Empresa alemã enfrenta passadoapostas betnacionalcolaboração com nazismo buscando herdeiros para devolver obrasapostas betnacionalarte confiscadas:apostas betnacional
Ele revelou como a Dr Oetker havia apoiado o esforçoapostas betnacionalguerra fornecendo misturasapostas betnacionalpudim e munições para soldados nazistas, e como a empresa usava trabalho escravoapostas betnacionalalgumasapostas betnacionalsuas instalações.
Agora,apostas betnacionaluma atitude ainda mais inusitada, a empresa está jogando luz sobre lembranças mais tangíveisapostas betnacionalantigos pecados:apostas betnacionalvasta coleção particularapostas betnacionalarte.
Em uma grande biblioteca na sede da Dr Oetker, na cidadeapostas betnacionalBielefeld, no Estadoapostas betnacionalRenânia do Norte-Vestfália, a historiadora da arte Monika Bachtler revela umapostas betnacionalseus tesouros — um resplandecente cáliceapostas betnacionalprata do século 17.
"É uma peçaapostas betnacionalourives tipicamente alemã", diz a curadora da coleção da Oetker, "feitaapostas betnacionalAugsburg,apostas betnacional1612".
O item originalmente pertencia a Emma Budge, uma rica socialite judia que viviaapostas betnacionalHamburgo. Budge era uma filantropista e amante da arte, masapostas betnacionalimpressionante coleção foi levada a leilão pelos nazistas no início da décadaapostas betnacional30. Ela incluia figurasapostas betnacionalporcelanaapostas betnacionalautoriaapostas betnacionalKaendler e pinturasapostas betnacionalvan Loo.
A origem problemática da peçaapostas betnacionalprata foi descoberta como consequênciaapostas betnacionaluma auditoria voluntária da coleção da Oetker.
A coleção, que inclui cercaapostas betnacional4.500 peçasapostas betnacionalvalor inestimável, espalhadas por vários locais secretos, foi adquirida principalmente por Rudolf-August Oetker, que era um renomado entusiasta da arte.
O conselho da empresa, que inclui membros da família Oetker, ordenou a auditoriaapostas betnacional2015. Até agora, somente quatro obrasapostas betnacionalarte foram devolvidas a seus herdeirosapostas betnacionaldireito — incluindo o cáliceapostas betnacionalformatoapostas betnacionalmoinho.
A Oetker não revela o valor exato do cálice — pelo qual herdeirosapostas betnacionalBudge escolheram receber uma compensação financeira —, mas outros itens da coleção Budge chegam a valer R$ 1 milhão,apostas betnacionalacordo com Lothar Fremy, um dos advogados na Alemanha que representam herdeirosapostas betnacionalobrasapostas betnacionalarte confiscadas por nazistas.
Fremy, que representou os herdeiros Budge, diz que poucos casos são resolvidos assim, sem muitos problemas.
"Às vezes é como um grande quebra-cabeça que você deve resolver", explica. "Entre 1933 e 1945, milharesapostas betnacionalitens foram vendidos, o mercado estava inundadoapostas betnacionalartefatos."
Traçar suas origens é um processo que pode levar "facilmente 10, 20 ou 30 anos", diz.
No caso das peças saqueadasapostas betnacionalEmma Budge, graças à meticulosa documentação deixada por burocratas nazistas, existe um catálogo abrangente do leilão da coleção — com imagens da maioria dos itens.
Isso permitiu que o Fremy inserisse os detalhesapostas betnacionalmaisapostas betnacionalmil itens do catálogo no lootedart.com, um registro online que visa mediar a devoluçãoapostas betnacionalobjetosapostas betnacionalarte roubados.
Mas, embora muitos itens da coleção Budge tenham sido encontradosapostas betnacionalgalerias, é mais raro que coleções particulares — e muito menos asapostas betnacionalempresas —, examinem voluntariamente seu inventário para combiná-lo com bancosapostas betnacionaldados online.
Os princípios para o retornoapostas betnacionalobjetos saqueados por nazistas, delineados após uma conferênciaapostas betnacionalWashingtonapostas betnacional1998, são amplamente focadosapostas betnacionalinstituições públicas.
Os colecionadores privados, diz Fremy, geralmente não se sentem inclinados a se aprofundar sobre as origensapostas betnacionalseus estimados bens.
No entanto, o retornoapostas betnacionalitens roubados da coleção Budge eapostas betnacionaloutras, ele diz, está se tornando mais comum.
"Há dez ou 12 anos não foi uma recepção acolhedora", diz Fremy, relembrando as primeiras abordagens a indivíduos que poderiam possuir arte saqueada, "masapostas betnacionalgeral está ficando melhor".
De volta a Bielefeld, os pesquisadores da Dr Oetker dizem que pode levar décadas para determinar quantos outros itensapostas betnacionalsua coleção devem ser restituídos.
Mas Joerg Schillinger espera que outras empresas alemãs, entre as quais a posseapostas betnacionalgrandes coleçõesapostas betnacionalarte não é incomum, sigam o exemplo da empresaapostas betnacionalalimentos congelados.
"É uma pena que ainda haja empresas que não mergulham emapostas betnacionalhistória", diz ele. "Estávamos bastante atrasados, 70 anos depois da guerra, mas estamos muito felizes por termos feito isso".
Sua recomendação para outras empresas?
"Tomem essa atitude,, pela empresa e pelos investidores."