'Meu filho me deu um colaresportes virtuais betdiamantes e depois se juntou ao Estado Islâmico':esportes virtuais bet
"O Islã é parte do nosso dia a dia", disse Nicola. "Nós rezamos e jejuamos, mas não vamos muito além disso. Minha família não é muçulmana e eu tenho uma ligação forte com meus irmãos, então acredito que é importante ser um pouco liberal e aberto quando o assunto é a fé. Eu sempre falei com meus filhos sobre o fatoesportes virtuais betminha família não ser muçulmana. Era importante para mim que eles percebessem que podiam fazer parteesportes virtuais betuma comunidade muçulmana, mas que iriam conviver com pessoas que não eram muçulmanas."
Quando criança, Rasheed jogava futebol e lutava caratê. Mais tarde, optou por começar um curso técnico e foi ser aprendizesportes virtuais beteletricista - tinha adrenalina demais para ficar o dia todo numa salaesportes virtuais betaula na faculdade. Ele dizia sonharesportes virtuais better seu próprio negócio.
Aos poucos, foi se interssando por política e religião e mostrou querer expressar seus próprios pontosesportes virtuais betvista. Na família Benyahia, ele cresceu seguindo as preces tradicionaisesportes virtuais betsexta-feira com o pai - mas elas eram muito mais um evento social do que religioso.
A mudança dele veioesportes virtuais bet2014. Seus pais perceberam uma alteração na forma como Rasheed via o mundo, mas creditavam isso à transição natural do "menino" para o "homem" que estava se tornando. O garoto se afastou da mesquita local dizendo à família que queria frequentar outra, com mais gente jovem.
Depois, do nada, chegou a perguntar àesportes virtuais betmãe se ela poderia encurtar suas calças - um sinalesportes virtuais betobservância religiosa. Ela até estranhou, mas não deu muita bola.
"Como uma pessoa que se converteu, eu não sabia tantas coisas sobre as tradições", disse Nicola. "Sou muito ocidental e criei meus filhos assim."
"De alguma forma sabia que algo estava mudando nele. Meu marido e eu estávamos passando por um período difícil - qualquer casamento longo tem esses altos e baixos. Mas acho que isso mexeu com Rasheed e ele estava tentando achar um lugar onde se encaixaria melhor."
Nicola notou também que seu filho se tornara mais introvertido. Ele não queria mais compartilhar seus sentimentos - e estava mais agressivoesportes virtuais betalgumas situações.
Naquele ano,esportes virtuais bet2014, a família viajouesportes virtuais betférias para a Turquia, e o grande assunto ali era a guerra civil na vizinha Síria. Naquele verão, a foco estava sobre um homem com aparência austera falando para as massas: Abu Bakr al-Baghdadi, que se proclamava líder, ou califa,esportes virtuais betum grupo chamado "Estado Islâmico".
Para muitos, o surgimento desse grupo era apenas mais um capítuloesportes virtuais betuma guerra civil que parecia interminável.
Mas para muitos muçulmanos, principalmente os mais jovens, o Estado Islâmico parecia ter um forte apelo.
Àquela altura, vários soldados estrangeiros já haviam atendido o chamado para a jihad (guerra santa), partindoesportes virtuais betmassa para a região. Quanto mais aumentava o contingente da organização, mais combatentes aderiam, incluindo centenas do Reino Unido.
Mas como Baghdadi conseguiu recrutar tanta gente? Basicamente, usando a narrativa do "nós contra eles" misturada a slogans religiosos retirados do contexto original. Centenasesportes virtuais betjovens do mundo inteiro, curiosos e insatisfeitos com o que ouviamesportes virtuais betcasa, encontravam ali respostas a seus anseios. Ainda mais depois que a máquina do Estado Islâmico ganhou força na internet e as redes sociais.
Respostas
Nicola lembra que Rasheed mostrou grande interesse pelo grupo.
"Algo havia sido inflamadoesportes virtuais betRasheed", disse Nicola, dizendo que o filho reclamava sobre a matançaesportes virtuais betinocentes na Síria e dizia que alguém tinha que fazer alguma coisa.
Eles respondiam dizendo que havia muito a ser feito dali mesmo, do Reino Unido, para ajudar, por meioesportes virtuais betcaridade, campanhas e pressão política.
Mas alguns meses depois, por volta do Ano Novoesportes virtuais bet2015, essas demandas sumiram.
"De repente, ele não tinha mais opinião sobre nada. Simplesmente parou."
"Eu falei sobre isso com meu marido e pensei: finalmente, ele saiu dessa fase. Me senti aliviada, graças a Deus."
Presente
O humoresportes virtuais betRasheed havia mudado. Tanto que surpreendeu a mãe com um presente extraordinário. Morando com os pais desde que havia começado o trabalhoesportes virtuais betaprendiz, o jovem havia economizado um dinheiro. E o gastouesportes virtuais betum colaresportes virtuais betdiamantes para Nicola, que deu com um bilhete: "Não importa quanto ouro ou quantas pedras preciosas são usadas. Elas nunca serão o bastante para mostrar quão preciosa você é para mim."
Na sexta, dia 29esportes virtuais betmaioesportes virtuais bet2015, Rasheed saiuesportes virtuais betcasa cedo como sempre - e não era esperadoesportes virtuais betvolta até tarde. Depois do trabalho, ele iria encontrar com amigos, ir à mesquita para as preces, depois ir à casaesportes virtuais betum deles à noite. Às vezes o próprio pai iria buscá-lo, mas isso não aconteceria antesesportes virtuais bet10 da noite.
Nicola não conseguia ver nadaesportes virtuais betanormal naquele dia até que seu marido tentou contatar Rasheed. E nada. Talvez o celular estivesse sem bateria, pensaram. Ligaram, então, para os amigos dele. Nada também, eles não o tinham visto o dia todo.
"Eu fiqueiesportes virtuais betpânico", conta Nicola. "Achei que ele tivesse sido assaltado, que estivesse sangrando largadoesportes virtuais betalgum lugar. Quando se atrasava 10 minutos, ele ligava para me dizer onde estava."
Ao checar o WhatsApp, perceberam que o celularesportes virtuais betRasheed ainda estava online. Tentaram ligar para ele novamente.
"Recebi uma mensagemesportes virtuais betque ele dizia que estava com um amigo. E respondi que sabia que ele não estava com amigos, porque já havíamos checado. Aí o celular morreu. Eu não estava convencidaesportes virtuais betque era ele. Achei que alguém tivesse roubado seu celular."
Quando os pais ligaram para a polícia para relatar o desaparecimento do filho, o policial tentou acalmá-los dizendo que isso era normal, que jovens "desapareciam" por algumas horas e depois voltavam.
"Provavelmente ele está com uma namorada secreta ou algo do tipo. Ele vai voltar", disseram.
Checaram os hospitais. Nada. Checaram com os amigos deleesportes virtuais betnovo. Nada.
E quando chegou o fimesportes virtuais betsemana, nada fazia sentido. Ninguém dormiu. O sábado veio e foi embora, assim como o domingo. Segunda era diaesportes virtuais bettrabalho - e, ainda assim, nada do rapaz aparecer.
Foi então que veio a mensagem. "Eu estou bem, seguro eesportes virtuais betboas mãos, por favor não se preocupem comigo. Peço desculpas, ficarei sem telefone por 30 dias, mas por favor saibam que eu nunca colocaria ninguém nisso se não soubesse a recompensa. Eu peço a Alá para protegê-los e recompensá-los com o melhor dos paraísos. Por favor não se preocupem. Eu amo vocês mais do que nunca."
Nicola ordenou que Rasheed lhe dissesse onde estava. Ele não respondeu mais e a conexão foi perdida. Mas no fundo, ela já sabia. Ela acompanhava as notícias sobre jovens desaparecendoesportes virtuais betBirmingham para viver suas "fantasiasesportes virtuais betvídeo game"esportes virtuais betum campoesportes virtuais betbatalha no deserto.
Síria
Ela sabia que ele estava na Síria. Na mensagem, Rasheed havia dito que ficaria sem celular por 30 dias, mas demorou mais que o dobro disso para ligar novamente.
Quando voltaram à polícia depois disso, a coisa foi diferente. Em poucos minutos, estavam frente a frente com os oficiais da Unidade AntiTerrorismo.
Não era o primeiro caso do tipo que aparecia por lá. Rasheed havia seguido um "roteiro" já comum e bem conhecido por eles. O garoto desapareceuesportes virtuais betum diaesportes virtuais betque sabia queesportes virtuais betfalta não seria notada por algumas horas para aumentar as chancesesportes virtuais betconseguir chegar até a Turquia sem ser notado.
Ele cruzou a fronteira - e provavelmente teve a ajudaesportes virtuais betcontrabandistas que apoiam o EI para isso - e obteve permissão para fazer o contato comesportes virtuais betfamília confirmando que estava bem eesportes virtuais betsegurança, antesesportes virtuais betser enviado para um acampamento para treinamento militar e doutrinação. Seu celular foi retirado dele.
Segundo a polícia, os soldados recrutados para lutar na Síriaesportes virtuais betgeral viajamesportes virtuais betgrupo - então poderia haver outros preparados para sair. Isso pode ser enquadrado como terrorismo: quando uma pessoa pegaesportes virtuais betarmas para se juntar a uma guerra civil fora do país. Os policiais tinham o deveresportes virtuais betfazer o que estivesse ao seu alcance para prevenir que outros jogassem fora suas vidas.
Cercaesportes virtuais betdezenasesportes virtuais betpoliciais foram vasculhar a casa da família. Eles procuraram por pistasesportes virtuais betpapéis, gavetas, camas, tudo.
"Não havia nada que estivesse faltando no seu quarto. As roupas sujas ainda estavam no chão,esportes virtuais betescovaesportes virtuais betdente ainda estava ali. A única coisa que não estava ali eram as calças e outros equipamentos que usava para trabalhar", disse a mãe.
Algumas semanas depois, a polícia bateu na porta com novidades: eles haviam identificado Rasheedesportes virtuais betimagensesportes virtuais betcâmerasesportes virtuais betsegurança.
"Na imagem do aeroporto, ele estava usando roupas diferentes, estava usando um casacoesportes virtuais betlã, tinha uma mala e usava chinelos antigos, que ele tinha desde os 17 anos. Eu não sei como seus pés couberam nesses chinelos."
Depoisesportes virtuais better saídoesportes virtuais betcasa naquele fatídico dia, Rasheed parouesportes virtuais betum caixa eletrônico, depois pegou um trem para o aeroporto. À tarde, ele já estava voando rumo à Turquia.
Radicalização
Mas como ele havia se tornado tão radical?
Nicola foi lembrando como Rasheed começou a mudar -esportes virtuais betmaneira sutil, mas constante, a partiresportes virtuais bet2014. A família havia tido discussões sobre o califado e a guerra civil na Síria. Eles ouviram o jovem dizer que "algo precisava ser feito para ajudar".
Mas havia mais. Ele havia falado sobre começar a frequenter círculosesportes virtuais betestudo sobre o Islamismoesportes virtuais betlugares bem longeesportes virtuais betcasa. Além disso, também mencionou que gostariaesportes virtuais betparticipar da chamada "dawah" na cidade - é o tipoesportes virtuais betdivulgação da religião islâmica que acontece nas ruas com homens e mulheres distribuindo leituras muçulmanas. É uma formaesportes virtuais bettrabalho missionário para converter outras pessoas ao Islã.
Existem dois tiposesportes virtuais betdawah, porém. Um deles é bem similar às pregaçõesesportes virtuais betgrupos cristãos nas ruas. O segundo, no entanto, é mais ligado a grupos extremistas politizados, que usam o discurso retórico do "nós e eles".
A família havia questionado esse desejoesportes virtuais betRasheedesportes virtuais betparticipar desses eventos sem saber com quem ele estaria se envolvendo ou o que essas pessoas representavam e até mesmo onde elas poderiam levar seu filho. Depoisesportes virtuais betalgumas discussões, ele pareceu ter aceitado o conselho.
Mas não foi isso que aconteceu.
Foi ficando cada vez mais claro que, durante 2014, Rasheed esteve quebrando a cabeça para descobrir o que poderia fazer sobre a Síria. Mas os pais viram esse momento como apenas uma fase passageiraesportes virtuais betrevoltaesportes virtuais betadolescente.
Nicola acredita agora que seu filho resolveu ir para a Síria no Ano Novoesportes virtuais bet2015, justamente quando a presenteou com o colaresportes virtuais betdiamantes. "Acho que esse era um presenteesportes virtuais betdespedida para mim. Acho que ele já havia tomado a decisãoesportes virtuais betir - e esse era seu jeitoesportes virtuais betdizer isso."
"E a tranquilidade dele, eu entendo agora. É uma das táticas dos recrutadores. Eles dizem aos soldados para evitar tensões, para não chamarem a atenção e para apenas aceitarem o que seus pais queriam."
Contato
Quando cruzou a fronteira para a Síria, Rasheed prometeu que entrariaesportes virtuais betcontato com os pais novamenteesportes virtuais bet30 dias. Passaram-se 64. A família estava vivendo um tormento. Foi então que no dia 4esportes virtuais betagosto, ele ligou para a mãe.
Mesmo furiosa, ela evitou brigar com o garoto, quis apenas conversar com Rasheed, na esperançaesportes virtuais betconvencê-lo.
Nas semanas que se seguiram, ela buscou ajudaesportes virtuais betum especialista alemão que a aconselhou sobre como falar com o filho quando ele a procurasse.
Rasheed e Nicola conversavam frequentemente, por mensagem e por telefone. Nicola perguntava se ele estava bem e evitava questioná-lo coisas específicas sobre o EI. Ela não desafiava seu pensamento. Apenas conversava com seu filho como se ele tivesse se mudado para uma outra cidade, como se tivesse ido para a universidade.
Ele contava sobre a vidaesportes virtuais betRaqqa (a autodenominada "capital" do EI), retratando a rotina como se fosse normal. Não falava sobre qualquer barbaridade do EI. Mas conversava sobre seus inimigos.
Rasheed falou também com seu paiesportes virtuais betalgumas ocasiões, mas ele fez a pergunta que Nicola não queria fazer: quando ele iria para o combate? Rasheed não sabia, estava esperando ser convocado.
Quando Rasheed deixou escapar paraesportes virtuais betmãe que um líder do EI havia feito uma propostaesportes virtuais betencontrar uma noiva jihadista para ele - uma adolescente da Argélia -, Nicola precisou se segurar para não dizer nada.
"Ele chegou a me perguntar o que eu achava disso e eu lembro ter dito: agora você quer saber minha opinião? Você está na Síria, você tomouesportes virtuais betdecisão e agora vem me perguntar minha opinião?"
"Apesaresportes virtuais betele ter tomado essa decisão gigantescaesportes virtuais bethomem, ele ainda era aquele menino que precisava pedir permissão para a mãe. Ele estava mais nervoso com o fatoesportes virtuais betconhecer a garota do que com a ida para o combate."
Combate
Em setembro, quatro meses depoisesportes virtuais betsua chegada à Síria, Rasheed anunciou que ficaria "offline"esportes virtuais betnovo - desta vez por um mês. Todo mundo achou que ele estava sendo levado para o combate. Mas quando ele retomou o contato, sete semanas depois, algo havia mudado.
Rasheed admitiu ao seu pai que havia ido "visitar Bashar al-Assad (presidente da Síria)" - um código para dizer que participouesportes virtuais betum ataque às forçasesportes virtuais betgoverno sírias. Ele esteveesportes virtuais betum bunker e presenciou algumas mortes.
No fimesportes virtuais betoutubro, Rasheed usou o Skype para falar com seu pai eesportes virtuais betmãe ao mesmo tempo. Ele havia perdido peso. A conversa foi leve, eles sorriram bastante um para o outro. E então ele confirmou que estava recebendo ordens para ir à mesquita centralesportes virtuais betRaqqa, o pontoesportes virtuais betencontro para os combatentes estrangeiros.
No dia seguinte, Rasheed tentou ligar para Nicola, que estava no trabalho. Ele começou a entraresportes virtuais betpânico, mandou mensagens para o pai e as irmãs perguntando sobre a mãe.
Nicola conseguiu sair do trabalho e falar com ele ao telefone. Depois da conversa, ela enviou uma mensagem dizendo que eles se encontrariam novamente um dia. Os tracinhos azuis do Whatsapp indicavam que o garoto havia lido.
Na sexta-feira, dia 20esportes virtuais betnovembro, veio a notícia. Rasheed havia sido morto pertoesportes virtuais betSinjar, uma posição-chave do EI na fronteira com o Iraque. Ele foi atingido por estilhaçosesportes virtuais betum ataqueesportes virtuais betdrones.
Um combatente jihadista ligou para comunicar a morte. Ele falou rapidamente com Nicola, apenas confirmando a morteesportes virtuais betseu filho. E não usou o nome realesportes virtuais betRasheed, mas sim seu nome no EI, o "Mártir", Abu Huraira Albritani.
Ação
Faz um ano que Rasheed Benyahia morreu. O Estado Islâmico está sofrendo revezes no Iraque e na Síria - e muitos prevêemesportes virtuais betimplosão.
Nicola quer usar a morteesportes virtuais betseu filho para prevenir que outras mães sofram o que ela sofreu. A ideologia jihadista está viva e outros grupos continuarão a fazer o recrutamentoesportes virtuais betsoldados, mesmo se o EI sucumbir.
Por isso, Nicola está lançando o "Famílias pela Vida", um braço britânico para a rede que o especialista alemão que a ajudou, Daniel Koehler, criou para "desradicalizar" extremistas. Ela está buscando outras pessoas que passaram por situações similares àesportes virtuais betsua família para que possam trabalhar juntos desafiando o extremismoesportes virtuais bettodas as formas.
A ideia é contar suas histórias, mostrar aos jovens para onde a rota do extremismo pode levar, estimulá-los a pensar por si próprios.
Rasheed Benyahia já foi um garoto alegre, que ria o tempo todo e vivia uma vida tranquilaesportes virtuais betBirmingham. Ele morreu como um jihadista. Quando viajou para a Síria, já se sabia que o EI estuprava mulheres, executava reféns e assassinava muçulmanos inocentes que não concordavam com eles.
Mas então Rasheed apenas recebeu o que mereceu?
"As pessoas chegaram a me dizer isso. Sim, ele tomouesportes virtuais betdecisão. Foi lá e arcou com as consequências. Se eu conseguisse recuperá-lo, eu já havia dito à polícia que ele deveria ser punido. Era preciso que pagasse pela decisão que havia tomado."
Mas, ao mesmo tempo, ela diz que uma punição não é o suficiente. É preciso haver um esforço conjunto para acabar com esse movimento que sugava as pessoas para o culto à morte e ao jihadismo, diz ela.
"Nós chamamos o que aconteceu com Rasheedesportes virtuais betradicalização, mas é algo muito similar ao aliciamento", disse Nicola. "Sua vulnerabilidade foi manipulada por trásesportes virtuais betuma ideia: 'existe um califado e, se você não fizer essa jornada, você não é um fiel, não é um bom muçulmano'."
Nicola já começou seu trabalho e agora usa todas as oportunidades que pode para falar aos jovens sobre isso.
"Se não começarmos a falar com a nossa juventude, com nossos jovens, eles irão procurar essas respostas lá fora. Os recrutadores estão esperando."
"Meu filho foi uma vítima. Eu me recuso a ser uma vítima do EI. Temos que começar a falar sobre isso."