México, Brasil, EUA e outros países convocam reunião urgente na OEA por 'eleições transparentes' na Venezuela:toro 7 slot
Em nota à imprensa, a OEA informou que a reunião pretende "analisar projetotoro 7 slotresolução sobre os últimos acontecimentos na Venezuela", sem entrartoro 7 slotmais detalhes.
O Itamaraty também confirmou a presença do Brasil no encontro extraordinário.
Pressão
De acordo com interlocutores ouvidos pela reportagem, o grupo que convocou o encontro precisará convencer simpatizantes ao regimetoro 7 slotMaduro, como Nicarágua, Bolívia, El Salvador, Haiti e Republica Dominicana, a pressionarem o regime venezuelano por um consenso com a oposição para a construção do calendário eleitoral.
O governo da Venezuela, portoro 7 slotvez, rechaça críticas ao processo eleitoral - como a proposta recente da oposiçãotoro 7 slotboicotar o pleito, caso a data não seja revista.
"Teremos eleições chova, trovoe ou relampeje", disse Maduro nesta quinta-feira, mantendo os planos para o próximo dia 22toro 7 slotabril.
Expectativa
Na avaliação do líder venezuelano e aliados, os críticos às eleições atuariam por submissão aos Estados Unidos, que na avaliação do regime tenta articular um golpetoro 7 slotEstado na Venezuelatoro 7 slotconluio com a oposição e países membros do Grupotoro 7 slotLima - entidade multilateral criada no ano passado para discutir a crise venezuelana.
De outro lado, o texto que será proposto aos membros da OEA pede que a Venezuela "apresente um novo calendário eleitoral que torne possível a realizaçãotoro 7 sloteleições com todas as garantias necessárias para um processo livre, justo, transparente, legítimo e fidedigno".
A exemplo dos últimos encontros da OEA sobre o tema, o debate deve ser acalorado e pode gerar um documento final distinto do que será proposto originalmente por México, Brasil e aliados.
A expectativa da diplomacia, entretanto, é que haja consenso por um texto final, mesmo que mais brando que o inicial.
A proposta pede ainda que um novo processo eleitoral "inclua a participaçãotoro 7 slottodos os partidos e atores políticos venezuelanos, sem excluídostoro 7 slotespécie alguma".
Também solicita acesso a observadores internacionais independentes e meiostoro 7 slotcomunicação ao processo.
A convocaçãotoro 7 sloturgência acontece dias depois da publicaçãotoro 7 slotuma nota sobre o mesmo assunto por membros do Grupotoro 7 slotLima - que tem posições bem mais duras que a OEAtoro 7 slotcríticas públicas ao regime venezuelano.
No último dia 14,toro 7 slottexto assinado por Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia, o grupotoro 7 slotLima expressou "seu mais firme rechaço à mencionada decisão, que impossibilita a realizaçãotoro 7 sloteleições presidenciais democráticas, transparentes, confiáveis".
Maduro reagiu, afirmando que "é uma honra que a oligarquia da região faça o que faz contra mim".
"A Venezuela não depende do Grupotoro 7 slotLima para nada", respondeu.
Comissãotoro 7 slotDireitos Humanos
A carta proposta para votação na OEA cita um relatório da Comissão Interamericanatoro 7 slotDireitos Humanos sobre a crise venezuelana, publicado no último dia 12.
Terceiro texto público da comissão sobre a Venezuela, o relatório afirma que a pobreza no país saltoutoro 7 slot48% da população,toro 7 slot2014, para 81,8%toro 7 slot2016.
"Desse total, 51,51% estavatoro 7 slotsituaçãotoro 7 slotpobreza extrema", apontou o órgão.
O texto pedia "restauração da ordem democrática venezuelana" e apontava, ainda, uma piora sensível na situação dos direitos humanos, agravado por supostas prisões arbitrárias e práticatoro 7 slottorturas na Venezuela.