Como a Finlândia, país referênciagulag sloteducação, está mudando a arquiteturagulag slotsuas escolas:gulag slot
Adeus às paredes
Por isso as escolas finlandesas estão passando por uma grande reforma física, com base nos princípios do "open plan", ou plano aberto. A busca é, essencialmente, por mais flexibilidade.
As tradicionais salas fechadas estão se transformandogulag slotespaços multimodais, que se comunicam entre si por paredes transparentes e divisórias móveis.
O mobiliário inclui sofás, pufes e bolasgulag slotpilates, bem diferentes da estruturagulag slotcarteiras escolares que conhecemos hoje.
"Não há uma divisão ou distinção clara entre os corredores e as salasgulag slotaula", diz à BBC Mundo (serviçogulag slotespanhol da BBC) Reino Tapaninen, chefe dos arquitetos da Agência Nacionalgulag slotEducação da Finlândia.
Desse modo, explica ele, professores e alunos podem escolher o local que considerarem mais adequado para um determinado projeto, dependendo, por exemplo, se ele for individual ou para ser executadogulag slotgrupos grandes.
Mas não se tratagulag slotespaços totalmente abertos, mas simgulag slotáreasgulag slotestudo "flexíveis e modificáveis", agrega Raila Oksanen, consultora da empresa finlandesa FCG, envolvida nas mudanças.
"As crianças têm diferentes formasgulag slotaprender", diz ela, e por conta disso os espaços versáteis "possibilitam a formaçãogulag slotdiferentes equipes, com base na forma como eles prefiram trabalhar e passar seu tempogulag slotestudo".
Diferentes ambientes
O conceitogulag slotplano aberto deve ser entendidogulag slotforma ampla - não só sob perspectiva arquitetônica, mas também pedagógica.
Segundo a consultora, isso significa que não se trata apenasgulag slotum espaço aberto no sentido físico, e simgulag slotum "estado mental".
Tradicionalmente, as salasgulag slotaula "foram projetadas para satisfazer as necessidades dos professores", afirma Oksanen.
"A abertura (física) almeja que a escola responda às necessidades individuais dos alunos, permitindo a eles que assumam a responsabilidade por seu aprendizado e aumentemgulag slotautorregulamentação", diz ela. "Os próprios alunos estabelecem metas, resolvem problemas e completam seu aprendizado com basegulag slotobjetivos."
Vale destacar que a ideia do plano aberto não é totalmente nova.
Na própria Finlândia, as primeiras escolas com esse modelo foram idealizadas nos anos 1960 e 70, como grandes salões separados por paredes finas e por cortinas, explica Tapaninen, da Agência Nacionalgulag slotEducação da Finlândia.
Mas na aquela época a culturagulag slotaprendizado e os métodosgulag slottrabalho não estavam adaptados a esse tipogulag slotambiente. Além disso, havia reclamações quanto ao barulho e à acústica. Por tudo isso, nos anos 1980 e 90 o pais retomou o modelogulag slotsalasgulag slotaula fechadas.
Agora, um dos objetivos da reforma do sistema educacional finlandês é desenvolver novos ambientesgulag slotaprendizado e métodosgulag slottrabalho.
A ideia é que espaços físicos inspirem o aprendizado, mas não é preciso limitar-se à escola ou mesmo a um lugar físico.
"(As aulas) devem usar outros espaços, como a natureza, museus ou empresas", explica Tapaninen.
"Videogames e outros ambientes virtuais também são reconhecidos como ambientesgulag slotaprendizagem. A tecnologia tem um papel crescente e significativo nas rotinas escolares, permitindo aos alunos envolver-se com mais facilidade no desenvolvimento e na seleçãogulag slotseus próprios ambientes."
Sem sapatos
A escolha pelo modelo trouxe desafios: o barulho e a luz intensificados pelo plano aberto, por exemplo, precisam ser levadosgulag slotconta na criaçãogulag slotum bom ambientegulag slotaprendizado.
"O usogulag slotcarpete no chão eliminou o ruído causado pelos móveis e pelo caminhar das pessoas", explica o arquiteto.
E as escolas se converteramgulag slotespaços "sem sapatos": os alunos ficam descalços ao entrar ou usam calçados leves.
Escolas mais abertas podem ser também mais vulneráveis, o que desperta preocupações com segurança.
"Já tivemos na Finlândia casosgulag slotinvasores que atacaram escolas, matando estudantes e professores", explica Tapaninen.
Ele se refere, por exemplo, ao casogulag slotum estudantegulag slot18 anos que dez anos atrás disparou contra seus colegasgulag slotuma escolagulag slotTuusula, deixando oito mortos.
Por conta disso, cada escola finlandesa é obrigada a ter um planogulag slotsegurança com base na análisegulag slotriscos, criar rotasgulag slotfugagulag slotcada espaço e fazer simulaçõesgulag slotataques para preparar os alunos.
Mas, segundo Tapaninen, a abertura das escolas "ajuda a orientação a rotasgulag slotfuga, mais do quegulag slotsalasgulag slotaula fechadas egulag slotcorredores".
A Finlândia tem 4,8 mil centrosgulag slotensino básico e superior. Anualmente, o país está reformando ou construindo entre 40 e 50 espaços, explica o arquiteto. E a maior parte deles segue o conceitogulag slotplano aberto.
"As escolas e seus usuários podem escolher livremente seu próprio conceitogulag slotambientegulag slotaprendizado, dependendo da visão local, do planogulag slotestudos, da culturagulag slottrabalho egulag slotseus métodos", diz ele. "Aparentemente, a tendênciagulag slotabertura nos ambientes educativos está se tornando a favorita (das escolas)."