Eutanásia: 'Suicídio assistido do meu marido ajudou outras pessoas, mas devastou minha vida':ezeewallet casino
Simon viajou à Suíça para morrerezeewallet casinouma clínica da Fundação Espírito Eterno,ezeewallet casinooutubroezeewallet casino2015.
Ele foi acompanhado da esposa eezeewallet casinouma equipeezeewallet casinofilmagem.
O documentário da BBC resultante disso, How to Die: Simon's Choice (Como morrer: A escolhaezeewallet casinoSimon,ezeewallet casinotradução livre), foi "a única coisa boa que saiu disso", diz Deborah.
"Ele tinha essa característicaezeewallet casinoser altruísta, então, sentiu que mostrarezeewallet casinohistória poderia ajudar muita gente", lembra ela.
"Eu fui e ainda sou bombardeada por cartasezeewallet casinopessoas dizendo que (assistir) foi muito útil e fez com que se sentissem menos sozinhas."
Deborah afirma que "a morteezeewallet casinoSimon não foi ruim", mas questiona: "Quando você abre a porta (para a morte assistida), o que acontece depois?".
"Pessoas mais velhas solitárias, ou pessoas com muito dinheiro, sentem um fardo - e algo sobre o valor que damos à vida humana realmente me preocupa."
Vida ativa
Deborah descreve o marido como "um turbilhãoezeewallet casinopessoa - engraçado e leal".
"Eu não queria que ele me deixasse", diz ela. "Ele era como uma rocha. Estava sempre do meu lado."
Umaezeewallet casinosuas filhas, Chloe, morreu aos 18 anos, três anos antesezeewallet casinoSimon. Ela tinha sarcomaezeewallet casinoEwing - um tipoezeewallet casinocâncer ósseo.
"Simon foi diagnosticado porque teve uma sensação estranha na língua. Nós havíamos perdido Chloe um ano antes e eu não podia acreditar que aquilo estava acontecendo. Eu pensava, 'Por favor, Deus, que isso seja só um derrame'. Mesmo tendo perdido Chloe, eu não podia imaginar que mais alguma coisa pudesse acontecer à minha família."
A doença dos neurônios motores (MND, da siglaezeewallet casinoinglês), também conhecida como esclerose lateral amiotrófica (ELA), é uma doença progressiva e incurável, que prejudica a função dos nervos e dos músculos, resultandoezeewallet casinograves danos ao cérebro e à medula espinhal.
Segundo informações do Ministério da Saúde do Brasil, trata-seezeewallet casinouma das principais doenças neurodegenerativas, ao lado da doençaezeewallet casinoParkinson e Alzheimer.
Sua incidência na população variaezeewallet casino0.6 a 2.6 casos por 100 mil habitantes, sendo mais prevalenteezeewallet casinopacientes entre 55 e 75 anosezeewallet casinoidade. "A sobrevida média da ELA éezeewallet casino3 a 5 anos", informou ainda o ministérioezeewallet casinotexto sobre a doença publicadoezeewallet casino2009.
No casoezeewallet casinoSimon, alguns meses após o diagnóstico, ele mal conseguia falar.
O marido tentou cometer suicídio duas vezes antesezeewallet casinoela concordarezeewallet casinoir com ele para a Suíça.
"Quando eu me lembro daquela época -ezeewallet casinoque vivemos um horror atrás do outro - vejo que subestimei o quão importante foi eu ter ido com ele."
A organização britânicaezeewallet casinoapoio às mortes assistidas Dignity in Dying estima que a cada oito dias alguém do Reino Unido viaja para a Suíçaezeewallet casinobuscaezeewallet casinoajuda para morrer.
De acordo com a lei britânica Suicide Act 1961, incentivar ou auxiliar o suicídio ou tentativaezeewallet casinosuicídioezeewallet casinooutra pessoa na Inglaterra e no Paísezeewallet casinoGales é crime e pode levar a 14 anosezeewallet casinoprisão. A morte assistida também é ilegal na Escócia e na Irlanda do Norte.
"Eu não me preocupei propriamenteezeewallet casinoinfringir a lei, embora não quiséssemos que as meninas viessem por esse motivo", diz Deborah. "Eu sabia que nós todos estávamos trabalhando com as melhores intenções."
Deborah explica que experimentou o lutoezeewallet casinomaneira diferente quando perdeu Simon e Chloe.
"Perder um filho é diferenteezeewallet casinotudo. A dor é essencial para quem você é e você não quer que ela vá embora. Às vezes, quando estou feliz, me sinto culpada. A dor faz você lembrar deles, do que você gosta", diz ela.
A vida agora
A morteezeewallet casinoChloe foi lenta, o que Deborah diz que foi fundamental para ela ser capazezeewallet casinoviver.
"O modo como Simon morreu foi tão diferente. Havia a preocupação sobre se estávamos fazendo a coisa certa. Com Chloe, não havia escolha", diz ela.
Ela agora está fazendo campanha com oncologistas e especialistas da indústria farmacêutica para melhorar o acessoezeewallet casinocrianças e adolescentes a medicamentos, e reduzir a idadeezeewallet casinoparticipaçãoezeewallet casinotestesezeewallet casinoremédiosezeewallet casino18 para 12 anos.
Deborah também escreveu um livro sobre as experiências que teve. "Uma coisa que eu prezo muito é a importância da resiliência eezeewallet casinofazer escolhas para viver depois", diz ela.
"Espero que as pessoas pensem: 'Céus, se ela pode fazer isso, eu também posso'. Eu acho que essa é a razão principal pela qual eu escrevi meu livro e porque leio outros nos meus momentos mais difícieis. Sempre há uma escolha, por piores que sejam as circunstâncias. "
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