'Meu trabalho dos sonhos se transformoudownload h2betpesadelo e escravidão':download h2bet

Athenkosi Dyonta

Crédito, Arquivo pessoal

Legenda da foto, Athenkosi Dyonta,download h2bet30 anos, achou que tinha encontrado o emprego dos sonhosdownload h2betOmã, mas acabou sendo obrigado a trabalhar sem receber e precisoudownload h2betajuda para se libertar

Foi quando uma mulher o abordou com uma ofertadownload h2betempregodownload h2betOmã, país do Oriente Médio, localizado no sul da Península Arábica.

Era tentador: alémdownload h2betum salário decente, ofereceram-lhe acomodação gratuita, alimentação e transporte.

Ela disse que cuidaria do processodownload h2betemissãodownload h2betseu vistodownload h2bettrabalho - tudo que ele precisava era pagar pela passagemdownload h2betavião, fazer um check-up médico e realizar um testedownload h2betcovid-19.

café

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Athenkosi Dyonta participavadownload h2betum grupo online que compartilhava imagensdownload h2betcafés

"Eu pensei que, quando ele voltasse, mais ou menos depoisdownload h2betum ano, nós compraríamos uma casa", lembradownload h2betnamorada, Pheliswa Feni,download h2bet28 anos, com quem ele tem dois filhos.

"Nós estávamos vivendo num barraco, então pensei que talvez uma casa... Depois talvez um carro, colocar nossos filhosdownload h2betescolas melhores."

O casal então pegou emprestado dinheiro para comprar a passagemdownload h2betAthenkosi, e ele viajou para Omãdownload h2betfevereiro. Suas primeiras impressões do país foram positivas. "Era tão lindo", disse ele ao podcast The Comb, da BBC.

Ele foi levadodownload h2betcarro da capital, Muscat, para uma cidade chamada Ibra, onde ficoudownload h2betquarentena num hotel por sete dias. "Eu pensei: 'Todos os meus sonhos estão virando realidade'."

Na chegada, foi colocadodownload h2betseu braço um bracelete rastreador para o períododownload h2betquarentena. Assim que o período acabou, um médico retirou o aparelho, e ele foi levado paradownload h2betnova casa - uma mudança que acendeu um sinaldownload h2betalerta para ele.

"Era simplesmente um lugar sujo - um quarto pequeno, com um colchão e algumas caixas", lembra Athenkosi, que tinhadownload h2betdividir o espaço com um homem do Nepal.

Ameaças e nenhum salário

Isso marcou o iníciodownload h2betum período extremamente angustiante,download h2betque Athenkosi rapidamente descobriu que o cafédownload h2betque ele trabalharia na verdade não existia.

Em vezdownload h2betservir café, ele passoudownload h2bet12 a 14 horas por dia trabalhando na limpezadownload h2betum café. Quando não estava trabalhando, ele era mantido trancadodownload h2betseu quarto compartilhado - a comida era horrível, e ele nem estava sendo pago.

Athenkosi Dyontadownload h2betOmã

Crédito, Arquivo pessoal

Legenda da foto, Em vezdownload h2betservir café, Athenkosi Dyonta passava até 14 horas por dia lavando e limpando

"Eu emagreci muito lá. Eu recebia pão e leite, às vezes um pão com ovo, talvez uma ou duas vezes por dia. Eu não recebia nenhum salário, eu só trabalhava."

Quando Athenkosi perguntava a seu empregador sobre pagamento, ele era ameaçado -download h2betuma ocasião, ele foi levado à uma floresta, onde um grupodownload h2bethomens gritou com ele, dizendo para o sul-africano parardownload h2betcausar problemas.

Pheliswa manteve contato com seu namorado pelo telefone: "Eu estava com muito medo, porque eu pensei que eles talvez pudessem matá-lo".

Athenkosi também diz que seu patrão ameaçou levá-lo para a polícia. Segundo ele, o patrão afirmou que "a polícia me prenderia porque eu assinei um contrato".

O que ele não tinha percebido é que ele havia entrado num acordodownload h2betpatrocínio usadodownload h2betpartes do Oriente Médio e chamadodownload h2bet"kafala" - que dá a pessoas físicas e empresas controle quase total sobre o emprego e o status migratóriodownload h2betum trabalhador imigrante.

Gruposdownload h2betdefesadownload h2betdireitos civis dizem que esse sistema deixa trabalhadores vulneráveis a abusos e exploração, porque eles são incapazesdownload h2bettrocardownload h2betemprego ou deixar o país sem o consentimento do empregador.

Após um mêsdownload h2betOmã, um dia Athenkosi viu que a portadownload h2betseu quarto havia sido deixada aberta e tentou fugir, chegando a um estacionamento, onde ele pediu a um desconhecido para levá-lo para uma delegaciadownload h2betpolícia.

Na delegacia, porém, nenhum dos policiais falava inglês - e ele foi informadodownload h2betque precisaria esperar três horas até a chegadadownload h2betum intérprete.

Em vezdownload h2betesperar, ele foi embora e voltou para seu quarto, com medodownload h2betque pudesse entrardownload h2betapuros por ter deixado a residência.

De volta ao trabalho, com longas horasdownload h2betserviço e apenas um diadownload h2betfolga, às sextas-feiras, Athenkosi começou a se desesperar: "Eu me sentia tão mal que eu decidi morrerdownload h2betvezdownload h2betviver daquela maneira".

Ele tentou tirar a própria vida e acabou se recuperando num hospital, onde ele se abriu com um médico, que lhe explicou que a única maneiradownload h2betescapar seria pagando a seu padrão pordownload h2betliberdade.

'Tragam Athenkosidownload h2betvolta'

Ele então foi conversar com seus empregadores sobre a ideia - e eles concordaramdownload h2betdeixar que fosse embora se ele lhes pagasse o que chamavamdownload h2bettaxadownload h2bet"quebradownload h2betcontrato".

Pheliswa, que já estava endividada devido à compra da passagem aérea, começou a trabalhar para levantar dinheiro: "Eu falei para todo mundo que eu podia, enviei para todo númerodownload h2betWhatsApp que eu tinha".

Pheliswa e Dyonta

Crédito, SNAZO GULWA

Legenda da foto, Pheliswa (esquerda) mobilizou amigos e familiares para trazer Dyontadownload h2betvolta à África do Sul

Com a notícia sobre a situaçãodownload h2betAthenkosi se espalhando pela comunidadedownload h2betGeorge, na África do Sul, uma página no Facebook chamada "Tragam Athenkosidownload h2betvolta" foi criada, e camisetas foram produzidas com a mensagem.

Um grupo local chamado O Fórum da Comunidadedownload h2betGeorge se ofereceu para ajudar na arrecadaçãodownload h2betdinheiro. As doações vieram, e a famíliadownload h2betAthenkosi também vendeu umadownload h2betsuas dez vacas por cercadownload h2betUS$ 800 (cercadownload h2betR$ 4.400).

O empregadordownload h2betOmã, no entanto, elevou o preço que exigia pelo fim do contraodownload h2betpatrocínio com Athenkosi, dizendo que o preço original não era suficiente para cobrir seus gastos com comida e acomodação oferecidos ao sul-africano.

No total, maisdownload h2bet23 mil rands ($1.500, ou R$ 8.250) foram pagos pela libertaçãodownload h2betAthenkosi. Quando ele saiu pela porta da áreadownload h2betchegadas do aeroportodownload h2betGeorge,download h2betabril, ele foi recebido por dezenasdownload h2betpessoas que haviam ajudado a garantirdownload h2betliberdade.

"Eu estava tão emocionado... Ver família, amigos", diz ele.

Faz quase quatro meses desde que Athenkosi voltou para casa, e ele está agoradownload h2betvolta a seu antigo trabalho como barista.

Ele, porém, ainda tem dificuldades para superar o que viveudownload h2betOmã. "Estou traumatizado emocionalmente. Eu não consigo esquecer."

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