Freddie Figgers, o inventor milionário que foi 'jogado no lixo' quando bebê:boa sorte bet
"Ele disse: 'Preste atenção, vou ser direto com você, Fred. Sua mãe biológica, ela jogou você fora, e eu e Betty Mae não queríamos mandar você para um orfanato, nós te adotamos, e você é meu filho'."
Freddie foi encontrado quando era recém-nascido abandonado próximo a um grande contêinerboa sorte betlixo na zona rural da Flórida.
"Quando ele me disse isso, eu pensei: 'OK, eu sou um lixo', e me senti indesejado. Mas ele agarrou meu ombro e falou: 'Preste atenção, nunca deixe isso atrapalhar você'."
Nathan Figgers era um funcionárioboa sorte betmanutenção e faz-tudo e Betty Mae Figgers, uma trabalhadora agrícola. Eles viviamboa sorte betQuincy, uma comunidade ruralboa sorte betcercaboa sorte bet8 mil pessoas no norte da Flórida, e tinham cercaboa sorte bet50 anos quando Freddie nasceu,boa sorte bet1989.
Eles já haviam acolhido outras crianças, mas decidiram adotar Freddie, como seu próprio filho, quando ele tinha dois diasboa sorte betidade. Freddie diz que eles deram a ele todo o amor que poderia desejar.
Mas outras criançasboa sorte betQuincy podiam ser cruéis.
"As crianças costumavam fazer bullying comigo e me chamarboa sorte bet'Bebê do lixo', 'Garoto da lataboa sorte betlixo', 'Ninguém quer você', 'Você é sujo'", recorda.
"Lembro-meboa sorte betàs vezes descer do ônibus escolar, e as crianças costumavam vir atrásboa sorte betmim, me agarrar, me jogarboa sorte betuma lataboa sorte betlixo e rirboa sorte betmim."
Chegou a um pontoboa sorte betque seu pai esperava por ele no pontoboa sorte betônibus e o levava para casa, mas as crianças zombavamboa sorte betNathan também, "dizendo, 'Ha ha, olha o velho com a bengala'", lembra Freddie.
No que dizia respeito a Freddie, no entanto, Nathan e Betty Mae eram heróis e grandes fontesboa sorte betinspiração.
"Via meu pai sempre ajudando as pessoas, parando na beira da estrada ajudando estranhos, alimentando os sem-teto", conta.
"Ele era um homem incrível, e por terem me acolhido e me criado, este é o homem que eu quero ser."
Nos finsboa sorte betsemana, Freddie e Nathan faziam uma rondaboa sorte betcarro pelas lixeiras — procurando coisas úteis que haviam sido jogadas fora por seus donos. Freddie estava particularmenteboa sorte betolhoboa sorte betum computador.
"É um velho ditado: 'O lixoboa sorte betum homem é o tesouroboa sorte betoutro'", diz Freddie.
"E eu sempre fui fascinado por computadores. Sempre quis um computador Gateway, mas naquela época não podíamos comprar um."
Finalmente, um dia, quando Freddie tinha nove anos, eles foram a uma lojaboa sorte betartigos usados chamada Goodwill, onde encontraram um computador Macintosh quebrado.
"Convencemos o vendedor", lembra Freddie.
"Ele disse: 'Ei, vou dar a você por US$ 24', então levamos o computador para casa e eu fiquei extasiado."
Ele já gostavaboa sorte betmexer na coleçãoboa sorte betrádios, despertadores e videocassetes que Nathan havia acumulado, e o Mac quebrado agora era seu principal focoboa sorte betatenção.
"Quando chegueiboa sorte betcasa e vi que não funcionava, desmontei o computador", conta Freddie.
"Enquanto eu olhava para ele, vi capacitores quebrados. Eu tinha pistolasboa sorte betsolda lá, rádios e despertadores, então peguei peças do rádio-relógio do meu pai e soldei na placaboa sorte betcircuito."
Após cercaboa sorte bet50 tentativas, diz ele, o computador finalmente ligou — e neste momento Freddie diz que sabia que queria passar a vida trabalhando com tecnologia.
"Aquele computador tirou toda a dor do bullying", diz ele.
Sempre que era importunado na escola, ele conta que pensava:
"Mal posso esperar para chegarboa sorte betcasa e brincar com meu computador".
Ele tinha 12 anos quando suas habilidades foram notadas por outras pessoas. Em uma atividade extracurricular, enquanto outras crianças brincavam no parquinho, Freddie começou a trabalhar consertando computadores quebrados no laboratórioboa sorte betinformática da escola.
"Se o disco rígido estivesse corrompido, eu trocava. Se precisasseboa sorte betmais memória, eu adicionava mais RAM. Se precisasseboa sorte betuma fonteboa sorte betenergia, eu pegava outra", diz ele.
A diretora do programa extracurricular era a prefeitaboa sorte betQuincy, e quando ela viu que Freddie estava trazendo computadores quebradosboa sorte betvolta à vida, pediu a ele que fosse à prefeitura com os pais.
"Quando chegamos à prefeitura, ela me mostrou todos aqueles computadores nos fundos, meu Deus, talvez uns 100 (computadores) empilhados, e disse: 'Preciso consertar estes computadores'."
A partirboa sorte betentão, Freddie passava um tempo todos os dias depois da escola consertando esta pilhaboa sorte betcomputadores por US$ 12 a hora.
"Não era mesmo pelo dinheiro", diz ele. "Tive a oportunidadeboa sorte betfazer algo que adorava, e foi muito divertido para mim."
Alguns anos depois, surgiu uma oportunidade para mexer com codificação. Quincy precisavaboa sorte betum sistema para verificar os medidoresboa sorte betpressão da água da cidade, e uma empresa havia feito um orçamentoboa sorte betUS$ 600 mil para desenvolver um programaboa sorte betcomputador.
Ele lembra que a gestora da cidade gritou: "Ei, o Freddie é um nerdboa sorte betcomputador, ele provavelmente poderia ajudar com isso."
"Então eu disse: 'Se vocês me derem uma oportunidade, eu poderia construir o mesmo programa. Eles me deram essa oportunidade, e eu construí o programa exatamente com as especificaçõesboa sorte betque eles precisavam. Não recebi US$ 600 mil, recebi meu contracheque com o pagamento normal e fui para casa."
Foi uma virada crucial na vidaboa sorte betFreddie. Ele tinha apenas 15 anos, e decidiu deixar a escola para abrir seu próprio negócioboa sorte betcomputação — para desgosto dos pais.
"Eles acreditavamboa sorte beteducação, trabalho, aposentadoria e eu queria quebrar essa corrente, queria fazer algo diferente", diz ele.
O negócioboa sorte betFreddie estava indoboa sorte betventoboa sorte betpopa, quando, alguns anos depois, Nathan começou rapidamente a desenvolver Alzheimer.
Um sintoma perturbador era que ele acordava durante a noite e reencenava cenas que tinha visto na televisão antesboa sorte betdormir. Isso levou ao que Freddie classifica como "a coisa mais traumatizante que já aconteceu comigo".
"Eram cercaboa sorte betduas horas da manhã. Meu pai gostavaboa sorte betum seriadoboa sorte betfaroeste chamado Gunsmoke e ele entrou no meu quarto, achando que era (o delegado) Matt Dillon. Ele estava com um rifle na mão e me disse... 'Vou precisar que você saia da cidade'."
Freddie conta que houve uma "pequena luta", mas ele tirou a arma da mão do pai, o levouboa sorte betvolta para a cama e o cobriu.
Quando acordou na manhã seguinte, no entanto, Nathan havia desaparecido.
Era outra consequência do Alzheimer e já havia acontecido antes. Às vezes, ele se esqueciaboa sorte betse vestir completamente antesboa sorte betsair, embora sempre calçasse os sapatos.
Isso levou à primeira invenção lucrativaboa sorte betFreddie.
"Peguei os sapatos do meu pai, cortei a sola do sapato, construí uma placaboa sorte betcircuito e coloquei dentro do sapato com um alto-falanteboa sorte bet90 megahertz, um microfone e uma placaboa sorte betredeboa sorte betlonga distância", diz Freddie.
"Integrei isso ao meu laptop — isso foi antes do Apple Maps ou do Google Maps —, e integrei isso por meio da plataforma (de GPS) do TomTom, da Garmin."
"Meu pai poderiaboa sorte betfato ficar vagando por aí, e eu poderia apertar um botão no meu laptop e dizer: 'Ei, pai, onde você está?' (Minha voz) saía pelo alto-falanteboa sorte betseu sapato, e ele dizia: 'Fred, não sei onde estou!'"
Freddie poderia então rastrear o paradeiro do pai por meio do GPS e ir buscá-lo. Ele conta que teve que fazer isso cercaboa sorte betoito vezes.
Quando a condiçãoboa sorte betNathan piorou ainda mais, alguns membros da família queriam que ele fosse para uma casaboa sorte betrepouso, mas Freddie se recusou. Em vez disso, levou o pai junto com ele para reuniõesboa sorte betnegócios.
"Ele não me abandonou, então eu não iria abandoná-lo", diz Freddie.
Quando ele visitava clientesboa sorte betpotencial, deixava Nathan no bancoboa sorte bettrás do carro com o rádio e o ar-condicionado ligados, e um cadeado no volante.
"Uma vez, eu estavaboa sorte betuma reunião e olhei pela janela e... Meu Deus, meu pai tinha abaixado o vidro e conseguido sair", relembra.
"Então, eu entreiboa sorte betpânico e foi constrangedor, mas falei: 'Olha, preciso ir'."
Freddie saiu correndo da reunião e ficou aliviado ao encontrar o pai sentadoboa sorte betum estacionamento próximo.
Ele tinha 24 anos quando Nathan morreu, aos 81 anos,boa sorte betjaneiroboa sorte bet2014.
"Honestamente, isso acabou comigo."
"Porque tudo o que eu sempre quis fazer era deixar meu pai feliz."
Freddie vendeuboa sorte betinvenção do rastreadorboa sorte betsapatos por US$ 2,2 milhões e estava esperando que os fundos fossem liberados. Nathan sempre quis ter uma picape Ford 1993 e um barcoboa sorte betpesca, mas agora que Freddie tinha dinheiro para comprar, era tarde demais.
"Isso realmente abriu meus olhos e me ensinou que o dinheiro nada mais é do que uma ferramenta, e vou fazer tudo ao meu alcance para tentar tornar o mundo um lugar melhor antesboa sorte betpartir", diz Freddie.
"Conhecendo meu pai, ele não eraboa sorte betforma alguma um homem rico, mas ele [causou um impacto] na vidaboa sorte betmuitas pessoas, e eu quero apenas fazer o bem por todas as pessoas que encontrar e ajudar todo mundo que puder."
Àquela altura, Freddie tinha inventado outro dispositivo inteligente, também inspiradoboa sorte betuma experiência pessoal — desta vez, uma visita à Geórgia quando ele tinha oito anos, para visitar o tio da mãe.
"Quando chegamos à casa dele, minha mãe e meu pai estavam batendo na porta da frente, e ele não aparecia para atender", recorda.
"Meu pai então pediu: 'Fred, você pode subir pela janela e abrir a porta da frente?'"
Freddie entrou e destrancou a porta. Ele viu o tio avô sentadoboa sorte betuma cadeira perto da lareira e pensou que estava tudo bem.
"Meu pai se aproximou dele, e me lembro das suas palavras — meu pai chamou minha mãe e disse: 'Betty Mae, ele está morto.'"
O tio avôboa sorte betFreddie tinha entradoboa sorte betcoma diabético e morrido.
"Quando você pensaboa sorte betalguém com diabetes, quando a pessoa verifica o nívelboa sorte betglicose no sangue precisa anotar e manter um registro disso. E, no caso do tio da minha mãe, mesmo que ele tenha anotado, na zona ruralboa sorte betque ele vivia, não havia ninguém para monitorar isso", diz Freddie.
Então, aos 22 anos, Freddie construiu um glicosímetro inteligente que compartilha instantaneamente o nívelboa sorte betglicose no sangueboa sorte betuma pessoa com seu parente mais próximo e adiciona as leituras a seu prontuário eletrônicoboa sorte betsaúde, que pode ser visualizado por um médico.
Se o nívelboa sorte betaçúcar no sangue da pessoa estiver anormal, ele envia uma notificaçãoboa sorte betalerta como um aviso.
Mas Freddie também começou a trabalharboa sorte betum projeto maior. Ele estava cienteboa sorte betque muitas partes rurais dos EUA não tinham acesso à rede 2G ou 3G — e,boa sorte betQuincy, as pessoas ainda usavam internet discada na época.
Ele queria levar uma redeboa sorte betcomunicação moderna para estas áreas rurais e,boa sorte bet2008, fez o primeiroboa sorte betmuitos pedidosboa sorte betlicença à Comissão Federalboa sorte betComunicações (FCC, na siglaboa sorte betinglês) para abrirboa sorte betprópria empresaboa sorte bettelecomunicações.
"Tiveboa sorte betfazer uma petição para mostrar que as maiores operadorasboa sorte bettelecomunicações não iam entrar e investirboa sorte betinfraestruturaboa sorte betuma área rural com menosboa sorte bet1 mil habitantes", diz ele.
Não foi fácil. Na verdade, segundo ele, foram necessárias 394 tentativas — e isso custou muito dinheiro. Masboa sorte bet2011, aos 21 anos, Freddie se tornou o mais jovem operadorboa sorte bettelecomunicações dos Estados Unidos.
De acordo com a rede NBC News, a Figgers Communication continua sendo a única empresaboa sorte bettelecomunicações que pertence a um negro no país.
No início, Freddie fez a maior parte do trabalho sozinho — desde colocar o concreto paraboa sorte betprimeira torreboa sorte bettelefonia móvel até a instalação dos cabosboa sorte betfibra ótica.
Ele começou prestando serviçosboa sorte betáreas rurais do norte da Flórida e do sul da Geórgia, não muito longeboa sorte betQuincy, e a empresa foi crescendo continuamente.
Em 2014, Freddie lançou um smartphone, o Figgers F1, com um dispositivo que detecta movimento e muda para o "modo seguro" quando detecta uma velocidade acimaboa sorte bet10 mph (cercaboa sorte bet16 km/h), evitando que as pessoas enviem mensagensboa sorte bettexto enquanto dirigem.
O Figgers F3, que começou a ser vendidoboa sorte bet2019, contém um chip projetado para permitir o carregamento sem fio sempre que o telefone estiver a cinco metrosboa sorte betuma "superbaseboa sorte betcarregador" — dispositivo que está aguardando aprovação da FCC.
A mãeboa sorte betFreddie,boa sorte bet83 anos, também começou a desenvolver Alzheimer agora. Segundo ele, ela está muito orgulhosa do que ele conquistou — e reconhece que o glicosímetro, que poderia ter salvado a vidaboa sorte betseu tio, é "algo especial".
Freddie se casou com Natlie Figgers, uma advogada,boa sorte bet2015, e eles têm uma filha. Além dos negócios, ele dirige uma fundação que investeboa sorte betprojetosboa sorte beteducação e saúde e ajuda crianças e famílias desfavorecidas.
Entre projetos recentes, estão a doaçãoboa sorte betbicicletas para criançasboa sorte betorfanatos eboa sorte betequipamentoboa sorte betproteção individual (EPI) para pessoas na linhaboa sorte betfrente da pandemiaboa sorte betcovid-19.
Freddie diz que o conselhoboa sorte betvida mais importante que daria aboa sorte betfilha seria "nunca desistir, não importa o quão frio o mundo possa parecer" — e tentar causar um impacto positivo na vidaboa sorte betcada pessoa que encontrar.
É uma mensagem com a qual o paiboa sorte betFreddie, Nathan, teria concordado inteiramente.
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