Como seria uma guerra com a Coreia do Norte?:dar pra viver de apostas esportivas

Tanques do exército - Coreia do Norte

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Legenda da foto, O exército da Coreia do Norte seria o quarto maior do mundo

dar pra viver de apostas esportivas O novo teste com míssil balístico intercontinental anunciado pela Coreia do Norte colaborou para aumentar ainda mais a tensão na região. Desta vez, os norte-coreanos afirmaram que o míssil, testado com sucesso, tem capacidadedar pra viver de apostas esportivasatingir qualquer ponto no território dos Estados Unidos, o que aumenta ainda mais a possibilidadedar pra viver de apostas esportivasum novo conflito armado.

Na península da Coreia, já houve uma guerra. Foidar pra viver de apostas esportivas1950, quando o então líder norte-coreano, Kim Il-sung (o avô do atual mandatário Kim Jong-un) decidiu invadir seu vizinho do Sul.

Os Estados Unidos intervieram para conter a invasão e o conflito, que durou três anos, causou a mortedar pra viver de apostas esportivasmilhõesdar pra viver de apostas esportivaspessoas e um grande prejuízo material.

Hoje, maisdar pra viver de apostas esportivasseis décadas depois, as tensões na península estão mais fortes do que nunca. King Jong-um continua desafiando a comunidade internacional com seus testes nucleares e com lançamentosdar pra viver de apostas esportivasmísseis capazesdar pra viver de apostas esportivastransportar ogivas nucleares- o último deles realizado secretamente nesta quarta-feira (29).

O líder norte-coreano afirma que, na ocasião, o país testou com sucesso um novo tipodar pra viver de apostas esportivasmíssil balístico intercontinental capazdar pra viver de apostas esportivasatingir todo o território continental dos Estados Unidos.

Em um comunicado, afirma que a missãodar pra viver de apostas esportivastornar a Coreia do Norte um Estado nuclear agora está concretizada.

Este não foi, porém, o primeiro teste com mísseis neste ano.

Um outro teste já havia sido realizadodar pra viver de apostas esportivasjulho, envolvendo um míssil balístico intercontinental que "viajou" por cercadar pra viver de apostas esportivas45 minutos e caiudar pra viver de apostas esportivaságuas da zona econômica exclusiva do Japão, a menosdar pra viver de apostas esportivas200 milhas náuticas da costa. Na época, o governo norte-coreano declarou que o míssil seria capazdar pra viver de apostas esportivaschegar ao Alasca.

No mais recente,dar pra viver de apostas esportivasque afirma poder atingir qualquer ponto dos EUA, o míssil teria alcançado 4.475 quilômetrosdar pra viver de apostas esportivasaltitude e percorrido 950 quilômetrosdar pra viver de apostas esportivas53 minutos.

O lançamento elevou a tensão na comunidade internacional.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, havia declarado,dar pra viver de apostas esportivasjulho, que havia a possibilidadedar pra viver de apostas esportivasum "grande, enorme conflito" com a Coreia do Norte.

Mas como seria hojedar pra viver de apostas esportivasdia um confronto na península,dar pra viver de apostas esportivasuma região na qual as maiores potências nucleares do planeta têm interesse?

A primeira invasão

A guerra coreana começoudar pra viver de apostas esportivas1950, quando as então superpotências, Estados Unidos e União Soviética, passaram a "dividir" o mundo após a Segunda Guerra Mundial.

Os soviéticos haviam ficado com o controle da parte norte da península, e os americanos com a parte sul.

No dia 25dar pra viver de apostas esportivasjunho, a Coreia do Norte, apoiada pela União Soviética e pela China, invadiu a Coreia do Sul. E imediatamente os Estados Unidos enviaram suas forças militares para ajudar o país a combater a "invasão dos comunistas".

Com a ajudadar pra viver de apostas esportivasWashington, Seul, capital sul-coeana, foi recuperadadar pra viver de apostas esportivasdois meses.

A China, pordar pra viver de apostas esportivasvez, preocupada com a decisão dos Estados Unidosdar pra viver de apostas esportivasmobilizar suas forças até o norte para tentar a reunificação da península, interveio no conflito.

Míssil sendo lançadodar pra viver de apostas esportivasnavio

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Legenda da foto, Em 27dar pra viver de apostas esportivasjulho, completou-se 64 anos desde a assinatura do armistício entre as Coreias após a guerradar pra viver de apostas esportivas1953; o tratado garantiu o cessar-fogo, porém não levou à paz, o que colocaria os dois países tecnicamentedar pra viver de apostas esportivaspédar pra viver de apostas esportivasguerra até hoje

Foi aí que todas as partes envolvidas começaram a falar sobre usar armas atômicas e bombas nucleares. E o que começou como uma batalha para reunificar a Coreia ameaçou se tornar uma terceira guerra mundial nuclear.

Três anos depois, o conflito chegou a um impasse e permaneceu sem acordo - enquanto o que restava na região era apenas uma enorme destruição.

"Houve cercadar pra viver de apostas esportivas3 milhõesdar pra viver de apostas esportivascoreanos mortos, 100 mil órfãos, uns 10 milhõesdar pra viver de apostas esportivasdesabrigados e uma completa devastação", disse à BBC Sue Terry, ex-analistadar pra viver de apostas esportivasassuntos da Coreia na Agência Centraldar pra viver de apostas esportivasInteligência americana (a CIA), e professora da Universidade Nacionaldar pra viver de apostas esportivasSeul.

"Pyongyang ficou destruído. Não havia um prédiodar pra viver de apostas esportivaspé", descreveu.

No dia 27dar pra viver de apostas esportivasjulhodar pra viver de apostas esportivas1953, as duas partes decidiram firmar um armistício que foi criado como uma medida temporária para assegurar o fim das hostilidades.

Hoje, 64 anos depois, os dois países seguem tecnicamentedar pra viver de apostas esportivasguerra, apesar da assinaturadar pra viver de apostas esportivasum armistício,dar pra viver de apostas esportivas1953, que determinou o cessar-fogo, porém não estabeleceu a paz.

Com a crescente hostilidade na região, e as tensões entre o líder norte-coreano, Kim Jong-un, e o presidente americano, Donald Trump, alguns especialistas acreditam que bastaria um errodar pra viver de apostas esportivascálculo para dar início a esta guerra.

"A zona desmilitarizada (que divide as duas Coreias) é uma das áreas mais fortemente armadas do mundo", disse à BBC David Maxwell, coronel aposentado do exército dos Estados Unidos e analista do Centrodar pra viver de apostas esportivasEstudos para Segurança da Universidadedar pra viver de apostas esportivasGeorgetown.

"O Norte tem um exército com 1,1 milhãodar pra viver de apostas esportivasmembrosdar pra viver de apostas esportivasserviço ativo e 70% das forças estão concentradas entre Pyongyang e a zona desmilitarizada", explica Maxwell, que ajudou a planejar uma resposta americana para uma potencial segunda invasão da Coreia do Norte ao Sul.

"O exército norte-coreano é enorme, disse o especialista. Eles têm uns 6 milhõesdar pra viver de apostas esportivasmembrosdar pra viver de apostas esportivassuas forçasdar pra viver de apostas esportivasreserva. Acredito que seja o quarto maior exército do mundo."

Errodar pra viver de apostas esportivascálculo

Maxwell considera que os recentes testes nucleares da Coreia do Norte e seus lançamentosdar pra viver de apostas esportivasmísseis aumentam cada vez mais a probabilidadedar pra viver de apostas esportivasum ataque preventivo dos Estados Unidos.

"Se Kim Jong-um pensar que estão preparando um ataque contra ele, pode ordenar seus comandantes para que iniciem uma guerra."

"Os comandantes norte-coreanos teriam ordens para abrir fogo empregando todadar pra viver de apostas esportivascapacidadedar pra viver de apostas esportivasartilharia e provocariam a maior destruição possível na Coreia do Sul."

oficiais da Coreia do Norte

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Legenda da foto, Desde o fim da guerra, as tensões na península nunca foram tão grandes

"Nas primeiras horas, haveria centenasdar pra viver de apostas esportivasmilharesdar pra viver de apostas esportivasdisparosdar pra viver de apostas esportivasprojéteis e lançamentosdar pra viver de apostas esportivasmísseis contra o Sul, principalmente dirigidos a Seul", disse o especialista.

E só seriam necessários alguns minutos para que esses projéteis chegassem até Seul.

Com 25 milhõesdar pra viver de apostas esportivaspessoas na capital e na área metropolitana, não seria uma tarefa fácil levar os habitantes até às áreas protegidas.

"As projeçõesdar pra viver de apostas esportivasvítimas no início do combate indicam que poderia haver 64 mil mortos somente no primeiro diadar pra viver de apostas esportivasuma guerra assim", disse David Maxwell.

"O níveldar pra viver de apostas esportivassofrimento que isso provocaria é algo que não podemos imaginar", completa.

O objetivo do governo norte-coreano, assim como fizeram nos anos 1950, seria mobilizar as forças até o sul e obrigar o governodar pra viver de apostas esportivasSeul a firmar a paz e permitir a unificação da península sob o controle da Coreia do Norte.

Esse foi o objetivo do confrontodar pra viver de apostas esportivas1950, quando eles não esperavam que os Estados Unidos fossem acudir a Coreia do Sul.

Desta vez, no entanto, não há dúvidasdar pra viver de apostas esportivasque Washington está totalmente disposto a intervirdar pra viver de apostas esportivasimediato no conflito para apoiar Seul.

Reforços

"Os Estados Unidos não permitiriamdar pra viver de apostas esportivasmaneira alguma que os norte-coreanos assumissem o controledar pra viver de apostas esportivasSeul", disse à BBC o professor Bruce Bechtol, do Departamentodar pra viver de apostas esportivasEstudos para a Segurança e a Justiça Criminal da Universidadedar pra viver de apostas esportivasAngelo State, no Texas, Estados Unidos.

"Na primeira semanadar pra viver de apostas esportivasconflito, nossos pilotos não poderiam dormir muito", afirma Bechtol, que foi um dos principais analistasdar pra viver de apostas esportivasassuntos do noroeste da Ásia do Pentágono.

"Nossa tarefa inicial seria usar toda nosso potencial aéreo para impedir que os norte-coreanos avancem, enquanto esperamos que chegue o armamento mais pesado na região."

Os aviõesdar pra viver de apostas esportivascombate, explica, se encarregariamdar pra viver de apostas esportivasbombardear as forças norte-coreanas enquanto se redobram os reforços da máquina militar americana na região.

Segundo Bechtol, nos primeiros minutos do ataque norte-coreano, seria enviado à região um vasto arsenal americano que se encontra espalhado pelo mundo.

Do Japão, do Texas edar pra viver de apostas esportivasvárias outras partes do globo, seriam enviados naviosdar pra viver de apostas esportivasguerra carregados com tanques, caminhões, veículos blindados, artilharia pesada e todo o materialdar pra viver de apostas esportivasguerra que seria necessário para uma missão como essa.

Zona desmilitarizada

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Legenda da foto, A zona desmilitarizada que divide as Coreias é uma das áreas mais fortemente armadas do mundo

Reunir todo esse equipamento militar na península coreana poderia demorar três semanas, e esse seria o momento decisivo do conflito.

"Os norte-coreanos só têm entre duas ou três semanasdar pra viver de apostas esportivassuprimentos, como munições, alimento, combustível, etc, para fazer a guerra", assegura Bechtol.

Assim, explica o especialista, o planodar pra viver de apostas esportivasguerra norte-coreano deve ser cumprir todos os seus objetivos nesse curto períododar pra viver de apostas esportivastempo, porque depois disso, eles ficariam sem sustento - inclusive faltaria alimento para maisdar pra viver de apostas esportivasum milhãodar pra viver de apostas esportivassoldados norte-coreanos."

Uma vez que o arsenal americano chegue à região,dar pra viver de apostas esportivasmissão seria fazer as forças norte-coreanas recuarem.

Essa também não seria uma tarefa fácil, disse Bruce Bechtol. O exército da Coreia do Norte hoje é 11 vezes maior do que era na guerradar pra viver de apostas esportivas1950.

Mas ainda assim, na opinião do especialista não existem dúvidasdar pra viver de apostas esportivasquem sairia vitorioso.

No entanto, uma vez que as forças norte-coreanas começarem a sucumbir diante dos ataques dos americanos, as coisas podem ficar ainda piores. A guerra poderia se tornar um conflito nuclear.

"Quando Kim Jong-un e seus cercadar pra viver de apostas esportivas5 mil aliados da elite norte-coreana que o apoiam se derem contadar pra viver de apostas esportivasque têm pouco tempo para sair do país, não teriam nenhuma razão para não usar mísseis nucleares e eliminar centenasdar pra viver de apostas esportivasmilharesdar pra viver de apostas esportivasamericanos."

"E esse é o cenário mais provável no qual a Coreia do Norte usaria esse tipodar pra viver de apostas esportivasmíssil que tem testado recentemente", garante o especialista da Universidadedar pra viver de apostas esportivasAngelo State.

Ainda assim, mesmo que armas nucleares não fossem usadas nessa possível guerra, o conflito na região seria sem precedentes.

E veríamos uma enorme perdadar pra viver de apostas esportivasvidas.

"Vou te falar os números prováveis: entre 300 mil e 400 mil mortos na primeira semana, tanto civis, quanto militares", disse Bruce Bechtol.

"E quem sabe uns 2 milhõesdar pra viver de apostas esportivasmortos depoisdar pra viver de apostas esportivastrês semanas."

Mas este não seria o fim. Porquedar pra viver de apostas esportivasum cenário semelhante, não seria permitido ao regime norte-coreano continuar e, diferente da primeira guerra realizada na décadadar pra viver de apostas esportivas1950, neste confronto eles realmente tentariam a reunificação da península.

guerra entre as Coreias

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Legenda da foto, A primeira guerra da Coreia deixou 3 milhõesdar pra viver de apostas esportivasmortos

A transição

O período mais complexo e caótico neste conflito seria a etapadar pra viver de apostas esportivastransição, segundo Balbina Hwang, professoradar pra viver de apostas esportivaspolítica e economia asiática da Universidadedar pra viver de apostas esportivasGeorgetown.

"E não podemos saber se a Coreia do Sul, por si própria, teria capacidadedar pra viver de apostas esportivasadministrar isso", diz ela, que trabalhou no Departamentodar pra viver de apostas esportivasEstado Americano e está analisando as consequências imediatasdar pra viver de apostas esportivasuma guerra.

"Estamos falandodar pra viver de apostas esportivasalgo entre 60 milhões, 70 milhõesdar pra viver de apostas esportivaspessoas que tentariam se mudar. Vamos lembrar que a metade dos 50 milhõesdar pra viver de apostas esportivassul-coreanos que vivem atualmentedar pra viver de apostas esportivasSeul e na área metropolitana."

"O instinto humano é fugir dos bombardeios e mísseis. Some-se a isso outros 20 milhõesdar pra viver de apostas esportivasnorte-coreanos que supostamente seriam 'liberados' e que também estariam se deslocando para o Sul."

"Entre eles haverá gente desesperada, faminta, e aqueles que foram treinados para combater estarão dispostos a qualquer coisa para sobreviver."

Claro que, como visto depois da guerradar pra viver de apostas esportivas1950, ambas as Coreias foram reconstruídas. Mesmo a Coreia do Norte, estando sob o regime mais isolado do mundo, conseguiu sobreviver.

Balbina Hwang acredita que, a longo prazo, seria possível que os países conseguissem a reunificação. O que é mais preocupante, diz ela, são os efeitosdar pra viver de apostas esportivascurto prazo.

Kim Jong-un

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Legenda da foto, Kim Jong-un tem feito diversas ameaças e deu ordem para testesdar pra viver de apostas esportivasmísseis intercontinentais recentemente

"A criança média sul-coreana,dar pra viver de apostas esportivas5 anosdar pra viver de apostas esportivasidade, é 9 cm mais alta do que a criança média norte-coreana da mesma idade", explica a especialista.

"Não há dúvidasdar pra viver de apostas esportivasque haveria enormes diferenças: os norte-coreanos são mais baixos, mais magros, mas o mais importante é que a faltadar pra viver de apostas esportivasnutrição afeta o desenvolvimento tanto físico quanto mental e emocional."

"Assim, não estamos só falandodar pra viver de apostas esportivasaltura, estamos falandodar pra viver de apostas esportivas20 milhõesdar pra viver de apostas esportivaspessoas que, durante 70 anos, não conseguiram se desenvolver da mesma maneira que seus vizinhos do sul."

E a especialista conclui: "Isso teria enormes consequências no momentodar pra viver de apostas esportivasfazer a reunificação dos povos, que há muito tempo foram uma só cultura e uma só sociedade."

Esse cenário, no entanto, não inclui a possibiliadedar pra viver de apostas esportivasa China ou a Rússia intervirem nesta guerra do lado norte-coreano.

Sendo asism, a resposta para a pergunta 'como seria uma nova guerra na península coreana?' só pode ser uma: assustadora.

*Este texto foi publicado originalmentedar pra viver de apostas esportivasjulho e atualizado nesta quarta-feira, 29dar pra viver de apostas esportivasnovembro, após o último teste norte-coreano.