Como funciona técnica que põe pacientesblaze com appcovid-19blaze com appbruços:blaze com app
Este método ajuda as pessoas a aumentar a quantidadeblaze com appoxigênio que entra nos pulmões, explica o professorblaze com appmedicina pulmonar e terapia intensiva Panagis Galiatsatos, da Faculdadeblaze com appMedicina da universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.
"Muitos dos pacientes com coronavírus não têm boa oxigenação nos pulmões e isso os danifica. Damos oxigênio a eles quando estão internados, mas às vezes isso não parece ser suficiente" diz ele.
"Então o que fazemos é colocá-losblaze com appbruços para permitir que os pulmões se expandam novamente", diz ele.
O pesquisador explica que a parte mais pesada dos pulmões fica nas costas e se o paciente estiverblaze com appcostas, a dificuldadeblaze com apprespirar será maior.
Maior fluxo sanguíneo
"A abertura dos pulmões na posiçãoblaze com apppronação permite maior fluxo sanguíneo. A mudança é notável e a confirmamos com muitos pacientes", explica.
A técnica — também chamadablaze com app"pronação" — foi recomendadablaze com appmarço pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para pacientes com covid-19 que sofremblaze com appsíndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA).
"A ventilação mecânicablaze com appdecúbito ventral (posiçãoblaze com appbruços) é altamente recomendadablaze com apppacientes adultos com SDRA grave (...). Recomenda-se ventilação mecânicablaze com appdecúbito ventral por 12 a 16 horas por dia", afirma a organização.
Quais são os riscos da pronação?
No entanto, o que parece ser um procedimento simples pode ser demorado na prática, porque mudar uma pessoa doenteblaze com appposição pode ter uma sérieblaze com appcomplicações.
"A obesidade é uma das maiores preocupações. Cuidados também devem ser tomados com pessoas com lesões no peito. E é preciso ter cautela caso o paciente tenha um tuboblaze com apprespiração ou um cateter no pescoço", explica Galiatsatos.
A OMS ressalta que, para executá-lo com segurança, "é necessário um número suficienteblaze com appprofissionais experientes".
"Não é fácil. São necessáriasblaze com appquatro a cinco pessoas para fazer issoblaze com appforma eficaz", acrescenta Galiatsatos.
Ele conta que, pela primeira vez, o Centro Médico John Hopkins criou uma equipe dedicada à pronação.
"Dessa forma, se os pacientes com covid-19 estiveremblaze com appuma unidadeblaze com appterapia intensiva onde a equipe não está acostumada a executar esse procedimento, eles ligam para a equipe especializada que colocará o paciente na posição", diz ele.
Estudos iniciais
Masblaze com apponde vem esse método?
Acredita-se que os benefícios da pronação tenham sido observados pela primeira vezblaze com appmeados da décadablaze com app1970. Mas sóblaze com app1986 a prática realmente se expandiu.
Um dos médicos que liderou os primeiros estudos foi o italiano Luciano Gattinoni, que atualmente trabalha como professor emérito na Università Stataleblaze com appMilão e é considerado autoridadeblaze com appanestesiologia e reanimação.
Ele e a equipe começaram a usar essa técnica regularmente e a publicar estudos científicos que sustentam seus benefícios.
Em conversa com a BBC, o pesquisador afirma que, a princípio, esse método "teve muitas objeções", já que a comunidade médica é "muito conservadora", mas agora é amplamente utilizado.
O italiano também explica que a pronação não é apenas eficaz porque facilita uma maior oxigenação dos pulmões, mas também porque "na posiçãoblaze com appbruços as forças são distribuídas no pulmãoblaze com appmaneira mais homogênea".
"Penseblaze com appum pulmão sujeito à energia mecânica do respirador, é como se fosse continuamente chutado. Obviamente, quanto mais essa força é distribuída uniformemente, menos danos ela causa", diz ele.
Surgiram outros estudos nos anos 2000 que deram mais evidências sobre da eficácia da pronação.
"Um estudo realizado na Françablaze com app2000 mostrou que os pacientes não apenas melhoraramblaze com appoxigenação, mas também tiveram maiores chancesblaze com appsobrevivência", Galiatsatos.
"Como ainda não temos uma cura contra esse coronavírus, até agora, o melhor que podemos fazer é aplicar terapias como essa", conclui o acadêmico da universidade Johns Hopkins.
*Com reportagemblaze com appAngelo Attanasio.
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