75 anos dos julgamentoslampions bet donoNuremberg: o que exames psicológicos revelaram sobre nazistas?:lampions bet dono

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Legenda da foto, Os julgamentoslampions bet donoNuremberg começaramlampions bet dono20lampions bet dononovembrolampions bet dono1945. No canto inferior esquerdo, usando óculos escuros, está Hermann Göring, seguido por Rudolf Hess, os réus mais notórios

Pouco se sabe, no entanto,lampions bet donoum extraordinário processolampions bet donoanálise psiquiátrica e psicológica dos prisioneiros que foi realizadolampions bet donoparalelo para tentar encontrar as origenslampions bet donoseu mal.

Horas e horaslampions bet donoentrevistas, exames e observações geraram inúmeros documentos que foram esquecidos e,lampions bet dono2016, foram resgatados no livro Anatomia do mal: O Enigma dos Criminososlampions bet donoGuerra Nazistas.

Seu autor, Joel Dimsdale, professor eméritolampions bet donoPsiquiatria da Universidade da Califórnia,lampions bet donoSan Diego, conversou com a BBC.

Contato íntimo com o 'mal'

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Legenda da foto, O Palácio da Justiça e a prisãolampions bet donoNuremberg sobreviveram ao bombardeio dos Aliados

Nuremberg foi escolhida como sede dos julgamentos por seu valor simbólico, já que a cidade da Baviera havia sido palcolampions bet donograndes paradas e comícios políticos dos nazistas no prelúdio da 2ª Guerra.

Mas também havia um motivo pragmático: o Palácio da Justiça, que havia sobrevivido milagrosamente ao bombardeio aliado e no qual o Tribunal Militar Internacional seria instalado, tinha uma prisão anexa que permitia o confinamento seguro e a vigilância dos acusados que seriam julgados.

O primeiro processo foi contra 22 líderes nazistas e, embora as sentenças tenham sido previsíveis (12 deles foram condenados à morte por enforcamento), houve também um chamado para a realizaçãolampions bet donouma investigação psicológica dos presos para tentar entender a origemlampions bet donosua maldade e as razões dos horrores que cometeram.

"Cada prisão teve a presençalampions bet donoum psiquiatra elampions bet donoum psicólogo para manter o ânimo dos presos para que eles possam enfrentar os seus julgamentos e participar nalampions bet donodefesa", explica Dismdale.

Mas,lampions bet donoNuremberg, aconteceu algo extraordinário: o trabalho conjuntolampions bet donodois analistas brilhantes cuja obsessão, iniciativa e ambição pessoal os levaram a empreender uma investigação minuciosa, com incontáveis horaslampions bet donoentrevistas, observações, testes e avaliaçõeslampions bet donocada um dos acusados.

De um lado estava Douglas Kelley, psiquiatra militar, um especialistalampions bet donorenome mundial no testelampions bet donoRorschach, uma avaliaçãolampions bet donopersonalidade baseada na interpretação do pacientelampions bet donouma sérielampions bet donomanchas.

Kelley foi o primeiro a ter acesso aos líderes nazistas, mas, como ele não falava alemão, foi designado para ajudá-lo um psicólogo militar igualmente brilhantelampions bet donopais judeus austríacos: Gustave Douglas.

"Seu trabalho os colocoulampions bet donocontato íntimo com personalidades tão perversas que alguns pensaram que havia algo profundamente danificado neles, que eles tinham algum tipolampions bet donodisfunção cerebral ou doença mental", afirma Dismdale.

"Essa preocupação adicionada à magnitudelampions bet donosua maldade foi o que provocou a investigaçãolampions bet donoseu estado psiquiátrico e psicológico."

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Legenda da foto, Os testeslampions bet donoRorschach foram um dos métodos usados para analisar criminososlampions bet donoguerra

Diferenças e rivalidades profissionais

Apesarlampions bet donoKelley e Douglas serem colegaslampions bet donotrabalho, eles se odiavam e desenvolveram uma rivalidade muito competitiva sobre quem era o dono do trabalho executado. Eles também se envolveramlampions bet donodiscussões filosóficas sobre a natureza do mal e a interpretação das evidências do Rorschach.

O psicólogo acreditava que os testes mostravam que os réus nazistas eram "outros" — ou seja, seres qualitativamente diferentes dos demais humanos — enquanto o psiquiatra os via mais como carreiristas dispostos a fazer o que fosse necessário para avançar profissionalmente, mas sem nada particularmente monstruosolampions bet donoseu comportamento.

Devido a essa competição elampions bet donodiferençalampions bet donoopinião, os resultados dos testeslampions bet donoRorschach foram praticamente esquecidos, até que Dimsdale recebeu uma visita inesperada.

"Estavalampions bet donomeu consultóriolampions bet donoHarvard quando um homem veio sem hora marcada, bateu e entrou com uma maletalampions bet donotransportelampions bet donoarmas", diz o professor. "Ele me perguntou: 'Você é Dimsdale?' Eu disse que sim. Ele se sentou no meu sofá e disse: 'Eu sou o carrasco. Eu vim atráslampions bet donovocê', e ele abriu a maleta e mostrou uma sérielampions bet donodocumentos da 2ª Guerra Mundial."

O homem era um dos responsáveis pelas execuçõeslampions bet donoNuremberg.

Dimsdale concentrou suas primeiras investigações nos sobreviventes dos camposlampions bet donoconcentração, mas motivado por este "carrasco", decidiu vasculhar arquivos secretos sobre os resultados da psicanáliselampions bet donocriminososlampions bet donoguerra para entender o que havia acontecido.

'Alguns podiam ser charmosos, outros eram desagradáveis'

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Legenda da foto, Joel Dimsdale vasculhou os arquivoslampions bet donoNuremberg para estudar quatro dos criminososlampions bet donoguerra nazistas

Todos os réuslampions bet donoNuremberg apresentaram casos igualmente interessantes. Mas, para seu livro, Dismdale decidiu estudar quatro que eram diametralmente opostoslampions bet donotermoslampions bet donoorigens, comportamentos e reações ao julgamento a que foram submetidos.

Eles eram: Robert Ley, líder do Reich e chefe da Frente Trabalhista Alemã; Julius Streicher, fundador do diário antissemita Der Stürmer, parte central do aparatolampions bet donopropaganda nazista; Rudolf Hess, substituto do Führer; e Hermann Göring, a figura mais poderosa do Partido Nazista e Chanceler da Alemanha após a mortelampions bet donoHitler.

O que mais surpreendeu Dimsdale ao estudar esses quatro indivíduos é que o mal não parece ser algo monocromático.

"Presume-se que todos fossem monstros do mesmo tamanho, mas o fato é que eles tinham origens diferentes, estiloslampions bet donorelacionamento diferentes", diz ele.

"Alguns podiam ser charmosos quando lhes convinha, outros eram tão desagradáveis que até seus próprios colegas os desprezavam. Fiquei surpreso que pudessem ser tão variados, mas ao mesmo tempo eram igualmente responsáveis por eventos tão monstruosos."

Personalidade complexa

Ley controlava 95% da forçalampions bet donotrabalho do país. Ele ordenou o assassinatolampions bet donosindicalistas que não apoiavam o Partido Nazista e ajudou no estabelecimentolampions bet donofábricaslampions bet donotrabalhos forçados. Ele era fanaticamente leal a Hitler e considerava o Partido Nazista "nossa ordem religiosa, nosso lar sem o qual não podemos viver".

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Legenda da foto, Robert Ley, atráslampions bet donoAdolf Hitler durante um comício político nazista, tinha uma personalidade complexa

Mas ele tinha uma personalidade complexa, porque também defendia os direitos dos trabalhadores, um salário justo para as mulheres e mais tempolampions bet donoférias.

Na 1ª Guerra Mundial, Ley sofreu um ferimento na cabeça que o deixou com uma gagueira e um comportamento errático pelo restolampions bet donosua vida, estando sujeito a ataques repentinoslampions bet donoraiva. Seus problemas com o álcool também eram famosos.

Durante seus interrogatórios na prisão, ele foi bastante perspicaz sobre a derrota nazista. Ele aceitou ser considerado um inimigo, mas se sentiu humilhado por ser considerado um criminoso.

No final, ele reconheceulampions bet donoculpa e expressou remorso. Embora os prisioneiros estivessem sob observação 24 horas por dia e houvesse controle rígido sobre quem entravalampions bet donocontato com eles, Ley conseguiu se matar enforcando-se com uma corda.

"Seu cérebro foi analisado depois para ver se havia alguma patologia", diz Dimsdale. "Resumindo, pensava-se que talvez houvesse mudanças sutis no cérebro, mas nada foi encontrado."

'Erva daninha'

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Legenda da foto, Julius Streicher era um indivíduo tão desagradável que até seus colegas o odiavam

Um dos réus mais originais foi Streicher. "Talvez o mais nojento dos criminososlampions bet donoguerra", diz Dimsdale. Ele era considerado o mais antissemita do gabinete nazista — e havia muita competição por esse título, mas ele era "o pior dos piores".

Sua presençalampions bet donoNuremberg não foi a primeira perante um tribunal. Ele se gaboulampions bet donoter sido processado várias vezes por difamação, sadismo, estupro e outros crimes sexuais. No entanto,lampions bet donosuas entrevistas com Kelley, ele disse que dormia muito bem na prisão devido àlampions bet dono"consciência limpa".

Kelley o classificou como paranoico e questionou como ele teria conseguido manter influência sobre milhareslampions bet donoalemães "sensatos". Porlampions bet donovez, Gilbert o descreveu como rígido, insensível e obsessivo.

Em uma ocasião, ele se declarou um sionista, disse que amava os judeus e achava que eles deveriam viverlampions bet donoseu próprio país, algo estranholampions bet donoum homem que por décadas fez os mais violentos e violentos discursos antissemitas.

Em seu livro, Dimsdale diz que,lampions bet donooutro contexto, Stricher teria sido considerado simplesmente uma "erva daninha" — alguém brigão, violento, corrupto e depravado.

Antes que a forca fosse colocadalampions bet donoseus pescoços, os condenados foram questionados sobre seus nomes. Streicher gritou desafiadoramente: "Heil Hitler! Você conhece bem o meu nome!"

Fingindo insanidade?

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Legenda da foto, Rudolf Hess reclamou que tentaram envenená-lo

O terceiro líder nazista que Dimsdale estudou foi Hess, o vice-Führer, e um dos dois réus cuja faculdade mental para enfrentar o julgamento foi questionada.

Ele era um líder sênior do Partido Nazista. Foi preso com Hitler na décadalampions bet dono1920 e o ajudou a escrever Minha Luta. Apesarlampions bet donosua estranha aparência "cadavérica" e excentricidades, ele era um orador popularlampions bet donofamosos comícios nazistas. Gilbert declarou que ele "tinha uma devoção canina a Hitler".

Maslampions bet donoinfluência começou a diminuir e, no início da guerra, Hess voou secretamente para a Inglaterra, onde pousoulampions bet donoparaquedas com a intençãolampions bet donochegar a um acordolampions bet donopaz com os britânicos. Lá, ele foi preso por anoslampions bet donoum hospital psiquiátrico.

Apóslampions bet donotransferência para Nuremberg, ele se queixou constantementelampions bet donoamnésia intermitente, dor, e acusou os Aliadoslampions bet donotentarem envenená-lo, porque eles seriam controlados pelos judeus atravéslampions bet donohipnose.

Ele se comportoulampions bet donoforma tão estranha que alguns questionaram se ele estava fingindo, então, trouxeram uma equipelampions bet donopsiquiatraslampions bet donotodo o mundo para entrevistá-lo. "Algo estava profundamente errado com Hess", observa Dimsdale, "mas não tão errado que ele não pudesse participarlampions bet donosua defesa".

O tribunal o condenou à prisão perpétualampions bet donoSpandau,lampions bet donoBerlim, onde permaneceu até agostolampions bet dono1987, quando se enforcou, aos 93 anos.

'Psicopata amigável'

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Legenda da foto, Dimsdale descreve Hermann Göring como 'um homem corrupto com gosto pelo luxo e pelo roubo'

Göring foi o réulampions bet donomaior patente a ser julgadolampions bet donoNuremberg e o quarto a ser estudado por Dimsdale no seu livro.

Foi presidente do Reichstag (Parlamento), fundador da Gestapo (polícia secreta), comandante-em-chefe da Luftwaffe (Força Aérea), coordenador da Conferêncialampions bet donoWansee (onde a "solução final" para o extermínio dos judeus foi elaborada) e o criador dos primeiros camposlampions bet donoconcentração.

Ele era muito inteligente, imaginativo e, ao mesmo tempo, brutal, com um desprezo total pela vida humana. Um viciadolampions bet donoopioides com uma personalidade exuberante, escreve Dimsdalelampions bet donoseu livro. "Um homem corrupto com gosto pelo luxo e pelo roubo." Ele saqueou peçaslampions bet donoarte a torto e a direito. Mas ele também era "simpático, expansivo, excêntrico e engraçado", diz o autor.

Um "psicopata amigável" foi como Gilbert o descreveu. Sua reação a este réu, assim como aos outros, foilampions bet dono"repulsa", disse Dismdale.

Anteslampions bet donoser condenado, Göring perguntou o que seus testeslampions bet donoRorschach haviam revelado ao psicólogo, que respondeu: "Honestamente (...) embora mostrem que você tem uma mente ativa e agressiva, você não tem coragemlampions bet donoenfrentarlampions bet donoresponsabilidade (...) você fez a mesma coisa durante a guerra, drogandolampions bet donomente para não enfrentar atrocidades (...) você é um covarde moral".

Kelley, porlampions bet donovez, o rotulou como um "indivíduo narcisista agressivo (...) dominado pela fixaçãolampions bet donosi mesmo". No entanto, ele desenvolveu sentimentos muito positivoslampions bet donorelação ao prisioneiro, observa Dimsdale. "Göring até pediu a Kelley que adotasselampions bet donofilha (algo que ele não fez)."

Göring ficou indignado e sentiu-se humilhado porque não seria executado perante um pelotãolampions bet donofuzilamento, mas enforcado. Horas anteslampions bet donosubir na forca, ele cometeu suicídio mordendo uma cápsulalampions bet donocianeto. Especulou-se que Kelley poderia ter dado o veneno a ele como um gestolampions bet donocompaixão.

Crédito, Joel Dimsdale

Legenda da foto, Um dos envelopes lacradoslampions bet donoRudolf Hess, onde ele guardava amostraslampions bet donocomida que acreditava estar envenenada

Contratransferência

As diferentes percepçõeslampions bet donoGilbert e Kelley sobre o acusado podem ser causadas pela possível "contaminação" que pode afetar os especialistas pelo contato próximo com o paciente.

"Quando você se senta com alguém por horas a fio, algo passa para você como terapeuta", explica Dimsdale.

"Todos nós temos sentimentos quando interagimos. Podemos não saber nada sobre o assunto (que analisamos), mas algo emlampions bet donovoz ou como ele se comporta nos lembralampions bet donoalguém que nós conhecemos no passado e fazemos uma transferêncialampions bet donocomo isso nos faz sentir. Às vezes são sentimentos positivos, outras vezes muito negativos."

Como uma anedota perturbadora, Dimsdale observa que Kelley teve uma carreira bastante ativa nos dez anos seguintes após os julgamentos. Ele ministrou inúmeros seminários sobre o assunto, destacou-se como professorlampions bet donoCriminologia da Universidade da Califórnia,lampions bet donoBerkeley, cercadolampions bet donoobjetos coletadoslampions bet donoNuremberg.

Seu ritmolampions bet donotrabalho era intenso, assim como seu alcoolismo e irritabilidade. No Ano Novolampions bet dono1958, após um acessolampions bet donoraiva, ele cometeu suicídio na frentelampions bet donosua família com cianeto.

"Deve haver algo incomumlampions bet donosentar-selampions bet donouma prisão com esses criminososlampions bet donoguerra", diz Dimsdale.

"Eram celas pequenas, úmidas e escuras. Ambos se sentavamlampions bet donouma pequena cama para conversar interminavelmente,lampions bet donoentrevistas e testes psicológicos, e dificilmente se pode imaginar o sentimentolampions bet donohorror destes psicólogos e médicos que tiveram que estar lado a lado com pessoas que perpetraram atos terríveis."

No entanto, eles também ficaram incomodados por não terem encontrado uma "marcalampions bet donoCaim" definitiva nesses criminososlampions bet donoguerra, afirma Dimsdale.

"Acho que eles ficaram surpresos por não estarem sentados ao ladolampions bet donomonstros."

Legenda da foto, Nesta imagemlampions bet donouma dramatização da BBClampions bet donouma das sessõeslampions bet donoGustave Gilbert com um réulampions bet donocrimeslampions bet donoguerra nazista

Resultados ocultos

Talvez por causa disso e das diferentes conclusões a que Kelley e Gilbert chegaram, os resultados do testelampions bet donoRorschach dos líderes nazistas seguiram secretos. Em diferentes momentos, houve tentativaslampions bet donoreanimar o interesse, mas nenhum dos analistas que receberam os testes quis responder sobre o que viram.

Décadas depois, a psicóloga Molly Harrower decidiu fazer uma "análise cega" dos resultados. Ela primeiro apagou os nomes que identificavam a qual criminoso os resultados pertenciam e os misturou com os resultadoslampions bet donooutras pessoas, incluindo pastores religiosos, estudanteslampions bet donoMedicina, enfermeiras, executivos e delinquentes juvenis. Em seguida, ela os enviou a especialistas pedindo que os classificassemlampions bet donogrupos diferentes.

"Basicamente, não havia diferenças palpáveis entre os criminososlampions bet donoguerra e o resto", disse Dimsdale. "O resultado dessa experiência não revelou nada sobre as características psicológicas dos líderes nazistas."

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Legenda da foto, O tribunallampions bet donoNuremberg é partelampions bet donoum museu que comemora o julgamento

Hoje, os testeslampions bet donoRorschach não são amplamente usados,lampions bet donoacordo com Dimsdale. Desde a décadalampions bet dono1980, são realizadas entrevistas diagnósticas psiquiátricas, e existe um Manuallampions bet donoDiagnóstico Estatístico para o estudo e tratamentolampions bet donotranstornos mentais que é atualizado anualmente.

"No campo da neurociência, o trabalho é feito no cérebro e no comportamento", diz o professor. "Existem imagens cerebrais que podem ser apresentadaslampions bet donotribunal como uma formalampions bet donodefesa para argumentar que a pessoa acusada não é má, mas tem um cérebro defeituoso e, assim, consegue algum tipolampions bet donoclemência. Este tipolampions bet donocoisas acontecerá mais no futuro, será assuntolampions bet donodebate nos tribunais", afirma.

"Teria sido mais confortável concluir que havia algo absolutamente, definitivamente único, profundamente maligno, patologicamente horrível nesses líderes nazistas", diz ele.

"Eles têm que ser monstros. Isso é o que queremos que eles sejam. Se eles fossem qualquer coisa menos do que isso, temos que enfrentar a questãolampions bet dono'O que eu teria feito? Eu teria chegado tão longe?' Essa é uma pergunta muito dolorosa e perturbadora para as pessoas."

Este texto foi publicado originalmentelampions bet dono22lampions bet dononovembrolampions bet dono2020 e republicadolampions bet dono30lampions bet donosetembrolampions bet dono2021, por ocasião do 75º aniversário do fim dos julgamentoslampions bet donoNuremberg.

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