Com casa destruída por conflito, ‘ex-dona da Rocinha' diz que não há heroísmo no tráfico:sportingbet deposito cartao de credito

A escritora Raquelsportingbet deposito cartao de creditoOliveira
Legenda da foto, Escritora namorou com o 'dono do morro' nos anos 1980

A mais recente guerra na maior favela do Rio, precipitada por uma disputa pelo controle do tráfico, levou a cúpulasportingbet deposito cartao de creditosegurança do Estado a pedir o apoio do Exército, com o enviosportingbet deposito cartao de credito950 homens das Forças Armadas à Rocinha na sexta-feira passada.

Ao ver mais um surtosportingbet deposito cartao de creditoviolência, Raquel diz não sentir culpa nem arrependimento pelo envolvimento que teve na história violenta do local.

"Como eu poderia ir por outro caminho, se só tinha aquela estrada ali?", questiona,sportingbet deposito cartao de creditoentrevista à BBC Brasil. "Você cria a criança no meiosportingbet deposito cartao de creditoladrões e quer que ela seja um empresário famososportingbet deposito cartao de creditomoda?"

A escritora Raquelsportingbet deposito cartao de creditoOliveira na juventude
Legenda da foto, Ainda criança, Oliveira ganhou a primeira arma e passou a trabalhar no jogo do bicho | Foto: Divulgação

Ela considera ter tido muita sorte por sairsportingbet deposito cartao de creditoum caminho que costuma ser sem volta, "um ponto final", graças a pessoas que a ajudaram a largar o tráfico e a superar o pesado víciosportingbet deposito cartao de creditococaína, uma luta diária que a acompanha há 12 anos.

Mas diz que a Rocinha agora está "entre a cruz e a espada", temendo que o vácuo dê margem à entradasportingbet deposito cartao de creditouma nova facção criminosa ou mesmosportingbet deposito cartao de creditomilicianos.

Raquel conta que começou a usar drogas aos seis anos. Com essa idade também foi vítimasportingbet deposito cartao de creditouma tentativasportingbet deposito cartao de creditoabuso do pai, pedófilo, e a mãe passou a mantê-la trancada por dias a fiosportingbet deposito cartao de creditoseu barraco. Cheirava cola para enganar a fome, depois passou para a maconha. Aos 9 anos, foi vendida pela avó a um bicheiro do morro. Aos 11 anos, ganhousportingbet deposito cartao de creditoprimeira arma e passou a trabalhar "intensamente" para o jogo do bicho.

Descobriu na escrita o caminho para superar a dependência. Na reabilitação, foi incentivada a escrever para conseguir extravasar suas emoções, e descobriu um prazer e um talento até então insuspeitos.

Depois disso, completou o ensino médio, se formousportingbet deposito cartao de creditopedagogiasportingbet deposito cartao de credito2014, publicou poesias e contossportingbet deposito cartao de creditocoletâneas da Festa Literária das Periferias (Flup) - e agora está escrevendo um novo romance, a ser publicado pela Companhia das Letras, e comemora que seu A Número Umsportingbet deposito cartao de creditobreve sairásportingbet deposito cartao de creditoPortugal e na França e teve os direitos comprados para o cinema - o roteiro do livro estásportingbet deposito cartao de creditofasesportingbet deposito cartao de creditoprodução e o longa-metragem deve ser lançadosportingbet deposito cartao de credito2019.

sportingbet deposito cartao de credito BBC Brasil - Como você passou essa última semana na Rocinha? Sua casa foi afetada pelas trocassportingbet deposito cartao de creditotiros?

sportingbet deposito cartao de credito Raquelsportingbet deposito cartao de creditoOliveira - A minha casa fica numa linha difícil, um beco que é caminho (rota do tráfico). Teve confronto aqui e a cozinha foi atingida. As paredes ficaram todas esburacadas, quebrou janela, porta, furou o pisosportingbet deposito cartao de creditocerâmica. Isso começousportingbet deposito cartao de creditomadrugada, eram 5h da manhã, estávamos dormindo. Graças a Deus o quarto é nos fundos. A gente colheu as balas que ficaram na parede, tinha bem umas quinze. E tinha dois defuntos no beco. Agora tem um tanquesportingbet deposito cartao de creditoguerra no meu portão.

A favela da Rocinha, com a estátua do Cristo Redentor ao fundo

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Em novo capítulo, Rocinha sofreu com conflitos relacionados à disputa do poder entre facções, até então nas mãossportingbet deposito cartao de creditoRogério 157

Essa é a casa da minha mãe, onde moro e onde nasci. Eu tenho outra casinha na Rua 2, que alugava para ter alguma renda. Deu perda total. Não sobrou nada, está tudo furadosportingbet deposito cartao de creditobala. A família (de inquilinos) saiu e nem pagou o mês. São barracos, né, não são casas não. Sou muito pobre, minha filha. Tudo o que o tráfico me deu, a cocaína levou. Cheirei tudo.

Mas eu dei sorte, não furou a minha caixa d'água, não furou o fogão nem a geladeira, não pegousportingbet deposito cartao de creditoninguém. Está tudo bem, graças a Deus.

sportingbet deposito cartao de credito BBC Brasil - A senhora nasceu na Rocinhasportingbet deposito cartao de credito1961 e assumiu o tráfico na favela nos anos 1980 depois da morte do Naldo. Como se sente diantesportingbet deposito cartao de creditoum novo conflitosportingbet deposito cartao de creditotorno da disputa do poder no morro?

sportingbet deposito cartao de credito Oliveira - Essa semana foi bem difícil. A história se repete. Fico muito triste. Porque foi uma guerra anunciada, tanto do lado da polícia quanto da comunidade.

O bagulho é um barrilsportingbet deposito cartao de creditopólvora, vinha crescendo e deu nisso. Acaba explodindo. É uma tradição da Rocinha. Nada que é do mal coopera para o bem. A tendência é as coisas entrarem nos eixos e o tráficosportingbet deposito cartao de creditodrogas ser restabelecido, como foi na minha época.

O livro 'A número um'
Legenda da foto, Livro escrito por Oliveira será lançadosportingbet deposito cartao de creditoPortugal e na França, alémsportingbet deposito cartao de creditoir para o cinema | Foto: Divulgação

sportingbet deposito cartao de credito BBC Brasil - Qual é a história que você diz que se repete?

sportingbet deposito cartao de credito Oliveira - Essa história da entrada da polícia e do Exército aqui. Teve isso quando implantaram esse fracasso da UPP (Unidadesportingbet deposito cartao de creditoPolícia Pacificadora), teve isso quando o Nem foi preso (Antônio Bonfim Lopes, ex-chefe do tráfico na Rocinha, presosportingbet deposito cartao de credito2011). Na minha época, nas operações Mosaico 1 e 2, o Exército tampou a favela (as operações Mosaico foram uma sériesportingbet deposito cartao de creditoinvestidassportingbet deposito cartao de creditofavelas cariocas no fim dos anos 1980, planejadas pela Polícia Federal para conter o crescimento do tráficosportingbet deposito cartao de creditoentorpecentes). Hoje digo graças a Deus, porque foi preciso o apoio do Exército para apaziguar a situação. Entre aspas, né?

Enquanto não houver um programa sério para a questão da dependência química e da droga, não vamos a lugar nenhum. Vi um delegado falando que são os ricossportingbet deposito cartao de creditoSão Conrado que vêm comprar cocaína na Rocinha. P*rra nenhuma. Quem mantém o tráfico dentro da favela é o usuário regular, aquele que usa todo dia, que vende o liquidificador, a TV, o sapato, a criança, o corpo para comprar a droga. Esse é o usuário que banca o tráfico. Esse é o dinheiro que entra certinho todo dia, como um salário.

Eu conheço o Rogério 157 há muito tempo (Rogério Avelino da Silva, que estava chefiando o tráfico na Rocinha até a disputa que começou semana passada). Éramos conhecidossportingbet deposito cartao de creditovizinhança. Ele nem tinha vida no crime ainda, era um menino, normal. Com o tempo nessa posição (de chefe do tráfico), ele foi enlouquecendo. Fui a um churrascosportingbet deposito cartao de creditoque ele apareceu muito transtornado, drogado, as pessoas ficaram com medo dele. A droga tira a noçãosportingbet deposito cartao de creditorealidade.

sportingbet deposito cartao de credito BBC Brasil - Como foi para você encontrá-lo assim?

sportingbet deposito cartao de credito Oliveira - Nós conversamos, ele queria o meu livro. Eu vejo com uma certa dó. Não estou vitimizando ninguém. Mas são caminhos que a pessoa trilha que não têm volta.

Quem usa droga e vai para o tráfico, isso é um ponto final na vida do sujeito. Um sujeito como Rogério. Uma pobreza miserável. Virou ladrão. Começou a fumar maconha. Foi preso. Na cadeia, aceitou ajuda do tráfico. Se você tá na cadeia e aceita esse tiposportingbet deposito cartao de creditoajuda, tá ferrado. Porque quando sairsportingbet deposito cartao de creditolá, tá escravo. Agora, se tivesse mais oportunidade para essas pessoas lá atrás, será que elas chegavam nesse ponto final? Será que as nossas cadeias estavam tão cheias?

Eu não faço apologia ao crime. Porque isso não é vida para ninguém. É aquela parada: pague para entrar, reze para sair. Eu até me emociono. Eu amo tanto a Rocinha. É um lugar tão rico e ao mesmo tempo tão miserável.

sportingbet deposito cartao de credito BBC Brasil - Você parou para pensar que,sportingbet deposito cartao de creditooutros tempos, poderia ter sido você por trássportingbet deposito cartao de creditoparte daqueles tiros?

sportingbet deposito cartao de credito Oliveira - Eu tive momentossportingbet deposito cartao de creditodéjà vu muito grande. Continuo tendo. Quando voltei para casa esses diassportingbet deposito cartao de creditoônibus, cheguei na Via Apia (na entrada da Rocinha) e pensei: "Chegamos no inferno". Vi o rosto pesadão dos outros passageiros. Eu tinha essa sensação quando estava lutando para pararsportingbet deposito cartao de creditousar droga. Em 2009, eu passava o dia no tratamento intensivo, jantava e vinha embora. O ônibus entrava na Rua 1 e eu pensava, "cheguei no inferno".

É muito difícil ter a sorte que tivesportingbet deposito cartao de creditosuperar o usosportingbet deposito cartao de creditodrogas,sportingbet deposito cartao de creditoencontrar a recuperação,sportingbet deposito cartao de creditotrilhar o rumo da literatura,sportingbet deposito cartao de creditoencontrar pessoas maravilhosas como o Júlio Ludemir e o Écio Salles, da Flup (os idealizadores da Festa Literária das Periferias). Isso me deu um objetivosportingbet deposito cartao de creditoviver, tive um despertar espiritual. Isso é raro.

Soldados observam as ruas da Rocinha

Crédito, AFP

Legenda da foto, Desde sexta-feira, 950 homens das Forças Armadas foram enviados à Rocinha

sportingbet deposito cartao de credito BBC Brasil - Mas olhando para toda essa violência, você se arrependesportingbet deposito cartao de creditoter sido parte disso no passado?

sportingbet deposito cartao de credito Oliveira - Eu não tenho arrependimento. Eu sinto é uma dó desgraçadasportingbet deposito cartao de creditouma vida desperdiçada. Eu tinha grandes possibilidades. Eu tenho QI (quocientesportingbet deposito cartao de creditointeligência)sportingbet deposito cartao de credito180. Consegui terminar a faculdade agora, fiz Enem, gabaritei a provasportingbet deposito cartao de creditoredação, fiz poesia a partir da recuperaçãosportingbet deposito cartao de creditodrogas (Raquel começou a escrever durante o tratamento para superar o vício). Se eu tivesse tido uma estrutura familiar saudável e uma boa educação, onde eu estaria hoje?

Agora, eu não tenho arrependimento. Eu agi conforme a lei que eu conhecia. Como eu poderia ir por outro caminho, se só tinha aquela estrada ali? À minha volta era só aquilo. Não tinha como, meu bem.

Você cria a criança no meiosportingbet deposito cartao de creditoladrões e quer que ela seja um empresário famoso da moda? Você não consegue colher coisa boa se só planta coisa ruim. Se só dá um caminho para a pessoa andar. Vai ser pedra até o fim.

Que outro caminho teria para uma pessoa que passou por tudo que passei? Fui até feliz. Consegui tirar o melhor do pior. Dei uma sorte ferrada. Eu poderia estar lá até hoje, ou ter morridosportingbet deposito cartao de creditoarma da mão. Ter dado a vidasportingbet deposito cartao de creditotrocasportingbet deposito cartao de creditonada. Porque tudo isso é uma ilusão. É uma guerra inútil.

O arrependimento desgraçado que eu tenho é do usosportingbet deposito cartao de creditodrogas na minha vida, que acabou com tudo que eu poderia ter.

sportingbet deposito cartao de credito BBC Brasil - Você teve uma história muito sofrida já desde criança. O que te levou a se envolver com drogas tão cedo?

sportingbet deposito cartao de credito Oliveira - Eu tive uma infância miserável. Meu pai era pedófilo. Isso eu fui descobrir com 6 anos, mas graças a Deus ele não conseguiu consumar o ato. A minha mãe era passiva e eu fiquei trancada dentro do barraco. Ficava até uma semana trancada dentro do barraco. Eu tinha 6 anos.

Comecei a sair pela janela e a andarsportingbet deposito cartao de creditocima dos telhados da favela. A gente passava muita fome. Cheirava cola para enganar a fome. A maconha já rolava entre os mais velhos e a gente passou a fumar também.

Quando eu tinha nove anos, a minha avó me vendeu para o sistema político vigente na época, que era o jogosportingbet deposito cartao de creditobicho. Isso era uma prática comum aqui e no Morro da Providência. E aí eu dei uma sorte danada. Pela misericórdia eu não fui transformadasportingbet deposito cartao de creditoprostituta nem usada sexualmente por esse homem que me comprou. Ele teve que me assumir como padrinho. Aí entra um sincronismo religioso. Ogum nasceu na terra e deu a ordem. O bicheiro era muito ligado a São Jorge, que na umbanda é Ogum. Eu dei essa sorte, aconteceram uns sinais.

Quando eu tinha 11 anos, ganhei a primeira arma e fui trabalhar no barracão do bicho. Limpava as armas, depois passei a fazer a contabilidade, registrar os pagamentos dos agiotas, das putas, ia recolher o dinheiro. Até os 15 anos, trabalhei intensamente para o jogosportingbet deposito cartao de creditobicho.

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Legenda da foto, Escritora lembra que, nasportingbet deposito cartao de creditoépoca, traficantes eram tratados como 'Robin Hoods' | Foto: Divulgação

sportingbet deposito cartao de credito BBC Brasil - E depois você foi para o tráfico. Como você compara os diassportingbet deposito cartao de creditohoje à épocasportingbet deposito cartao de creditoque você, e antes o Naldo, comandavam a vendasportingbet deposito cartao de creditodrogas no morro?

sportingbet deposito cartao de credito Oliveira - Hoje tem toda uma outra tendência. Aquela coisasportingbet deposito cartao de creditoheroísmo, do bandido Robin Hood, isso aí não existe mais. Na minha época a gente era tratado como herói, pela falta absolutasportingbet deposito cartao de creditoassistência pública,sportingbet deposito cartao de creditoqualquer tiposportingbet deposito cartao de creditoapoio do estado, dentro das favelas.

Mas a história se repete. É uma história perpétuasportingbet deposito cartao de creditoluta pelo poder. Não é a luta pela bocasportingbet deposito cartao de creditofumo, pelos pontossportingbet deposito cartao de creditovendasportingbet deposito cartao de creditodrogas. A droga você vendesportingbet deposito cartao de creditoqualquer esquina, vai ali no Baixo Gávea que tem gente vendendo. A disputa é pelo poder. Vai muito além. Na minha época era pelo território. Hoje é por poder econômico.

sportingbet deposito cartao de credito BBC Brasil - Como você recebeu a entrada das Forças Armadas na sexta-feira passada?

sportingbet deposito cartao de credito Oliveira - Eu tive que ir para o meio do fogo cruzado para buscar a minha neta na creche. Quando eu saí, estava lotadosportingbet deposito cartao de creditobandido aqui na entrada. E eu gritando, eu vou passar nessa p*rra! Mais pra baixo, tinha um gruposportingbet deposito cartao de creditopoliciais acuados.

Com o tiroteio, a gente nem se lembrou que era aniversário da minha mãe. Ela mora comigo. Fez 88 anos no dia 22 (a sexta-feirasportingbet deposito cartao de creditoque os militares chegaram à Rocinha). Quando a situação acalmou que a gente lembrou. Caramba! É aniversário da velha. Aí compramos um bolinho e um sorvetinho na padaria e cantamos um Parabéns. O pedreiro já tinha começado a tapar os buracossportingbet deposito cartao de creditotiros na cozinha.

Eu agradeço muito essa tomada do Exército, foi primordial. Se não tivesse acontecido, não teríamos conseguido um poucosportingbet deposito cartao de creditopaz, um períodosportingbet deposito cartao de creditorendição.

Mas fico muito triste que os militares só vieram para acudir depois que a situação chegou lá a São Conrado. Quando um ônibus foi incendiado no asfalto o secretáriosportingbet deposito cartao de creditoSegurança Pública (Roberto Sá) e o (governador Luiz Fernando) Pezão voltaram atrás e admitiram que a Rocinha precisavasportingbet deposito cartao de creditointervenção militar. Enquanto isso a gente estava aqui vivendo o terror.

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Legenda da foto, 'Não pode orar a Deus e pedir para a policia tomar conta, que vai virar milícia', lamenta escritora | Foto: Divulgação

sportingbet deposito cartao de credito BBC Brasil - Em todos esses anos na Rocinha, você viu alguma melhora? Você tem esperança que as coisas melhorem no futuro?

sportingbet deposito cartao de credito Oliveira - Eu sou completamente cética. Não tenho esperança nenhumasportingbet deposito cartao de creditoque vai acabar o tráficosportingbet deposito cartao de creditodrogas. Sei o rumo que isso vai ter e só peço a Deus que não sejamos entregues nas mãos do Comando Vermelho (CV). Eu gostaria muito que a Rocinha continuasse nas mãos da ADA (Amigos dos Amigos), porque se for para o CV, o que vai entrar na favela é o crack, essa pásportingbet deposito cartao de creditocal (a ADA proíbe a venda da droga nas favelas que domina). Aí vou fazer minhas malas e sair daqui. Porque não quero ver o cenáriosportingbet deposito cartao de creditodegradação que o crack traz.

A gente fica nessa situação, entre a cruz e a espada. E não pode orar a Deus e pedir para a polícia tomar conta, que vai virar milícia. Aí vai subir o morro e ter que pagar pedágio. Eu me sinto assim num cenário nostálgico, vendo a história se repetindo, se repetindo, se repetindo.