'Após trabalhar como moderadora na web, pareibwin f1 bettingapertar a mão das pessoas – fiquei com nojo da humanidade':bwin f1 betting

Um deles está processando a rede social por trauma psicológico, após assistir a milharesbwin f1 bettinghorasbwin f1 bettingconteúdo tóxico e perturbador - Selena Scola afirma que o Facebook e a Pro Unlimited, empresa que a rede social contratou para realizar o trabalho, não conseguiram manterbwin f1 bettingsegurança emocional.

Ela afirma que sofre agorabwin f1 bettingtranstornobwin f1 bettingestresse pós-traumático, como resultado do que viu online.

É provável que o caso jogue uma luz sobre o mundo sombrio da moderaçãobwin f1 bettingconteúdo e, antesbwin f1 bettingtudo, levante questões sobre até que ponto as pessoas deveriam fazer esse tipobwin f1 bettingtrabalho.

Sarah Roberts, professora assistente da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, que estudou moderaçãobwin f1 bettingconteúdo nos últimos oito anos, acredita que as redes sociais podem estar levando a uma crisebwin f1 bettingsaúde mental.

"Não há estudos publicados que analisem as ramificaçõesbwin f1 bettinglongo prazo deste trabalho", disse ela à BBC.

"Estamos nos referindo a um grande númerobwin f1 bettingpessoas - que está crescendo exponencialmente - e coletivamente devemos nos preocupar com as consequências."

"Não há planobwin f1 bettingsuporte no longo prazo quando esses moderadoresbwin f1 bettingconteúdo saem. Espera-se apenas que eles sejam incorporadosbwin f1 bettingvolta ao tecido social."

Antesbwin f1 bettingtrabalhar no MySpace,bwin f1 betting2005 a 2008, Bowden atuava na áreabwin f1 bettingfinanças. E ficou feliz ao voltar a seu campo inicialbwin f1 bettingatuação, quando o trabalho na rede social se tornou pesado demais.

"Eu só olho para números agora", disse elabwin f1 bettinguma conferência no ano passado.

Mas Bowden se pergunta muitas vezes o que aconteceu com a equipe que ela ajudou a treinar e supervisionar nos primórdios das redes sociais.

"O que aconteceu com todas aquelas pessoas que assistiram a cabeças sendo arrancadas no meio da noite? É importante saber."

Quando ela começou, trabalhando no turno da noite no MySpace, havia pouca orientação sobre como desempenhar a função.

"Nós tivemos que criar as regras. Tínhamos que assistir a pornografia e nos perguntar se calcinha fio dental era nudez. Perguntar quanto sexo é sexo demais para o MySpace. Fazíamos as regras à medida que concordávamos", conta.

"Devíamos permitir que uma pessoa corte a cabeça da outrabwin f1 bettingum vídeo? Não, mas e se for um desenho animado? É razoável Tom e Jerry fazerem isso?"

Também não havia políticasbwin f1 bettingapoio emocional, embora ela orientasse a equipe:

"Tudo bem levantar e dar uma volta, não há problemabwin f1 bettingchorar. Só não vomitem no meu andar."

E quando se tratavabwin f1 bettingolhar para o conteúdo, ela dava o seguinte conselho:

"Desfoque o olhar e você realmente não vai ver."

Ajuda psicológica

No ano passado, o Facebook descreveubwin f1 bettingseu blog os moderadoresbwin f1 bettingconteúdo como "os heróis não reconhecidos que mantêm o Facebook seguro para todos nós".

Mas admitiu que o trabalho "não é para todos" e que só contrata pessoas "que serão capazesbwin f1 bettinglidar com os inevitáveis desafios que o papel representa".

Apesar da promessabwin f1 bettingassistência, a rede social terceiriza grande parte deste trabalho, mesmobwin f1 bettingfuncionários, como Scola, que trabalham nas sedes da empresabwin f1 bettingMountain View e Menlo Park, nos EUA.

Roberts acredita que é uma maneirabwin f1 bettingse eximir da culpa.

"Esse tipobwin f1 bettingtrabalho é muitas vezes terceirizado na indústriabwin f1 bettingtecnologia. Isso traz economiabwin f1 bettingcustos, mas também permite a eles um nívelbwin f1 bettingdistanciamento organizacional quando há casos inevitáveis como esse".

O Facebook oferece um treinamento prévio a todos os moderadores para explicar o que é esperado da função - eles praticam pelo menos 80 horas com um instrutor, usando uma réplica do sistema, antesbwin f1 bettingserem lançados ao "mundo real".

A empresa também emprega quatro psicólogos clínicos, e todos os revisoresbwin f1 bettingconteúdo têm acesso a suportebwin f1 bettingsaúde mental.

Peter Friedman dirige a LiveWorld, empresa que fornece há 20 anos moderadoresbwin f1 bettingconteúdo a companhias como a AOL, eBay e Apple.

Ele disse à BBC que os funcionários raramente, ou nunca, recorrem à terapia que é oferecida.

Roberts não se surpreende:

"É uma pré-condição da função que eles consigam lidar com isso, e eles não querem que o empregador saiba que não estão conseguindo."

"Os funcionários sentem que podem ser estigmatizados se usarem esses serviços", completa.

A LiveWorld já acumula maisbwin f1 bettingum milhãobwin f1 bettinghorasbwin f1 bettingmoderação, e Friedman dá alguns conselhos sobre como desempenhar bem a função:

O Facebook admite, porbwin f1 bettingvez, que a revisãobwin f1 bettingconteúdo na escala que está fazendo hoje "é um território não mapeado".

"Até certo ponto, temos que desvendá-lo à medida que caminhamos", afirmabwin f1 bettingseu blog.