A evolução do deepfake, futuro da criaçãovbet irelandconteúdo:vbet ireland

O 'deepfake'vbet irelandKim Joo-Ha

Crédito, MBN

Legenda da foto, Os telespectadores sul-coreanos foram informadosvbet irelandantemão sobre o 'deepfake'vbet irelandKim Joo-Ha, reproduzido aqui

Os espectadores foram informadosvbet irelandantemãovbet irelandque isso iria acontecer, evbet irelandacordo com a imprensa sul-coreana, a reação do público foi variada.

Enquanto algumas pessoas ficaram surpresas com o quão realista era, outras disseram que estavam preocupadas que a verdadeira Kim Joo-Ha pudesse perder o emprego.

A MBN afirmou que continuaria a usar deepfake para algumas notíciasvbet irelandúltima hora, enquanto a empresa por trás da tecnologiavbet irelandinteligência artificial — a sul-coreana Moneybrain — anunciou que estaria procurando outros compradores na China e nos EUA.

Quando a maioria das pessoas pensavbet irelanddeepfakes, elas imaginam vídeos falsosvbet irelandcelebridades.

De fato, pouco tempo depois deste deepfake sul-coreano, um vídeo falso — mas muito realista — do ator Tom Cruise foi destaque no noticiário no mundo todo quando apareceu no TikTok.

Perfil no TikTok que postou o deepfakevbet irelandTom Cruise

Crédito, Reprodução/TikTok

Legenda da foto, O vídeo 'deepfake'vbet irelandTom Cruise acabou sendo removido do TikTok, mas a conta que postou permanece lá

Apesar das conotações negativasvbet irelandtorno do termo coloquial deepfake (as pessoas geralmente não querem ser associadas à palavra "fake"), a tecnologia está sendo cada vez mais usada comercialmente.

Mais diplomaticamente chamadosvbet irelandvídeos gerados por inteligência artificial, ou mídia sintética, seu uso está crescendo rapidamentevbet irelandalgumas áreas, comovbet irelandnotícias, entretenimento e educação — e a tecnologia se tornando cada vez mais sofisticada.

Um dos primeiros adeptos foi a Synthesia, companhia com sedevbet irelandLondres que cria vídeosvbet irelandtreinamento corporativo com inteligência artificial para empresas, como o grupovbet irelandpublicidade global WPP e a consultoriavbet irelandnegócios Accenture.

"Este é o futuro da criaçãovbet irelandconteúdo", diz o executivo-chefe e cofundador da Synthesia, Victor Riparbelli.

Para fazer um vídeo gerado por inteligência artificial usando o sistema da Synthesia, você simplesmente escolhe entre vários avatares, digita a palavra que deseja que eles digam e pronto.

Plataformavbet ireland'deepfake' da Synthesia

Crédito, Synthesia

Legenda da foto, Os usuários da plataforma da Synthesia podem escolher entre vários avatares

Riparbelli diz que isso significa que as empresas globais podem facilmente fazer vídeosvbet irelanddiferentes idiomas — para cursosvbet irelandtreinamento internos, por exemplo.

"Digamos que você tenha 3 mil trabalhadoresvbet irelandarmazém na América do Norte", diz ele. "Alguns falam inglês, mas alguns podem estar mais familiarizados com o espanhol."

"Se você precisa comunicar informações complexas a eles, um PDFvbet irelandquatro páginas não é uma boa maneira. Seria muito melhor fazer um vídeovbet irelanddois ou três minutos,vbet irelandinglês e espanhol."

"Se você tivesse que gravar cada um destes vídeos, seria um trabalho enorme. Agora podemos fazer isso com um [pequeno] custovbet irelandprodução e o tempo que alguém levar para escrever o roteiro. Isso exemplifica muito bem como a tecnologia é usada hoje."

Mike Price, diretorvbet irelandtecnologia da ZeroFox, empresavbet irelandsegurança cibernética dos EUA que rastreia deepfakes, afirma que seu uso comercial está "crescendo significativamente ano após ano, mas os números exatos são difíceisvbet irelandcravar".

Chad Steelberg, executivo-chefe da Veritone, fornecedora americanavbet irelandtecnologiavbet irelandinteligência artificial, observa, no entanto, que a crescente preocupação com deepfakes mal-intencionados está impedindo o investimento no uso comercial legítimo da tecnologia.

"O termo deepfake definitivamente teve uma resposta negativavbet irelandtermosvbet irelandinvestimentovbet irelandcapital no setor", afirma. "A mídia e os consumidores, com razão, podem ver claramente os riscos associados."

"Isso definitivamente impediu as corporações e os investidoresvbet irelandinvestir na tecnologia. Mas acho que se começa a ver essa abertura."

Presentational grey line

Mike Papas, executivo-chefe da Modulate, empresavbet irelandinteligência artificial que permite aos usuários criar a vozvbet irelandum personagem ou pessoa diferente, diz que as empresas do setor comercialvbet irelandmídia sintética "realmente se preocupam com a ética".

"É incrível ver a profundidadevbet irelandpensamento que colocam nisso", afirma.

"Isso garantiu que os investidores também se preocupassem com isso. Eles estão perguntando sobre políticas éticas e como você vê isso."

Lilian Edwards, professoravbet irelanddireito, inovação e sociedade da Universidadevbet irelandNewcastle, no Reino Unido, é especialistavbet irelanddeepfakes. E, segundo ela, uma questãovbet irelandtorno do uso comercial da tecnologia que não foi totalmente abordada é quem detém os direitos dos vídeos.

"Por exemplo, se uma pessoa morta é usada, como [o ator] Steve McQueen ou [o rapper] Tupac, há um debatevbet irelandandamento sobre se a família deles deve possuir os direitos [e obter renda com isso]", explica.

"Atualmente, isso diferevbet irelandpaís para país."

Deborah Johnson, professoravbet irelandética aplicada na Universidade da Virgínia, nos EUA, foi coautora recentementevbet irelandum artigo intitulado What To Do About Deepfakes? ("O que fazer com os deepfakes?",vbet irelandtradução literal).

"Deepfakes são parte do problema maiorvbet irelanddesinformação que mina a confiança nas instituições e na experiência visual — não podemos mais confiar no que vemos e ouvimos online", diz ela.

"A identificação é provavelmente a forma mais simples e importantevbet irelandcombater os deepfakes — se os espectadores estiverem cientesvbet irelandque o que estão vendo foi fabricado, é menos provável que sejam enganados".

A professora Sandra Wachter, pesquisadoravbet irelandinteligência artificial da Universidadevbet irelandOxford, no Reino Unido, afirma que a tecnologia deepfake "está avançando rapidamente".

Sandra Wachter

Crédito, Sandra Wachter

Legenda da foto, Para a professora Sandra Wachter, a resposta aos 'deepfakes' precisa ser diferenciada

"Se você assistiu ao vídeovbet irelandTom Cruise, pode ver como a tecnologia está ficando boa", diz ela.

"Foi muito mais realista do que o do presidente Obamavbet irelandquatro anos atrás."

"Não devemos ter muito medo da tecnologia, e é preciso haver abordagens diferenciadas para isso. Sim, deve haver leis para reprimir coisas nocivas e perigosas, como discursovbet irelandódio e pornografiavbet irelandvingança. Os indivíduos e a sociedade devem ser protegidos disso."

"Mas não devemos ter uma proibição total dos deepfakes por sátira ou liberdadevbet irelandexpressão. E o crescente uso comercial da tecnologia é muito promissor, como passar filmes para diferentes idiomas ou criar vídeos educativos envolventes".

Um exemplo do uso educacionalvbet irelandvídeos gerados por inteligência artificial está na Fundação Shoah, da Universidade do Sul da Califórnia, nos EUA, que abriga maisvbet ireland55 mil testemunhosvbet irelandvídeovbet irelandsobreviventes do Holocausto.

Um sobrevivente do Holocausto com seu avatar na Fundação Shoah

Crédito, Ron Gould Studios

Legenda da foto, Um sobrevivente do Holocausto com seu avatar na Fundação Shoah

Seu projeto Dimensions In Testimony permite que os visitantes façam perguntas que levem a respostasvbet irelandtempo real dos sobreviventes nas entrevistasvbet irelandvídeo pré-gravadas.

Steelberg acredita que, no futuro, esta tecnologia permitirá que os netos conversem com versõesvbet irelandinteligência artificialvbet irelandavós falecidos.

"Isso é transformador, eu acho, para a forma como pensamos nossa sociedade."

Reportagem adicionalvbet irelandWill Smale.

Línea

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