As impressionantes ilhas militares construídas pela Chinalink da lampions bettempo recorde:link da lampions bet

fotolink da lampions betsatélite do recifelink da lampions betFiery Cross
Legenda da foto, O recifelink da lampions betFiery Cross foi o que mais recebeu instalações militares chinesaslink da lampions bet2017. Destacadoslink da lampions betvermelho, armazenslink da lampions betmunição, instalaçõeslink da lampions betradares e refúgios antimísseis | Foto: Iniciativalink da lampions betTransparência Marítima da Ásia - CSIS

link da lampions bet O governo chinês terminará 2017 com mais 29 hectareslink da lampions betinstalações militares construídas na área do Mar do Sul da China, uma regiãolink da lampions betdisputa internacional.

De acordo com um novo informe do Centrolink da lampions betEstudos Estratégicos e Internacionais dos EUA (CSIS, na siglalink da lampions betinglês), Pequim continuou ampliando suas instalações esse ano. Os novos equipamentos estãolink da lampions betilhas artificiais nos arquipélagoslink da lampions betParacel e Spratly.

As imagenslink da lampions betsatélite do CSIS mostram depósitoslink da lampions betmunição, hangares, sistemaslink da lampions betradarlink da lampions betalta frequência e refúgios anti-mísseis, entre outros.

Os incrementos transformam estas ilhaslink da lampions betalgumas das mais avançadas bases aéreas e navais da China. Mostram também a velocidade com a qual o país asiático equipou militarmente o local.

Segundo o CSIS, as imagens confirmam a existêncialink da lampions betuma "crise lenta"link da lampions betum dos pontoslink da lampions betmaior tensão geopolítica do mundo, provocada pela disputa entre os seis países do sul asiático. O relatório original do CSIS pode ser lido aqui (em inglês).

Para o governo chinês, entretanto, as novas instalações na região tem caráter civil e defensivo. Pequim acusa seus críticoslink da lampions bet"exagerar" a importância da questão.

Comparação do andamentolink da lampions betobraslink da lampions bet2016 e 2017
Legenda da foto, As construções militares avançaramlink da lampions betritmo aceleradolink da lampions bet2017. Na imagem, túneis usados para guardar munições ficaram prontoslink da lampions betmeses | Foto: Iniciativalink da lampions betTransparência Marítima da Ásia - CSIS

"Alémlink da lampions bettodos os novos edifícios construídos, o que mais chama a atenção é a apostalink da lampions betradares e unidadeslink da lampions betinteligência. Isto indica que a China quer aumentarlink da lampions betcapacidade para vigiar tudo o que acontece na região", diz Gregory Poling, diretor do CSIS, que acompanha o assunto.

Para o especialista, o estágio avançado do projeto indica o início iminente das operações militares nestas ilhas.

"Não sei se amanhã,link da lampions betum mês oulink da lampions betum ano, mas estamos relativamente próximoslink da lampions betassistir à chegada massivalink da lampions betforçaslink da lampions betcombate chinesas. Pequim não construiu todos estes hectareslink da lampions betinstalações para deixá-las vazias, e já estão com quase tudo pronto.

Para o diretor CSIS, a chegada das tropas e a "definiçãolink da lampions betum perímetrolink da lampions bettorno das ilhas", por parte da China, permitiria ao governolink da lampions betPequim avançarlink da lampions betseu objetivolink da lampions betimpedir operações dos países vizinhos nestas águas.

Imagemlink da lampions betsatélite das instalações chinesas no recifelink da lampions betSuby.
Legenda da foto, No recifelink da lampions betSuby, as novas instalações ocupam 95 mil metros quadrados | Foto: Iniciativalink da lampions betTransparência Marítima da Ásia - CSIS

Poling se mostrou preocupado com o fato do conflito no Mar do Sul da China não ter despertado tanta atenção internacional este ano quanto outros confllitos na região, especialmente aquele envolvendo a Coreia do Norte.

"O fatolink da lampions betser uma crise lenta, na qual a China segue fazendo pressãolink da lampions betforma contínua há cercalink da lampions betuma década, faz com que não haja mudanças drásticaslink da lampions betum dia para o outro. Isto faz com que a comunidade internacional não se sinta motivada para fazer algo a respeito", disse Poling à BBC Mundo, o serviçolink da lampions betlíngua espanhola da BBC.

Na opinião do diretor do CSIS, há motivos para preocupação.

"Infelizmente, poderemos constatar daqui a dez anos que vários países perderam o acesso a seu próprio espaço marítimo porque não fizemos nada para enfrentar Pequim e dizer-lhes que este não é um comportamento aceitável no século 21", diz Poling.

"Um domínio absoluto deste mar por parte da China é um problema. Um problema para a região, para o direito internacional e para os compromissos firmados depois da Segunda Guerra Mundial", conclui ele.

Aviões militareslink da lampions betcarga no arquipélago Paracelso
Legenda da foto, Aviões militareslink da lampions betcarga chineses na Ilha Woody, no arquipélago Paracelso | Foto: Iniciativalink da lampions betTransparência Marítima da Ásia - CSIS

"Exagero"

Questionado na sexta-feira a respeito das imagens publicadas pelo CSIS, o governo chinês defendeu suas operações nas ilhas, por considerar que estão dentro do seu território.

"Se a China leva a cabo construções ou atividades pacíficas, ou amplia estruturaslink da lampions betdefesa (nas ilhas), isto é normal, pois elas estão dentro do território soberano", disse o porta-voz do ministériolink da lampions betRelações Exteriores da China, Lu Kang.

O funcionário criticou aqueles que "tentam exagerar" a situaçãolink da lampions betuma zona que, nalink da lampions betopinião, "está se estabilizando", graças ao esforço da China e dos demais países envolvidos.

Navios chineses nas Ilhas Spratly,link da lampions betmaiolink da lampions bet2015.

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Nos últimos anos, a China construiu ilhas artificiais a partirlink da lampions betrecifes no Mar do Sul da China.

"Esperamos que os paíseslink da lampions betfora da região possam respeitar os esforços que fazem as nações locais e paremlink da lampions betexagerar a importância do assunto", pediu Lu Kang.

Além disso, o governo central chinês anunciou quelink da lampions bet2019 colocarálink da lampions betórbita três satélites que vão monitorar a região 24 horas por dia.

Uma disputa entre seis países

O controle do Mar do Sul da China é um dos conflitos geopolíticos mais importantes e antigos do leste asiático.

China, Filipinas, Vietnã, Brunei, Malásia e Taiwan disputam há séculos a soberania sobre diferentes parteslink da lampions betum território que é chave para o tráfego marítimo mundial, especialmentelink da lampions betnavios petroleiros.

Trata-se tambémlink da lampions betum local ricolink da lampions betrecursos pesqueiros. Acredita-se também que abrigue importantes reservaslink da lampions betpetróleo e gás.

A China alega precedentes históricos para reclamar poder sobre as águas desta zona situada a maislink da lampions bet2 mil quilômetroslink da lampions betsua costa.

No ano passado, porém, a Corte Internacionallink da lampions betJustiçalink da lampions betHaia deu razão às Filipinas na disputa com a China pelo controlelink da lampions betilhas próximas à costa filipina. Para a Corte, os precedentes citados pela China "não têm base legal".

Apesar disso, a corte não concedeu soberania sobre os territórios para nenhum país, e nem estabeleceu fronteiras marítimas.

A decisão judicial nunca foi reconhecida por Pequim.

Nos últimos anos, a China se dedicou a construir ilhas artificiaislink da lampions betrecifes naquela área, para serem utilizadas como bases militares.

Manfistante filipino protesta contra a China

Crédito, AFP

Legenda da foto, As Filipinas são um dos cinco países que disputam com Pequim o controle da região

Estados Unidos, Reino Unidos e seus aliados criticam as construções nas águas sob disputa, ao que a China responde dizendo que o objetivo é somente proteger barcoslink da lampions betpesca que atuam na área.

Em julho, um naviolink da lampions betguerra dos Estados Unidos entrou na árealink da lampions betconflito, para "demonstrar a vigência da liberdadelink da lampions betnavegação" no local.

A China acusou os EUAlink da lampions betfazer uma provocação "militar e política" e enviou suas próprias embarcaçõeslink da lampions betcombate e aviões ao local.