Quem é o queniano eleito o 'melhor professor do mundo':
O prêmio, anunciadouma cerimôniaDubai, reconhece o compromisso "excepcional" do professor com os alunosuma parte remota do Vale do Rift, no Quênia.
Ele doa 80%seu salário para apoiar os estudos dos seus alunos, na Escola Secundária Keriko Mixed Day, no vilarejoPwani. Se não fosse a ajuda do professor, as crianças não conseguiriam pagar por seus uniformes ou material escolar.
Melhorando a ciência
"Nem tudo é sobre dinheiro", diz Tabichi, cujos alunos são quase todosfamílias bem pobres. Muitos são órfãos ou perderam um dos pais.
Seu objetivo é que os estudantes tenham grandes ambições, alémpromover a ciência, não apenas no Quênia, mastoda a África, diz.
Ele venceu entre outros dez mil indicados179 países, entre eles a professora Debora Garofalo, que ensina matériastecnologiauma área carenteSão Paulo.
Mas Tabichi diz que enfrenta "desafios com as instalações precárias"sua escola, inclusive com a faltalivros ou professores.
"A escola ficauma área muito retoma. A maioria dos estudantes vêmfamílias muito pobres. Até pagar o café da manhã é difícil. Eles não conseguem se concentrar, porque não se alimentaram o suficientecasa", contouentrevista publicada no site do prêmio.
As classes deveriam ter entre 35 e 40 alunos, mas ele acaba ensinando grupos70 ou 80 estudantes, o que, segundo o professor, deixa as salas superlotadas.
A faltauma boa conexãointernet faz com que ele vá até um café para baixar os materiais necessários para suas aulasciências. E muitos dos seus alunos andam mais6kmestradas ruins para chegar à escola.
No entanto, Tabichi diz que está determinado a dar aos alunos uma chanceaprenderem sobre ciência e ampliarem seus horizontes.
Seus estudantes foram bem sucedidoscompetições científicas nacionais e internacionais, incluindo um prêmio da Sociedade RealQuímica do Reino Unido.
Fora da salaaula
Tabichi diz que parte do desafio tem sido persuadir a comunidade local a reconhecer o valor da educação, o que leva a visitar famílias cujos filhos correm o riscoabandonar a escola.
Ele tenta mudar a mentalidadepais que esperam que suas filhas se casem cedo - encorajando-os a deixar as meninas continuarem seus estudos.
O professor também ensina técnicascultivo mais resistentes aos moradores dos arredores, já que a fome é uma realidade frequente na região.
"Insegurança alimentar é um grande problema, então, ensinar novos jeitosplantar é uma questãovida ou morte", disseentrevista à Fundação Varkey.
Além do contato com as famílias, a atuaçãoTabichi se estende aos "clubes da paz" que ele organiza na escola, para representar e unir as sete tribos presentes ali. A violência tribal explodiu no Vale do Rift depois da eleição presidencial2007 e houve muitas mortesNakuru.
"Para ser um grande professor você tem que ser criativo e abraçar a tecnologia. Você realmente tem que abraçar essas formas modernasensino. Você tem que fazer mais e falar menos", ele disse à fundação.
O prêmio
O prêmio conferido a ele busca elevar o status da profissãodocente. O vencedor do ano passado foi um professorarte do norteLondres, Andria Zafirakou.
O fundador da premiação, Sunny Varkey, diz esperar que a históriaTabichi "inspire os que procuram entrar na profissão e seja um poderoso holofote sobre o incrível trabalho que os professores fazem no Quênia etodo o mundo, diariamente".
"As milharesindicações e inscrições que recebemostodos os cantos do planeta são testemunho das conquistas dos professores e do enorme impacto que eles têmas nossas vidas", diz.
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