirasse essas coisas do peito dele, pedi que ele pensasse na famíliafalar com sportingbetMoira", relembra.
"Ele deu desculpas horríveis, mas,falar com sportingbetdeterminado momento, disse: 'Ela era bonita demais para seu próprio bem'. E depois falou que aquela criança o 'assombrou durante toda a vida'."
Naquele ano, Sandra publicou o livro Where There is Evil ("Onde Existe o Mal",falar com sportingbettradução livre), no qual falafalar com sportingbetsua crençafalar com sportingbetque seu pai havia matado a menina.
Busca pelos restos mortais
Com o tempo, outras lembranças da infância fizeram com que Sandra tivesse mais convicção da responsabilidade do pai no sumiço e na mortefalar com sportingbetMoira Anderson.
"Eu tinha memóriafalar com sportingbetvê-lo perto do parque onde todo mundo brincava. E uma vez ele estava tentando atrair duas meninas para seu carro com doces. Eram Moira efalar com sportingbetmelhor amiga. Essa amiga está viva e confirmou para mim que isso realmente aconteceu", afirma.
"Também sei que o bancofalar com sportingbettrás do ônibus dele deitava, o que não era comum nos outros carros. Havia uma alavanca na frente que ele podia puxar. E ele costumava brincar com as pessoas, puxava a alavanca e elas caíam para trás."
Depoisfalar com sportingbetreabrir o caso, os policiais entraramfalar com sportingbetcontato com outras testemunhasfalar com sportingbetCoatbridge e fizeram uma linha do tempo precisa das últimas horasfalar com sportingbetMoira – até o momentofalar com sportingbetque ela entra no ônibus dirigido por Alexander Gartshore.
Em 2014, a polícia escocesa afirmou que o paifalar com sportingbetSandra era o principal suspeito da morte da menina e que, caso ele estivesse vivo, seria preso e acusado do crime.
"Está claro que ela entrou e nunca saiu dali. A última peça do quebra-cabeças é encontrar seus restos mortais", afirma.
Em entrevista ao programafalar com sportingbetrádio Outlook, da BBC,falar com sportingbetmaio deste ano, Sandra disse que uma nova testemunha apareceu, com uma possível pistafalar com sportingbetonde o corpofalar com sportingbetMoira Anderson pode ter sido colocado apósfalar com sportingbetmorte. A polícia está investigando um túnelfalar com sportingbetdesuso na região.
A professora escocesa também criou a Fundação Moira Anderson, para apoiar pessoas que foram diretamente afetadas pelo abuso sexualfalar com sportingbetcrianças – seus familiares e cônjuges.
"Eu me atenho a algumas das boas memórias que tenho do meu pai, até os cinco anosfalar com sportingbetidade. Mas infelizmente, pesa mais o comportamento que ele teve depois. Isso me fez ser alguém que alerta as pessoas para que elas ouçam o que as crianças têm a dizer", afirma.
"É difícil quando a pessoa é um membro da família, você não quer confrontar a verdade. Mas quando você faz isso, a jornada que começa pode ser muito importante", conclui.