Coronavírus: afinal, dá para pegar covid-19 maisvulkan bet pagauma vez? Entenda o que a ciência sabe até agora:vulkan bet paga

Mulher anda na ruavulkan bet pagaHong Kong

Crédito, EPA

Legenda da foto, O primeiro casovulkan bet pagareinfeção foi confirmadovulkan bet pagaHong Kong há uma semana

Mas também não é motivo para pânico. Entenda a seguir por quê.

O que se sabe sobre o pacientevulkan bet pagaHong Kong?

Em 24vulkan bet pagaagosto, pesquisadores da faculdadevulkan bet pagaMedicina da Universidadevulkan bet pagaHong Kong anunciaram um casovulkan bet pagareinfecção. Foram as primeiras evidências científicasvulkan bet pagaque isso é possível.

O paciente, que está na casa dos 30 anos, teve covid-19 quase cinco meses depois da primeira vez, quando ficou duas semanas internado. Agora, ele nem teve sintomas: testou positivo ao fazer um examevulkan bet pagauma triagemvulkan bet pagaaeroporto.

A análise genética do vírus envolvidos nos dois episódios mostram que eles sãovulkan bet pagalinhagens diferentes, disseram os cientistasvulkan bet pagaum artigo publicado no periódico Clinical Infectious Diseases.

"As análises epidemiológicas, clínicas, sorológicas e genômicas confirmaram que o paciente teve reinfecçãovulkan bet pagavezvulkan bet pagadisseminação viral persistente desde a primeira infecção", afirmaram os autores.

Quais foram os outros casosvulkan bet pagareinfecção?

O pacientevulkan bet pagaHong Kong não foi o único caso. No dia seguinte, a imprensa holandesa informou que outros dois casos, um na Bélgica e outro na Holanda, haviam sido confirmados.

O paciente holandês é idoso e tem um sistema imunológico enfraquecido, noticiou a emissora NOS. Não há relatosvulkan bet pagaque o caso tenha sido grave.

O paciente belga também teve sintomas leves na segunda vezvulkan bet pagaque ficou doente,vulkan bet pagajunho — a primeira havia sidovulkan bet pagamarço.

Homem jogavulkan bet pagacassinovulkan bet pagaLas Vegas

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Um casovulkan bet pagareinfecção foi anunciadovulkan bet pagaNevada, nos Estados Unidos

O quarto caso foi confirmadovulkan bet paga29vulkan bet pagaagosto no Equador. Um homemvulkan bet paga46 anos teve covid-19vulkan bet pagamaio e voltou a ser infectadovulkan bet pagaagosto. Os sintomas foram mais intensos desta vez, mas o paciente não chegou a ficarvulkan bet pagaestado grave.

Um teste genético mostrou que os vírus que o deixaram doente sãovulkan bet pagavariedades diferentes do Sars-Cov-2, disse o Institutovulkan bet pagaMicrobiologia da Universidade San Franciscovulkan bet pagaQuito, que identificou o caso.

Também no dia 29, foi anunciada uma possível reinfecção nos Estados Unidos. Um homemvulkan bet paga25 anos do Estadovulkan bet pagaNevada adoeceuvulkan bet paganovo um mês depoisvulkan bet pagase curar da covid-19.

Na segunda vez, ele tevevulkan bet pagahospitalizado e precisouvulkan bet pagaajuda para respirar.

O caso foi descritovulkan bet pagaum artigo publicado no Social Science Research Network, que ainda não foi revisado por pares, o que significa que seu resultados não foram verificados por outros cientistas.

De acordo com seus autores, testes genéticos confirmam que os episódios foram causados por duas variedades diferentes do novo coronavírus.

"Concluímos que é possível que humanos se infectem múltiplas vezes pelo Sars-Cov-2."

O que significam esses casosvulkan bet pagareinfecção?

Já era esperado que uma pessoa pudesse ser infectada pelo coronavírus maisvulkan bet pagauma vez.

"Isso é comum com vírus, ainda mais aqueles que causam uma doença aguda (como a covid-19)", diz Fernando Spilki, presidente da Sociedade Brasileiravulkan bet pagaVirologia.

É algo que vale especialmente para os vírus respiratórios, como o Sars-Cov-2. "São uma característica desses vírus, que têm uma capacidade maiorvulkan bet pagasofrer mutações", diz a infectologista Raquel Stucchi, professora da Universidade Estadualvulkan bet pagaCampinas (Unicamp).

O novo coronavírus pode sofrer mutações facilmente. Até agora, há cercavulkan bet paga500 cepas diferentes, afirma Stucchi. A dúvida é como nosso corpo reage a cada uma delas.

"O que parece é que, se uma pessoa desenvolve imunidade, isso acontece contra uma variedade específica do coronavírus e não contra outras", diz a infectologista.

Pessoas andam na ruavulkan bet pagaSão Paulo usando máscaras

Crédito, EPA

Legenda da foto, Por enquanto, apenas cinco casos foram confirmados entre maisvulkan bet paga25 milhõesvulkan bet pagainfecções

Isso é um alerta para quem achava que estava a salvo por já ter contraído covid-19 e que poderia relaxar medidas como usovulkan bet pagamáscaras e distanciamento social.

Também vai contra algo que muita gente já ouviu (ou falou) por aí. "Há quem ache melhor se infectar logo para ficar livre do vírus. Infelizmente, essas pessoas podem se reinfectar", diz Spilki.

O que ainda precisamos descobrir?

Os cientistas confirmaram que é possível ter covid-19 maisvulkan bet pagauma vez, mas ainda não sabemos muito além disso.

Não podemos dizer, por exemplo, se a reinfecção é comum ou frequente. Há só cinco episódios confirmados no mundo entre maisvulkan bet paga25 milhõesvulkan bet pagacasosvulkan bet pagacovid-19 até agora.

São necessários mais estudos para entender também qual costuma ser a carga viral do paciente na segunda infecção.

Só assim será possível saber como isso afeta nossas chancesvulkan bet pagavencer a pandemia com uma vacina ou a imunidadevulkan bet pagarebanho.

A quantidadevulkan bet pagavírus que temos no corpo influencia na facilidade com que transmitimos a doença. "Se a carga viral for mais alta, é motivovulkan bet pagapreocupação", diz Spilki.

Também ainda não sabemos qual será a proporçãovulkan bet pagacasos graves entre quem pegar covid-19vulkan bet paganovo.

"Por enquanto, não há motivo para alarde. Tivemos só um paciente grave", diz Stucchi.

"O placar está quatro a um a favor dos quadros leves. Mas ainda temos que descobrir o que é mais comum na segunda vezvulkan bet pagaque uma pessoa é infectada pelo coronavírus."

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