Quem é a mulher que desafiou Brexit na Suprema Corte?:bet365 em quem apostar
bet365 em quem apostar Antesbet365bet365 em quem apostarquem apostardesafiar a decisão do governo britânicobet365bet365 em quem apostarquem apostariniciar as negociações pela saída da União Europeia na Alta Corte do Reino Unido, a gestorabet365bet365 em quem apostarquem apostarinvestimentos e advogada Gina Miller já havia sido chamadabet365bet365 em quem apostarquem apostar"viúva negra" e "uma desgraça" para os negócios por contabet365bet365 em quem apostarquem apostarsuas campanhas a favor da transparência na gestãobet365bet365 em quem apostarquem apostarfundosbet365bet365 em quem apostarquem apostarinvestimentosbet365 em quem apostarLondres.
"Eu me mantive firmebet365 em quem apostarrelação ao que acredito, e por isso acabei me tornando impopular", disse. "Mas isso não é sobre ser ou não popular, é sobre fazer a coisa certa."
Com essa mesma postura, ela liderou a campanha para que fosse do Parlamento, e não do governo, a palavra final sobre a ativação do artigo 50 do Tratadobet365bet365 em quem apostarquem apostarLisboa, que dá início ao chamado Brexit, a saída da Grã-Bretanha da UE.
E novamente foi alvobet365bet365 em quem apostarquem apostarofensas e até ameaçasbet365bet365 em quem apostarquem apostarmorte.
Com a vitória na quinta-feira - quando a Corte decidiu que o paísbet365bet365 em quem apostarquem apostarfato não pode iniciar o Brexit sem aprovação parlamentar - Gina voltou a ouvir críticas.
Nas redes sociais, muitos a chamarambet365bet365 em quem apostarquem apostar"vadia rica" e perguntaram: "quem você acha que é?"
Mas, afinal, quem é ela?
'Determinada'
Gina tem 51 anos é uma gestorabet365bet365 em quem apostarquem apostarinvestimentos e filantropa que nasceu na Guiana e cresceu na Grã-Bretanha. Em 2009, foi um das fundadoras da firmabet365bet365 em quem apostarquem apostarinvestimento SCM Private.
Umbet365bet365 em quem apostarquem apostarseus projetos da época foi a criação da Fundação True and Fair (verdadeiro e justo), que faz campanhas pela transparência e por uma análise mais detalhada da indústriabet365bet365 em quem apostarquem apostargestãobet365bet365 em quem apostarquem apostarfundos, alémbet365bet365 em quem apostarquem apostarfinanciar organizações menores com os mesmos ideais.
Segundo ela, essa iniciativa fez que com muitos nesse setor a criticassem. Em uma entrevista ao Financial Times, ela lembrabet365bet365 em quem apostarquem apostaruma ocasiãobet365 em quem apostarque questionou três homens que estavam a encarando durante uma confraternização.
"Uma deles respondeu dizendo que eu era uma desgraça e que minha luta causaria a falênciabet365bet365 em quem apostarquem apostartoda a City", disse ela,bet365 em quem apostarrelação ao distrito financeirobet365bet365 em quem apostarquem apostarLondres.
Alémbet365bet365 em quem apostarquem apostarGina, o outro cidadão britânico na base do processo é o cabelereiro nascido no Brasil Deir dos Santos. O grupo People's Challenge - apoiado por uma campanhabet365bet365 em quem apostarquem apostarfinanciamento coletivo - também está na ação.
A gestora vive no Reino Unido desde os 10 anosbet365bet365 em quem apostarquem apostaridade, quando foi enviada pelos pais para estudarbet365 em quem apostarum prestigiado internato. Mas fugiu da escola após sofrer bullying - uma experiência que a marcou. "Isso me tornou uma pessoa muito determinada desde muito nova", disse elabet365 em quem apostarentrevista ao jornal Times.
Gina disse ainda que as pessoas que a apoiam o fazembet365bet365 em quem apostarquem apostarmaneira discreta, por temerem retaliações. Questionada pelo jornal The Guardian sobre achar que um homem branco receberia o mesmo graubet365bet365 em quem apostarquem apostarinsultos e manifestaçãobet365bet365 em quem apostarquem apostaródio que ela vem enfrentando, ela riu.
"Não. É claro que não."
Mas a gestora afirma que não se intimida fácil. "Sou assim, essa é a minha natureza. Tendo a me erguer e não me calar quando vejo algo disfuncional acontecendo."
Muito além do Brexit
Para Gina, apenas o Parlamento pode tomar uma decisão que leva à perdabet365bet365 em quem apostarquem apostarseus direitos diante da lei europeia.
Mas ela deixou claro quebet365bet365 em quem apostarquem apostarintenção não é reverter o resultado do referendo, mas sim escrutinar os detalhes do Brexit. Entre eles, cita pontos como "de que maneira vamos sair, como eles vão negociar, as direções que o governo vai tomar".
"O que estamos dizendo é algo muito simples: não dá para se ter as duas coisas. Você não pode falar sobre recuperar a soberania do Parlamento e estar no controle, mas ao mesmo tempo ignorar isso", disse a advogadabet365 em quem apostarentrevista à BBC.
Ela também disse quebet365bet365 em quem apostarquem apostardecisão vai muito além do Brexit. "Esse caso é muito mais vital do que isso. É sobre qualquer governo, qualquer primeiro ministro, no futuro ter o poderbet365bet365 em quem apostarquem apostartirar poderes da população sem consultar o Parlamento", disse.
"Não podemos ter democracia dessa maneira. Isso não é uma democracia, isso é quase uma ditadura."
A decisão da Alta Corte vaibet365bet365 em quem apostarquem apostarencontro aos planos da primeira-ministra, Theresa May,bet365bet365 em quem apostarquem apostariniciarbet365 em quem apostarmarço as negociações formaisbet365bet365 em quem apostarquem apostarretiradabet365 em quem apostarresposta ao resultado do plebiscitobet365bet365 em quem apostarquem apostarjunho,bet365 em quem apostarque o Brexit foi aprovado pela maioria dos britânicos - ainda quebet365 em quem apostarum resultado apertado, com 48,1% votando pela permanência na UE.
O veredito promete criar polêmica, pois a maioria esmagadora dos 650 deputados britânicos se declarou favorável à permanência britânica no bloco, incluindo muitos integrantes do partido do governo, o Conservador.