6 controvérsias e escândalos do Facebook antescasino online dkmudar o nome para Meta:casino online dk

Mark Zuckerberg ao anunciar mudançacasino online dkFacebook para Meta

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Mark Zuckerberg ao anunciar mudançacasino online dknome da empresa que controla o Facebook para Meta; usocasino online dkdados privados e difusãocasino online dkdiscursocasino online dkódio estão entre as polêmicascasino online dkque a empresa é alvo

casino online dk Nesta quinta-feira (28/10), a Facebook Inc. anunciou que o nome da empresa que reúne Instagram, WhatsApp, além da rede social mais famosa, mudará seu nome para Meta. A apresentação da nova marca foi feita pelo CEO Mark Zuckerberg e faz alusão ao metaverso casino online dk , que se desenha como o futuro da internet.

Para efeitocasino online dkcomparação, esse novo universo digital seria para a realidade virtual o que os smartphones modernos representaram para os celulares "tijolões" dos anos 1980. Isso porque,casino online dkvezcasino online dkse restringir ao computador, o metaverso permitiria que o usuário entrassecasino online dkum universo virtual mais amplo, conectado com todo tipocasino online dkambiente digital.

A Meta funcionará como controladoracasino online dktodos os produtos já conhecidos, que preservarão seus nomes.

Esse é mais um capítulo importante da ascensão mundialcasino online dkMark Zuckerberg e do Facebook desdecasino online dkcriaçãocasino online dk2004 como uma rede para estudantes da Universidade Harvard. Toda essa trajetória da companhia ecasino online dkseu dono vem sendo permeadacasino online dkpolêmicas, escândalos e questionamentos éticos.

Veja abaixo 6 momentoscasino online dkcontrovérsias até a chegada da nova e importante fase da empresa:

Polêmica sobre dados já no iníciocasino online dkFacebook

Em novembrocasino online dk2007, com a operação comercial do Facebook aindacasino online dkseus primeiros passos, Zuckerberg lançou a ferramenta Beacon, que conectava a plataforma com outras empresas. Quando o usuário fazia uma compra numa dessas empresas, essa informação era publicada, via Beacon,casino online dkseu feed - numa combinaçãocasino online dkcompartilhamentocasino online dkatividade pessoal com publicidade.

Com um detalhe: os usuários não haviam autorizado tal publicação, cujo cancelamento exigia uma complicada açãocasino online dk"opt-out" para que o usuário desligasse o Beaconcasino online dkseu perfil.

Em poucas semanas, o serviço tornou-se motivocasino online dkum processo contra a empresa, e o Facebook criou as opçõescasino online dkdesligamento alémcasino online dktornar o serviço "opt-in" - ou seja, o Beacon só seria ativado se o usuário o solicitasse.

Em 2008, ao participarcasino online dkuma conferênciacasino online dktecnologia, Zuckerberg disse: "Você não perguntou, mas eu vou te dizer: o Beacon foi um grande erro para nós,casino online dkvárias maneiras".

Em setembrocasino online dk2009, menoscasino online dkdois anos depoiscasino online dksua criação, a ferramenta foi encerrada, como parte do acordo feito na Justiça.

Hillary Clinton e Donald Trump

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Avanço da desinformação ganhou destaque durante as eleições americanascasino online dk2016

Fake newscasino online dkeleições

O Facebook, assim como aconteceria com outras plataformas digitais, passou a ser uma ferramenta na propagação das chamadas "fake news" - informações mentirosas divulgadascasino online dkforma deliberada para criar falsas narrativas e distorcer a realidade. Mas o tamanho da rede social amplificou a escala do problema.

Diversos estudos mostraram que as mídias sociais estimulam mais as pessoas a consumirem fake news e indicaram que o Facebook tem um papel preponderante no fenômeno, que ganhou amplo destaque durante a eleição nos Estados Unidos que culminou na vitóriacasino online dkDonald Trumpcasino online dk2016.

A principal conspiração a circular na época foi o chamado Pizzagate, acusação falsacasino online dkque a candidata democrata e rivalcasino online dkTrump, Hillary Clinton, comandaria uma redecasino online dkpedofilia cuja sede ficaria numa pizzariacasino online dkWashington.

Tudo começou com um boatocasino online dkque escravos sexuais eram mantidos numa pizzaria mencionada numa trocacasino online dke-mailscasino online dkfuncionários da democrata - e terminou dias antes do discurso dela, quando um homem entrou no estabelecimento com um rifle. Ninguém se feriu, e o homem foi preso.

Depois da eleição americana, o fenômeno das fake news começou a ter ampla análise. E só dois anos depois a forma como conspirações eram distribuídas no Facebook foi compreendida a partir do escândalo da Cambridge Analytica (ver abaixo).

A questão se espalhou para outros países, inclusive o Brasil. Uma reportagem da BBC News Brasil,casino online dkoutubrocasino online dk2018, mostrou como eleitores brasileiros eram colocadoscasino online dkgruposcasino online dkWhatsApp (que écasino online dkpropriedade do Facebook) sem seu consentimento depois que seus telefones eram coletadoscasino online dkalguma maneira -casino online dklistas comerciais oucasino online dkdentro do Facebook.

O Facebook e o WhatsApp prometeram,casino online dkvárias oportunidades, eliminar as brechascasino online dkseus sistemas que permitiam a invasãocasino online dkprivacidade indevida e o abuso por grupos políticos. Medidas específicas foram tomadas nos Estados Unidos,casino online dkMianmar e no Brasil, enquanto mudanças nas plataformas - como um limite menorcasino online dkpessoas para quem uma mensagem poderia ser repassada no WhatsApp - foram implementadas.

Cambridge Analytica

Pessoas diante do logo do Facebook

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Quiz no Facebook foi usado pela Cambridge Analytica para coletar dados privadoscasino online dkusuários e seus amigos

O Facebook sofreu um forte abalocasino online dk2018 com a revelaçãocasino online dkque as informaçõescasino online dkmaiscasino online dk50 milhõescasino online dkpessoas foram utilizadas sem o consentimento delas pela empresa americana Cambridge Analytica para fazer propaganda política.

A companhia teria tido acesso ao volumecasino online dkdados ao lançar um aplicativocasino online dkteste psicológico na rede social. Aqueles usuários do Facebook que participaram do teste acabaram por entregar à Cambridge Analytica não apenas suas informações, mas os dados referentes aos amigos do perfil. O aplicativo também coletou as informações dos amigos da rede social das pessoas que fizeram o teste. Ou seja, se uma pessoa respondesse o quiz, estaria entregando informações privadas não apenas do seu perfil, mascasino online dktodos os seus amigos.

O teste avaliava cinco traçoscasino online dkpersonalidade:

- Abertura a experiências: Você está aberto a novas aventuras?

- Responsabilidade: O quão cuidadoso você é?

- Extroversão: Gostacasino online dkuma festa?

- Agradabilidade: Quanta compaixão você sente pelos outros?

- Irritabilidade: Você se preocupa ou se chateia com frequência?

Juntos, esses traços dividiam as pessoascasino online dkdiferentes tipos. Curtidas, fotos, compartilhamentos e mensagens deram ao Facebook e à consultoria noções dos perfiscasino online dkusuários.

Essas informações foram usadas para criar um sistema que permitiu predizer e influenciar as escolhascasino online dkeleitores da eleição norte-americana que resultou na vitóriacasino online dkDonald Trump e na votação do Brexit (a saída do Reino Unido da União Europeia).

A denúncia, feita pelos jornais The New York Times e The Guardian, levantou dúvidas sobre a transparência e o compromisso da empresa com a proteçãocasino online dkdados dos usuários.

O papel do Facebookcasino online dkatos que resultaramcasino online dkum genocídio

Investigadorescasino online dkdireitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) concluíram que o discursocasino online dkódio no Facebook desempenhou um papel fundamental no fomento da violênciacasino online dkMianmar contra a minoria muçulmana Rohingya. A empresa admitiu que não conseguiu evitar quecasino online dkplataforma fosse usada para "incitar a violência". Houve também a circulaçãocasino online dkfake news envolvendo os Rohingya.

"O Facebook foi cúmplicecasino online dkum genocídio. Já havia sinais e fortes apelos para que o Facebook lidasse com o incitamento à violência na plataforma, mascasino online dkinação realmente contribuiu para fomentar a violênciacasino online dkMianmar", disse Rin Fujimatsu, do grupocasino online dkpesquisa e defesa Progressive Voice.

Minoria Rohingya fugindo da violênciacasino online dkMianmar

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Minoria Rohingya fugindo da violênciacasino online dkMianmar; Facebook foi acusadocasino online dkser 'cúmplice'casino online dkgenocídio

Maiscasino online dk1 milhãocasino online dkpessoas da minoria fugiram da violênciacasino online dkMianmar, com dezenascasino online dkmilharescasino online dkmortos e desaparecidos.

Desde então, a plataforma tomou algumas medidas para remover ativamente o discursocasino online dkódio e banir oficiais militares.

Multa recorde

Em 2019, a Comissão Federalcasino online dkComércio dos Estados Unidos (FTC, na siglacasino online dkinglês) aplicou uma multa recorde US$ 5 bilhões para encerrar uma grande investigação sobre falhascasino online dksérie do Facebook na proteção da privacidade dos usuários.

A multa foi a maior para uma empresa por violação da privacidade dos consumidores e uma das maiores penalidades já decididas pelo governo dos Estados Unidos por qualquer violação. O valor, no entanto, é equivalente a apenas um terço do que a empresa ganhou nos primeiros três meses deste ano.

A FTC e procuradorescasino online dk45 Estados americanos também abriramcasino online dkdezembrocasino online dk2020 uma ação judicial contra o Facebook, aindacasino online dkcurso, que pede o desmembramento da companhia, entre outras medidas.

Para os autores da ação, o Facebook cresceu no mercado com uma estratégiacasino online dk"comprar ou matar" os rivais, prejudicando competidores e usuários — que, no caminho, teriam perdido controlecasino online dkseus dadoscasino online dkprol da receita da empresa com publicidade. Ao longo do caminho, a empresa adquiriu o Instagram e o WhatsApp.

A empresa defendeucasino online dkuma nota que a ação judicial "ignora a realidade da dinâmica e intensamente competitiva indústria da alta tecnologia na qual o Facebook opera".

Documentos vazados e apagão

No último dia 5casino online dkoutubro, a ex-funcionária do Facebook Frances Haugen compareceu ao Senado americano para depor sobre suas denúncias contra a empresa, que incluíram documentos internos vazados e publicados pela imprensa.

Frances Haugen, ex-funcionária do Facebook e agora informante,casino online dksessão no Parlamento britânico nesta quinta-feira

Crédito, Reuters

Legenda da foto, "Ninguém cobra responsabilidadescasino online dkMark(Zuckerberg) além dele próprio", disse recentemente Frances Haugen, ex-funcionária do Facebook e agora informante, vista acimacasino online dksessão no Parlamento britânico nesta quinta-feira

Horas antes, Mark Zuckerberg teve que se pronunciarcasino online dkuma outra frentecasino online dkbatalha para a companhia na mesma semana:casino online dkuma postagem, ele pediu desculpas por Facebook, Instagram e WhatsApp terem ficado fora do ar por cercacasino online dkseis horas no dia anterior (4/10)casino online dkboa parte do mundo.

A empresa esclareceu que houve um problema na conexão entre seus centroscasino online dkdados e a internet, e disse estar trabalhando para quecasino online dkinfraestrutura se torne "mais resiliente". Potencialmente bilhõescasino online dkpessoas se viram sem as ferramentascasino online dkrede social das quais dependem para manter contato com amigos, familiares e clientes.

Já as denúnciascasino online dkHaugen diziam que a companhia prioriza o "crescimentocasino online dkdetrimento da segurança" — seja na proteção aos princípios democráticos ou no cuidado com a saúde mentalcasino online dkadolescentes.

Ela também criticou Zuckerberg por ter um amplo poder,casino online dkum cenário onde "ninguém cobra responsabilidadescasino online dkMark além dele próprio"; e pediu maior regulamentação das redes pelo Congresso.

"Precisamos agir agora", pediu a ex-funcionária.

Línea

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