Coronavírus: pais deveriam interromper trabalhou up betchescasa para dar atenção a filhos na quarentena, diz especialistau up betchesinfância:u up betches

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Legenda da foto, "Todos devem poder se sentir confortáveisu up betchesdizer 'preciso parar agora e lidar com meu filho', sem teru up betchespedir desculpas. É preciso enxergar isso como algo necessário para manter o equilíbrio"

Nas crianças, cujo sistema biológico ainda é imaturo, isso pode levar ao estresse tóxico, que provoca mudanças químicas no corpo e desencadeia os problemasu up betchessaúdeu up betcheslongo prazo mencionados acima.

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Legenda da foto, "Esta experiência está obviamente colocando uma enorme quantidadeu up betchesestresse adicional sobre as crianças, sobre seus pais e na relação entre ambos"

'Pais têmu up betchesse cuidar'

Dianteu up betchescircunstâncias tão difíceis como as atuais para famíliasu up betchestodo o mundo, o que fazer para mitigar os efeitos sobre as crianças?

Uma primeira formau up betchesminimizar o estresse infantil é as famílias conseguirem criar algum tipou up betchesrotina própria, dentro das limitações atuais (e sem se cobraru up betchesexcesso). Isso porque, à medida que as circunstâncias ficam mais previsíveis, as crianças conseguem se organizar internamenteu up betchestorno delas e aumentaru up betchesresiliência, reduzindo a ativação do sistemau up betchesestresse, diz Fisher.

"Eu também acho que os pais precisam cuidaru up betchessi mesmos. Muitos estão se esquecendo disso. Você não pode só focar nas coisas estressantes, só trabalhar e cuidar das crianças o tempo todo. O seu bem-estar também influencia o bem-estar dos filhos", prossegue o pesquisador.

"Em tantas conversas que eu tenho com os pais, eles dizem se sentir culpados, porque estão fazendo coisas que antes não permitiam, como deixar seus filhos usar aparelhos eletrônicos por mais tempo. Mas está tudo bem fazer isso agora. Devemos ser gentis com nós mesmos, alému up betchessermos gentis com os demais." Isso significa ter algum tempo sozinho e dividir os cuidados das crianças, se for possível.

Fisher defende também que as pessoas se sintam à vontadeu up betchesdizer aos colegasu up betchestrabalho que vão precisaru up betchespausas no trabalho e nas reuniões virtuais para atender as necessidades imediatas das crianças, principalmente as pequenas — que terão mais dificuldadesu up betchesentender por que seus pais passam horas dianteu up betchesuma tela trabalhando, sem lhes dar atenção.

"Todos devem poder se sentir confortáveisu up betchesdizer 'preciso parar agora e lidar com meu filho', sem teru up betchespedir desculpas. É preciso enxergar isso como algo necessário para manter o equilíbrio", argumenta.

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Legenda da foto, Uma formau up betchesminimizar o estresse infantil é as famílias conseguirem criar algum tipou up betchesrotina previsivel, dentro das limitações atuais

"Atender as crianças no curto prazo pode ter impacto no longo prazo. Será menor a chanceu up betcheselas ficarem disputando au up betchesatenção ouu up betchesficarem carentes. Ver o pedidou up betchesatenção como um chamado que você precisa escutar e devolver — reconhecer a presença delas e validar seus sentimentos, mesmo que só dizendo 'vejo que você está frustrada que a mamãe ou o papai está no telefone' — costuma desescalar (crisesu up betchesbirra) e fazer uma grande diferença."

Pesquisa mostra famílias mais estressadas e crianças, mais agitadas

Por fim, existe o impactou up betchesalgo que nem sempre está sob o controle das famílias: as redesu up betchesapoio e cooperação comunitárias, mesmo que virtuais neste momento.

"Há estudos mostrando isso na época da epidemiau up betchesebola (no oeste da África). Os países africanos que tinham comunidades mais conectadas entre si foram os que tiveram comunidades que recuperaram mais rapidamente seu bem-estar. Nas comunidades mais isoladas, as dificuldades (pós-pandemia) duraram mais tempo", explica Fisher.

Por isso, Fisher é parteu up betchesuma equipe que está enviando questionários a famílias americanasu up betchesquarentena para entender quais serão suas necessidades mais urgentes e quais serviços podem ajudá-las.

Na primeira semana, resultados preliminaresu up betches150 famílias apontam que elas viram aumentar consideravelmente seu nívelu up betchesestresse. No questionário, uma minoria dizia que seus filhos estavam agitados e manhosos antes da pandemia. Agora, com as crianças confinadasu up betchescasa, sem ir à escola e sob circunstâncias mais estressantes, a maioria dos entrevistados disse que as crianças estavam mais agitadas e manhosas.

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Legenda da foto, "Como não passamos por nada parecido antes, não sabemos exatamente como esse tipou up betchesevento afetará as crianças e seu bem-estar"; riscou up betchesde aumentarem os casosu up betchesdiabetes e outros problemas

Um dos objetivos da pesquisa é criar uma base estatística que ajude pesquisadores a mapear os impactos da pandemia nas famílias — o ineditismo da situação atual faz com que seja difícil traçar paralelos com outras situações trágicas anteriores. O mais provável, acredita Fisher, é que a pandemia cause efeitos semelhantes aos vividos por populaçõesu up betchessituações extremas, como refugiados ou vítimasu up betchesperíodos prolongadosu up betchesfome.

"Como não passamos por nada parecido antes, não sabemos exatamente como esse tipou up betchesevento afetará as crianças e seu bem-estar", explica Fisher. "Temos experiências que servemu up betchesreferência, como desastres naturais, escassez prolongadau up betchesalimentos e guerras que provocam o deslocamentou up betchespessoas, mas nunca antesu up betchesuma escala global."

Nessas situações, mesmo quando o eventou up betchessi acaba — quando o conflito cessa, por exemplo —, os efeitosu up betcheslongo prazo persistem nas crianças, porque seu sistemau up betchesestresse passou tanto tempo ativado que tem dificuldadesu up betchesreadaptar-se à normalidade.

E disso deriva a importânciau up betchesas crianças terem ao seu redor adultos presentes e responsivos, que possam minimizar esse impacto e evitar que o estresse ultrapasse os limites toleráveis pelo corpo.

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Legenda da foto, 'Até professores da educação infantil estão bastante preocupadosu up betchescomo vai ser a volta às aulas — o quanto as crianças terão mudado'

"Até professores da educação infantil estão bastante preocupadosu up betchescomo vai ser a volta às aulas - o quanto as crianças terão mudado, quais necessidades terão diante do que podem ter passado, tendo vivido com pais que podem estar tristes pela perdau up betchespessoas ou estressados por perder renda", aponta Fisher.

"Há tantas formas como esta pandemia afeta o tecido do nosso bem-estar. Temosu up betchesestar cientesu up betchesque o efeito pode seru up betcheslongo prazo para todos. (...) E as crianças não são quem está ficando mais doentes agora, mas,u up betchesmuitas formas, são as mais vulneráveis a tudo ligado à pandemia — porque não têm nenhum tipou up betchescontrole sobre suas circunstâncias e porque podem ter que lidar com as consequências por mais tempo que todo o mundo."

Fisher espera que a situação extrema que vivemos hoje sirva para embasar mudançasu up betcheslongo prazo nas estruturasu up betchesapoio oferecidas às famílias com crianças e na disponibilidadeu up betchescuidados infantis acessíveis eu up betchesqualidade para todos — deficits encontrados tanto nos EUA quanto no Brasil.

"Se focarmos nisso agora e pensarmosu up betchescomo fazer mudanças, as coisas podem melhorar,u up betchesvezu up betchesapenas retornar ao estágiou up betchescomo eram antes da pandemia."

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