8 questões-chave para entender o plano do Reino Unido para o Brexit, a saída da União Europeia:apostar grátis
Confira os principais pontos do plano, segundo o pronunciamentoapostar grátisMay e o que foi divulgado até agora pelo governo.
1. Abandono do mercado único
O mercado comum tem como objetivo facilitar o comércio entre os países que pertencem à União Europeia.
Permite a livre circulaçãoapostar grátismercadorias, trabalhadores, serviços e capitais, sem barreiras, como se todo o bloco fosse um país único.
Como membro da União Europeia, o Reino Unido tem direito pleno ao mercado único, e grande parte do debateapostar grátistorno do Brexit se focou no que vai ocorrer quando o país abandoná-lo.
Alguns países que não pertencem ao bloco, como a Noruega, têm acordos que lhes permitem participar do mercado único, se cumprirem determinadas condições.
No pronunciamentoapostar grátisterça-feira, Theresa May disse que o Reino Unido não pode continuar como membro do mercado único depoisapostar grátissair da União Europeia.
Segundo ela, se permanecesse no bloco, o país teriaapostar grátisaceitar as normas e regulamentos da União Europeia e submeter-se ao Tribunalapostar grátisJustiça Europeu.
May disse que o Reino Unido buscará um novo "acordoapostar grátislivre comércio global", que lhe dê "o maior acesso possível" ao mercado único.
O acordo pode conter "elementos" dos tratados atuais, acrescentou ela, citando o comércioapostar grátisautomóveis e serviços financeiros como exemplos.
2. Novo acordoapostar grátisunião aduaneira
Como membro da União Europeia, o Reino Unido também participa atualmenteapostar grátissua união aduaneira.
Uma união aduaneira é um acordo entre países que se comprometem a não impor tarifas sobre os bensapostar grátiscada um.
Também concordamapostar grátisestabelecer barreiras externas comuns aos produtos procedentesapostar grátispaísesapostar grátisfora do bloco.
O estabelecimentoapostar grátisbarreiras externas comuns é o que distingue uma união aduaneiraapostar grátisuma zonaapostar grátislivre comércio, na qual os membros podem fixar as próprias tarifas para as mercadorias ao redor do mundo.
May especificou que o Reino Unido vai abandonar a união aduaneira da União Europeia, mas disse querer firmar "um acordoapostar grátisunião aduaneira" com o bloco europeu.
"Não tenho uma posição preconcebida sobre se isso significa que devemos chegar a um acordo aduaneiro completamente novo, nos tornarmos um membro associado da união aduaneiraapostar grátisalguma maneira ou continuar sendo signatárioapostar grátisalguns elementos da mesma".
Os 28 Estados-membros da União Europeia fazem parte da união aduaneira da União Europeia, mas o bloco também tem acordos separadosapostar grátisunião aduaneira com outros países.
3. Restrição à imigração
O governo britânico deixou claro que haverá restrições à imigração da União Europeia ao Reino Unido como resultado do plebiscito.
"A mensagem do povo britânico antes e durante a campanha do plebiscito foi clara: o Brexit deve significar controlar o númeroapostar grátispessoas que chega ao Reino Unido da Europa e isso é o que faremos", afirmou May.
Mas ela ainda não confirmou como isso será feito e qual tipoapostar grátissistema será adotado.
Durante o plebiscito, os partidários do Brexit propuseram um sistema "baseadoapostar grátispontos", semelhante ao usado atualmente na Austrália.
Mas esse modelo, pelo qual as solicitaçõesapostar grátisresidência se baseariamapostar grátiscompetências, foi refutado por May.
Segundo ela, o sistema não dá controle suficiente ao governo.
Uma alternativa, mencionada pela ministro do Interior, Amber Rudd, é exigir que os imigrantes tenham um vistoapostar grátistrabalho antesapostar grátispoder trabalhar no Reino Unido.
Atualmente, qualquer cidadãoapostar grátisum país-membro da União Europeia pode trabalhar no país livremente.
O governo britânico disse que está considerando todas as possibilidades.
4. E os que já vivem no Reino Unido? E os britânicos espalhados pela União Europeia?
O destino dos cidadãos da União Europeia que vivem atualmente no Reino Unido - assim como o dos cidadãos britânicos espalhadosapostar grátisoutros países do bloco - se tornou outro ponto-chave do Brexit.
O governo declarou repetidamente que o Reino Unido não pode se comprometer a respeitar o direitoapostar grátispermanência dos cidadãos da União Europeia sem assegurar um acordo recíproco para os britânicos que vivemapostar grátisoutros países do bloco.
"Já disseapostar grátisvárias ocasiões que espero ser capazapostar grátisgarantir o status (deles) aqui no Reino Unido, mas necessitamos reciprocidade", disse May à Câmara dos Comuns (equivalente à Câmara dos Deputados brasileira) no mês passado.
Em seu pronunciamentoapostar grátisterça-feira, ela afirmou que muitos países querem um acordo desse tipo, mas "um ou dois não", e pediu uma resolução o mais breve possível.
5. Voto do Parlamento
"Submeterei o acordo final entre o Reino Unido e a União Europeia à votação nas duas câmaras do Parlamento (Câmara dos Comuns e Câmara dos Lordes, equivalentes no Brasil à Câmara dos Deputados e ao Senado), antesapostar grátisentrarapostar grátisvigor", prometeu May.
Depoisapostar grátisseu pronunciamento, o secretário responsável pelo Brexit, David Davis, disse aos parlamentares que o Reino Unido abandonará a União Europeia, independente do resultado da votação.
Espera-se que nos próximos dias a Suprema Corte do Reino Unido determine se o governo pode invocar o artigo 50 do Tratadoapostar grátisLisboa para dar início ao Brexit sem a aprovação do Parlamento.
6. Prazo correndo, processo gradual
O governoapostar grátisTheresa May estabeleceu o fimapostar grátismarço como data limite para invocar o artigo 50 do Tratadoapostar grátisLisboa, marcando o início do processoapostar grátissaídaapostar grátisum país do bloco comum.
A partirapostar grátisentão, seriam contados dois anos para que o processo seja finalizado.
Nesse período, o Reino Unido pretende negociar as condiçõesapostar grátissua saída da União Europeia.
O governo insistiu que nem uma decisão pendente da Suprema Corte nem a agitação política na Irlanda do Norte atrasarão o calendário do Brexit.
Há rumoresapostar grátisque o Reino Unido e a União Europeia firmariam um acordo provisório antesapostar grátisas condições finais serem estabelecidas.
No pronunciamentoapostar grátisterça-feira, May disse que não haverá "um statusapostar grátistransição ilimitado", que deixe o Reino Unidoapostar grátisalgum "tipoapostar grátispurgatório político permanente".
No entanto, propôs um processoapostar grátis"implementação gradual" depoisapostar grátiso acordo ter sido alcançado, para permitir que cada elemento dele seja introduzido.
7. Contribuição ao orçamento da União Europeia
Fora do mercado único, o país não fará mais "aportes volumosos" ao orçamento da União Europeia, disse Theresa May.
Mas,apostar grátisalgumas circunstâncias, teráapostar grátisrealizar alguma "contribuição adequada" para participar dos planos europeus, acrescentou a premiê.
"Mas o princípio é claro: os dias das grandes contribuições anuais do Reino Unido à União Europeia vão terminar".
8. Financiamento da União Europeia para o Reino Unido
Mas o que acontecerá com os financiamentos da União Europeia concedidos ao Reino Unido?
Sabe-se que, enquanto o país permanecer no bloco, todos os direitos e deveres vão continuar.
Isso significa que o Reino Unido continuará contribuindo para o orçamento da União Europeia nesse período.
Em agosto do ano passado, o Tesouro britânico disse que respaldaria os projetos financiados pelo bloco firmados antes da declaraçãoapostar grátisoutono (23apostar grátisnovembro).
O financiamento agrícola proporcionado pela União Europeia ao Reino Unido também vai continuar até 2020.