Como liberação da maconha impacta vendasupbet apostassorvete, álcool e camisinha:upbet apostas

Um péupbet apostasmaconhaupbet apostasclose

Crédito, AFP

Legenda da foto, Estudos mapeiam impacto do usoupbet apostasmaconha na alimentação e no comportamento sexual

Ele ressalta que esse estudo foi feito com baseupbet apostasinformações concretasupbet apostasconsumo, e nãoupbet apostasrespostas que entrevistadosupbet apostasuma determinada amostra dá por meioupbet apostasquestionários e entrevistas.

Os pesquisadores compararam dados estatísticosupbet apostascondados localizados nas divisasupbet apostasEstados que liberaram o consumoupbet apostasmaconha com outros localizados nos vizinhos proíbem a substância. O objetivo foi evitar que outras variáveis pudessem influenciar os resultados dos estudos, que levaramupbet apostasconta também recessos estudantis, sazonalidade e aumento da população.

Mas o que mais pode acontecer com a liberação além dos conhecidos efeitos ligados ao uso medicinal?

'Larica' e obesidade

Uma sérieupbet apostasestudos científicos apontou que o THC (tetrahidrocanabinol), componente ativo da maconha, atua na região do cérebro responsável pelo apetite, e pode afetar a fome sentida, o olfato, o prazerupbet apostascomer e a saciedade, por exemplo.

Homemupbet apostasidade medeupbet apostasbarriga

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Maisupbet apostas30% dos adultos na América do Norte são considerados obesos

Para Michele Baggio, da Universidadeupbet apostasConnecticut, e Alberto Chong, da Universidade Estadual da Georgia, o estudo que associa liberação da maconha e aumento do consumoupbet apostasjunk food pode municiar políticas públicasupbet apostasEstados que discutem a legalizaçãoupbet apostasdrogas enquanto lidam com a obesidade da população.

Maisupbet apostas30% dos adultos na América do Norte são considerados obesos. O excessoupbet apostaspeso tem um impactoupbet apostasaté US$ 210 bilhões por anoupbet apostasgastos diretos e indiretosupbet apostassaúde nos Estados Unidos, segundo estimativa do governo americano.

A liberação da maconha para uso recreativo tem impacto no peso da população ou pode agravar a atual epidemiaupbet apostasobesidade?

Estudos publicados nos Estados Unidos na última década dizem não.

Um dos mais recentes foi produzido pela Universidadeupbet apostasMichigan a partirupbet apostasdadosupbet apostas33 mil pessoas ao redor dos Estados Unidos ao longoupbet apostastrês anos.

O trabalho acadêmico identificou, por exemplo, que o consumoupbet apostasmaconha tem pouca correlação com a obesidade - e costuma levar a um ganhoupbet apostaspeso pouco significativo. No grupo estudado, houve ganho generalizadoupbet apostaspeso entre todos os ouvidos, masupbet apostasmenor grau entre aqueles que dizem consumir maconha.

Há uma sérieupbet apostashipóteses, entre elas a mudançaupbet apostasneurônios relacionados à saciedade (compensando o aumentoupbet apostasapetite), a adoçãoupbet apostashábitos mais saudáveis para compensar o usoupbet apostasuma droga e um impacto positivo da maconha sobre a incidênciaupbet apostasdesordens ligadas à obesidade, alémupbet apostasdiferenças metabólicas entre as pessoas presentes no estudo.

Produtorupbet apostasmaconha analisa a qualidade das plantas com um aparelho eletrônico

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Correlação entre o consumoupbet apostasmaconha eupbet apostasálcool já foi temaupbet apostasdezenasupbet apostasestudos

Menos álcool, uso medicinal incentiva o recreativo

A correlação entre o consumoupbet apostasmaconha eupbet apostasálcool já foi temaupbet apostasdezenasupbet apostasestudos que tentavam entender: uma substância substitui a outra ou elas são consumidas juntas?

Segundo uma revisão críticaupbet apostas39 deles, feita pela bioestatística Meenakshi Subbaraman, da entidade americana Grupoupbet apostasPesquisas sobre Álcool, 16 desses trabalhos indicam que maconha e bebida alcoólica são substitutas e 12 apontam que elas são complementares.

Em agosto passado, Baggio e Chong, desta vez acompanhadosupbet apostasSungoh Kwon, da Universidadeupbet apostasConnecticut, publicaram um artigo novamente baseadoupbet apostasvendas do comércio varejista. Mas desta vez o trioupbet apostaspesquisadores investigou a correlação entre o consumoupbet apostasálcool e a liberação da maconha para uso medicinal.

Segundo o estudo, os condados que liberaram a droga para esse fim registraram uma quedaupbet apostas12,4% nas vendasupbet apostasbebidas alcoólicas, principalmente cerveja e vinho.

"A legalização da maconha medicinal nesse caso é relevante porque há uma extensão significativa dessa liberação para pessoas que usam a drogaupbet apostasmodo recreativo", explica Baggio à BBC News Brasil.

O pesquisador afirma que essa queda das vendasupbet apostasálcool não indica, no entanto, que pessoas que usavam cerveja e vinho como automedicação trocaram essas substâncias por maconha medicinal.

Mais sexo inseguro, maior natalidade

É consenso no meio acadêmico que o usoupbet apostasmaconha impacta negativamente tanto a fertilidade masculina quanto a feminina – há efeitos colaterais como queda na contagemupbet apostasespermatozoides e desregulação do ciclo menstrual.

Por outro lado, estudos apontam desde os anos 1980 uma correlação positiva entre o consumo dessa droga e um comportamento sexualupbet apostasrisco, como a práticaupbet apostassexo sem camisinha e com múltiplos parceiros. Mas essas pesquisas têm dificuldadeupbet apostasprovar que uma atitude é causa da outra.

Pregnant woman touching and looking at her belly

Crédito, Getty Creative

Legenda da foto, Estudo analisou taxasupbet apostasnatalidadeupbet apostasEstados americanos que liberaram uso da maconha

Em novembro passado, um terceiro estudo liderado por Michele Baggio procurou entender o impacto da liberação da maconha medicinal nas vendasupbet apostascamisinha e nas taxasupbet apostasnatalidade. Foram analisados dados entre 2004 e 2014.

Segundo o artigo, a taxaupbet apostasnascimentos por 10.000 mulheresupbet apostasidade fértil passouupbet apostas4 para 5,3upbet apostasEstados que liberaram o uso da droga para fins medicinais.

Já a vendaupbet apostascamisinhas no varejo caiu 4,3%. "Não é possível falar com confiança se esse impacto é uma clara evidênciaupbet apostasatividade sexualupbet apostasalto risco", afirmam os pesquisadores.

O trioupbet apostascientistas ressaltaupbet apostastodos os estudos, por fim, que as pesquisas precisam ser aprofundados e as mudançasupbet apostascomportamentoupbet apostasdecorrência da liberação da maconha, acompanhados.

raya

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