DiDi, o app chinês que quer superar o Uber no Brasil:blazer casa aposta
Inicialmente chamada DiDi Dache, a empresa se juntoublazer casa aposta2015 a uma grande plataformablazer casa apostatransporte no gigante asiático, a Kuadi Dache, para criar a DiDi Kuaidi, que mais tarde se tornou DiDi Chuxing.
Essa união permitiu que a nova plataforma tivesse acesso a maisblazer casa aposta95% do mercado chinês e competisse com o Uber, que entrou no paísblazer casa aposta2014.
Em 2016, a empresa chinesa comprou por US$ 7 bilhões a filial dablazer casa apostarival americana na China, criando uma companhia avaliada na épocablazer casa apostaUS$ 35 bilhões.
O que a DiDi está fazendo na América Latina?
A América Latina é considerada uma das regiões com maior crescimentoblazer casa apostainternet móvel no mundo.
Para aplicativosblazer casa apostatransporte, como o DiDi, isso faz com que o continente seja uma área com grande potencial.
Além disso, a América Latina é atualmente a região ondeblazer casa apostaconcorrente Uber, presenteblazer casa apostamaisblazer casa aposta200 cidadesblazer casa aposta15 países da região, cresce mais rapidamente, conforme informou a empresa americana à BBC News Mundo, serviçoblazer casa apostaespanhol da BBC.
A companhia conta com maisblazer casa aposta30 milhõesblazer casa apostausuários e maisblazer casa aposta1 milhãoblazer casa apostamotoristas parceiros, sendo seus principais mercados Brasil e México.
Em paralelo,blazer casa aposta2018, a DiDi adquiriu o 99, a plataformablazer casa apostatransporte mais utilizada no Brasil, e iniciou suas operações no México.
O 99,blazer casa apostasubsidiária, possui 18 milhõesblazer casa apostausuáriosblazer casa aposta1 mil cidades no Brasil.
A empresa chinesa está presente hojeblazer casa aposta32 cidades do México, o que permite alcançar mais da metade da população do país.
Entrada no Chile e na Colômbia
Em comunicado à imprensa,blazer casa apostajunho do mês passado, Mi Yang, chefe das operações do DiDi para as Américas Central e do Sul, destacou a importância do Chile e da Colômbia para a empresa.
"Estamos muito empolgados por começar a servir o Chile e a Colômbia, dois importantes centrosblazer casa apostacrescimento e inovação na região", declarou Yang.
Por enquanto, a plataforma digital está presente apenas na capital colombiana, Bogotá, e nas cidades chilenasblazer casa apostaSantiago e Valparaíso.
Eles também planejam operar um serviçoblazer casa apostatáxi na Colômbia, o que ajudará a competir com outros aplicativosblazer casa apostatransporte no país, como Uber, EasyTaxi e Beat.
Em comunicado enviado pelo Uber à BBC News Mundo, a plataforma americana afirma que a expansão da DiDi é bem-vinda.
"A concorrência é sempre bem-vinda. Nos ajuda a crescer e a concentrar nossos esforçosblazer casa apostamelhorar a experiênciablazer casa apostaviagem tanto para usuários quanto para motoristas parceiros."
Neste mês, o aplicativoblazer casa apostatransporte realizou suas primeiras discussões com os sindicatosblazer casa apostataxistas para estabelecer uma aliança colaborativablazer casa apostaSantiago e melhorar os serviçosblazer casa apostamobilidade na cidade.
Operação fora da lei?
O DiDi não é o primeiro aplicativoblazer casa apostatransporte a estabelecer operações no Chile e na Colômbia. No entanto, seus serviços - assim como os oferecidos por seus concorrentes - ainda precisam ser regulamentados e enfrentam a oposição dos sindicatosblazer casa apostataxistas, que os consideram uma concorrência desleal.
Em julho, o Senado chileno aprovou a chamada "Lei Uber" que regulamenta essas plataformas.
Antesblazer casa apostaser implementada, a lei teráblazer casa apostaser analisada por comissões especializadas e passar por um processoblazer casa apostaconsulta pública que termina no fimblazer casa apostaagosto.
A legislação exige que as plataformas sejam estabelecidas no país e ofereçam seguroblazer casa apostaresponsabilidade civil eblazer casa apostavida a seus usuários, entre outras coisas.
Na Colômbia, no entanto, ainda não foi aprovada nenhuma legislação que regule os aplicativosblazer casa apostatransporteblazer casa apostapassageiros.
Em dezembro do ano passado, a ministra dos Transportes, Ángela María Orozco, declarou que se as autoridades surpreendessem motoristasblazer casa apostaveículos particulares prestando serviço público, eles poderiam ficar sem habilitação por até 25 anos.
No entanto, as plataformasblazer casa apostatransporte são tratadas como qualquer outra empresa, já que o país respeita a neutralidade da internet. Isso significa que as autoridades não podem interferir nas operações das plataformas digitais.
Após uma greveblazer casa apostataxistas na Colômbiablazer casa apostajulho deste ano, o Ministério dos Transportes anunciou a criaçãoblazer casa apostamesasblazer casa apostadiálogo para determinar como esses serviços deveriam ser regulamentados.
Problemasblazer casa apostasegurança?
Alguns motoristas parceiros da DiDi denunciaram a suposta faltablazer casa apostaregras rígidasblazer casa apostasegurança.
Isai Gerardo Soto López, que dirige para o aplicativo no México, contou à BBC News Mundo que a plataforma tinha alguns inconvenientes que poderiam colocá-loblazer casa apostarisco como motorista.
Soto López explica que às vezes não consegue ver o nome do passageiro, já que eles não são obrigados a fornecer essa informação para criar o cadastro.
"Você não sabe quem vai pegar, apesarblazer casa apostao usuário saber qual é meu nome, meu carro e minha placa, então a reciprocidade existe", diz Soto López.
Diante das reclamações, a DiDi Chuxing afirmoublazer casa apostacomunicado à BBC News Mundo que a segurançablazer casa apostaseus motoristas e usuários é uma prioridade para a plataforma.
"Antesblazer casa apostaum passageiro solicitar uma corrida, ele precisa autenticarblazer casa apostaconta com seu númeroblazer casa apostaidentidade, que é verificado por um terceiro provedor", diz a plataforma chinesa.
"Continuamos pesquisando e investindoblazer casa apostatecnologia e recursos para melhorar a segurança das nossas plataformas."
Outros motoristas da DiDi entrevistados pela BBC News Mundo ressaltaram que os pré-requisitos exigidos pela plataformablazer casa apostarelação aos veículos que podem oferecer o serviço - como o anoblazer casa apostafabricação - são menos rígidos que os do Uber.
O primeiro 'superaplicativo' da América Latina?
No inícioblazer casa apostajunho, a plataforma chinesa anuncioublazer casa apostacomunicado à imprensa o lançamentoblazer casa apostaseus novos serviços financeiros no Brasil e no México.
A DiDi vai trabalhar com instituições financeiras para oferecer cartõesblazer casa apostabanco aos motoristas para que eles possam receber os pagamentos por seus serviços.
Eles vão poder usar o cartão para sacar dinheiro e fazer comprasblazer casa apostadeterminadas lojas locais.
Em uma conferência recente, Zheng Bu, responsável pelos Negócios Internacionaisblazer casa apostaTecnologia da DiDi Chuxing, disse que esses serviços vão ajudar um grande númeroblazer casa apostamotoristas.
"No Brasil, por exemplo, há muitas pessoas que podem dirigir, mas não podem ser motoristas da DiDi porque não têm contas bancárias", afirmou Bu.
"Então, agora estamos oferecendo a eles serviços financeiros."
De acordo com Jeffrey Towson, professorblazer casa apostainvestimentos da Universidadeblazer casa apostaPequim, essa decisão é parte da estratégia da DiDi Chuxingblazer casa apostase tornar um aplicativo completo.
"Na Ásia, o objetivo é ser um 'superaplicativo', porque eles não querem oferecer um serviço só", disse Towson.
"Acredito que a DiDi tem uma visão mais ampla da mobilidade do que o Uber."
"Superaplicativo" é um termo usado para descrever plataformas como o WeChat, que é uma misturablazer casa apostaWhatsapp, Facebook e Paypal.
Com seus novos serviços financeiros, a DiDi Chuxing parece que está tentando desempenhar esse novo papel na América Latina.
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