Os tesouros 'roubados' da África que foram pararslot paga mesmomuseus da Europa e dos EUA:slot paga mesmo
Em 1897, os britânicos lançaram uma expedição "punitiva" contra o Benin,slot paga mesmoresposta a um ataque a uma expedição diplomática.
Além das esculturas, inúmeros outros objetos reais foram retiradosslot paga mesmolá à força e espalhados pelo mundo.
O Museu Britânicoslot paga mesmoLondres diz que vários dos objetosslot paga mesmoBenin foram entregues à instituiçãoslot paga mesmo1898 pelo Ministérioslot paga mesmoRelações Exteriores e pela Marinha.
Em outubro, os principais museus europeus concordaramslot paga mesmoenviarslot paga mesmovolta para a Nigéria alguns dos mais valiosos objetos. Eles ficarão no Museu Real, previsto para ser inauguradoslot paga mesmo2021 no país africano.
Comedoresslot paga mesmohumanosslot paga mesmoTsavo
Estes eram os dois leõesslot paga mesmoTsavo, na região do Quênia, no leste da África, que mataram e comeram trabalhadores que construíam uma ferrovia entre Quênia e Uganda, no final do século 19.
Foram nove mesesslot paga mesmoobras para concluir a linha que ligava Mombasa ao Lago Vitória. Os dois animais foram eventualmente mortos a tiros pelo engenheiro britânico John Patterson.
Os leões foram empalhados e compradosslot paga mesmoPatterson pelo Museu Fieldslot paga mesmoHistória Natural, na cidade Americanaslot paga mesmoChicago,slot paga mesmo1925, e catalogados como parte da coleção permanente desse museu.
Patterson disse, na época, que a fome desenfreada dos dois leões resultou na morteslot paga mesmo135 trabalhadores e africanos que moravam na região, mas o Museu Field disse que uma pesquisa posterior conduzida por cientistas reduziu drasticamente essa estimativa para 35.
O Museu Nacional do Quênia quer os animais empalhadosslot paga mesmovolta ao país africano.
Pedraslot paga mesmoRoseta
Com 1,12 metrosslot paga mesmoaltura, a Pedraslot paga mesmoRoseta, que está no Museu Britânico,slot paga mesmoLondres, é originariamente do Egito. Trata-seslot paga mesmoum fragmentoslot paga mesmorochaslot paga mesmogranodiorito. O texto encravado nela ajudou pesquisadores a compreenderam os hieroglifos do Egito Antigo- uma formaslot paga mesmoescrita que utilizava figuras e símbolos.
A rocha contém três colunas da mesma inscriçãoslot paga mesmotrês idiomas: grego, hieroglifo e demótico egípcio. O texto éslot paga mesmoum decreto escrito por clérigosslot paga mesmo196 a.C, durante o reinado do faraó Ptolomeu V.
Não está claro como a rocha foi descobertaslot paga mesmojulhoslot paga mesmo1799, mas a crença geral éslot paga mesmoque foi encontrada por soldados que integravam o exércitoslot paga mesmoNapoleão Bonaparte, quando eles ampliavam uma fortaleza perto da cidadeslot paga mesmoRashi- também conhecida como Roseta- no Rio Delta.
Quando Napoleão foi derrotado, os britânicos tomaram posse da rocha, nos termos do Tratadoslot paga mesmoAlexandria,slot paga mesmo1801. Ela foi, então, transportada à Inglaterra, chegando à cidade portuáriaslot paga mesmoPortsmouthslot paga mesmofevereiroslot paga mesmo1802. O rei George III ofereceu a rocha ao Museu Britânico alguns meses depois.
Rainhaslot paga mesmoBangwa
A esculturaslot paga mesmomadeira Rainhaslot paga mesmoBangwa,slot paga mesmo81 centímetros, representa o poder e a saúde do povo Bangwa, da região do Camarões.
É uma das peçasslot paga mesmoarte africana mais famosas do mundo e possui um significado sagrado para a população camaronesa.
Esculturasslot paga mesmoesposas da realeza e princesas eram chamadasslot paga mesmoRainhaslot paga mesmoBangwa no territórioslot paga mesmoBangwa, hoje Lebialem, distrito do sudoeste do Camarões.
A Rainhaslot paga mesmoBangwa foi dada ou confiscada pelo administrador colonial alemão Gustav Conrau,slot paga mesmo1899, antesslot paga mesmoo território do Camarões ser oficialmente colonizado.
A peça acabou no Museu für Völkerkunde,slot paga mesmoBerlim, e depois foi comprada por um colecionadorslot paga mesmo1923. De acordo com o The New York Times, o colecionador Harry A. Franklin, então, comprou a esculturaslot paga mesmo1966 por US$ 29 mil. Depois que ele morreu, a peça foi vendida num leilão do Sotheby's,slot paga mesmoLondres, por US$ 3,4 milhões.
O pintor surrealista Man Ray incluiu a Rainhaslot paga mesmoBangwa numa pinturaslot paga mesmouma modelo nua,slot paga mesmo1937, que acabaria se tornando uma das obrasslot paga mesmoarte mais famosas do mundo.
Atualmente, a escultura hoje pertence à Fundação Dapper,slot paga mesmoParis. A peça ficou exposta no Museu Dapper até 2017, quando a galeria focadaslot paga mesmoarte Africana fechou por faltaslot paga mesmopúblico e alto custoslot paga mesmomanutenção.
Líderes tradicionaisslot paga mesmoBangwa tem se correspondido com a fundação para exigir o retorno da peça ao Camarões. O economista senegalês Felwine Sarr e o historiador francês Bénédicte Savoy, autoresslot paga mesmoum relatório sobre arte estrangeira requisitado pelo presidente francês Emmanuel Macron, recomendaram que a legislação francesa seja alterada para permitir o retorno da obraslot paga mesmoarte africana ao seu paísslot paga mesmoorigem.
Tesourosslot paga mesmoMagdala
Os tesourosslot paga mesmoMagdala incluem uma coroaslot paga mesmoouro do século 18 e um vestidoslot paga mesmocasamento tirados da Etiópia (antes Abissínia) pelo Exército britânicoslot paga mesmo1808.
Historiadores dizem que 15 elefantes e 200 mulas foram necessárias para carregar tudo o que foi "roubado" pelos britânicos do imperador Tewodros II,slot paga mesmoMagdala, cidade no centro da Etiópia que hoje se chama Amba Mariam.
Na época, os britânicos saquearam Magdalaslot paga mesmoprotesto contra a detençãoslot paga mesmoseu cônsul, quando as relações entre o imperador e o Reino Unido se deterioraram.
Parte desses tesouros ficou no museu Victoria and Albert,slot paga mesmoLondres.
A coroa e o trajeslot paga mesmocasamento são símbolos importantes da Igreja Ortodoxa Etíope. Pesquisadores acreditam que a coroa foi encomendadaslot paga mesmo1740 pela imperatriz Mentewab e seu filho, o rei Iyyasu, e entregue como presente a uma igrejaslot paga mesmoGondar, juntamente com um cáliceslot paga mesmoouro.
Já o vestidoslot paga mesmocasamento pertencia à rainha Woyzaro Terunesh, esposa do imperador Tewodros II. Em 2007, a Etiópia exigiu formalmente o retorno dessas peças. Em abril deste ano, o Victoria and Albert ofereceu o retorno à Etiópiaslot paga mesmocaráterslot paga mesmoempréstimo.
Pássaro do Zimbábue
Esculturasslot paga mesmopedra-sabãoslot paga mesmoformatoslot paga mesmoáguia representam o emblema nacional do Zimbábue. Várias delas foram roubadasslot paga mesmoruínasslot paga mesmouma cidade antiga. Só oito pássaros esculpidos foram recuperados.
Eles ficavam nas paredes e monolitosslot paga mesmouma cidade construída entre os séculos 12 e 15 pelos ancestrais do povo Shona. Sete dessas esculturas estão no Zimbábue desde 2003, quando uma delas foi devolvida pela Alemanha.
A peça acabou nas mãosslot paga mesmoum missionário alemão, que a vendeu ao Museu Etnológicoslot paga mesmoBerlim,slot paga mesmo1907.
Depois que tropas soviéticas invadiram a Alemanha, no final da Segunda Guerra, ela foi removidaslot paga mesmoBerlim para Leningrado (hoje São Petersburgo), na União Soviética, onde permaneceu até o final da Guerra Fria, quando retornou à Alemanha.
A oitava esculturaslot paga mesmoáguia se encontra no antigo quarto do imperialista britânico do século 19 Cecil Rhodes, cuja casa na Cida do Cabo, África do Sul, foi convertidaslot paga mesmomuseu.
Ele havia levado estátuasslot paga mesmoáguia do Zimbábue para a África do Sulslot paga mesmo1906. A África do Sul devolve quatro delas ao Zimbábueslot paga mesmo1981, um ano depoisslot paga mesmoo país se tornar independente.