A mulher que quer registrar uma união civil com a irmã:qg pixbet
Mas a verdade é que as uniões civis para irmãos são algo que os ativistas vêm pedindo há muito tempo.
"Não há um argumento real contra isso", diz Catherine,qg pixbet59 anos. "As pessoas não estão entendendo nada."
Ela viveu com Ginda,qg pixbet63 anos, pela maior parteqg pixbetsua vida adulta.
As duas moram sob o mesmo teto desde que compraram o primeiro apartamento juntas,qg pixbet1985.
"Ela estava ao meu lado quando tive minha filhaqg pixbet1993", conta Catherine.
"Eu fiquei grávida sem planejar e não podia viver com o pai da criança, já que (a relação) havia sido um completo pesadelo. A reação imediata da minha irmã foi ficar junto da gente", diz.
"Compramos uma casa juntas para estar pertoqg pixbetnossos dois irmãos e foi maravilhoso. Ela foi o meu grande apoio, sem dúvida."
Um vínculo especial
Catherine afirma que existe um "vínculo especial" entre irmãos que vivem juntos na idade adulta.
"Ela é como minha outra metade, é minha melhor amiga. Eu a conheço desde que nasci. Algumas pessoas não se dão bem com seus irmãos (ou irmãs), mas se conseguem fazer isso podem construir uma relação muito forte qg pixbet ."
Enquanto crescia, a filhaqg pixbetCatherine, Olivia, que agora tem 24 anos, dizia sentir "como se tivesse duas mães".
"Não considero que uma seja mais mãe que a outra. Simplesmente tínhamos um lar muito feliz e estável. E as pessoas pensavam que eu tinha duas mães. Isso era tudo."
Catherine e Ginda querem poder registrar a união civil para desfrutar dos mesmos direitosqg pixbetherança concedidos a outras pessoas que formalizaram relações.
"Quando minha irmã ou eu morrermos, umaqg pixbetnós teráqg pixbetvender a casa para poder pagar o imposto sobre herança", diz Catherine.
'Pura discriminação'
Catherine afirma que não poder oficializar a relação é uma "injustiça flagrante" uma vez que uniões civis estão disponíveis para casais. Segundo ela, eles não precisam manter um relacionamento romântico para ter esse direito. A condição que existe é que não sejam parentesqg pixbetsangue.
"Excluir os irmãos é pura discriminação. Eu poderia ter uma união civil com o meu vizinho, mas não posso tê-la com a pessoa com quem tenho dividido o meu lar e a minha vida", acrescenta.
"Não estou dizendo que as uniões civis são a única maneiraqg pixbetenfrentar a desigualdade, mas é a forma mais óbvia. Poderiam fazer algo a respeito do imposto sobre herança, alterando as leis."
Catherine e Ginda compraram a casaqg pixbetque vivem por US$ 226 mil, mas agora o imóvel vale muito mais.
Sob as leis dos impostos sobre herança, a propriedade, quando ultrapassa certo limiteqg pixbetvalor, é tributada a uma taxaqg pixbet40% quando transferida a outra pessoa.
Propostaqg pixbetlei
No Reino Unido, o assunto ficou no centro das atenções depois que o governo anunciou esta semana que a opçãoqg pixbetunião civil será estendida a casaisqg pixbetsexos distintos.
"Por que irmãos que têm vivido juntos há anos devem pagar imposto sobre herança quando um deles morre?", tuitou o deputado conservador Edward Leigh, como parte desse debate.
Ele também questionou: "Relações civis entre pessoasqg pixbetsexos diferentes a serem legalizadas. Por que não (valer) para irmãos também?"
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Finalqg pixbetTwitter post
No passado, o deputado já apoiou um projetoqg pixbetlei apresentado pelo político conservador Alistair Cooke (Lord Lexden) para abrir a possibilidadeqg pixbetuniões civis entre irmãos.
"A questão central é: por que todas essas pessoas que o governo presume estaremqg pixbetum relacionamento sexual, seja heterossexual ou gay, devem gozarqg pixbetreconhecimento legal enquanto as que vivem juntasqg pixbetrelacionamentos comprometidos, seguros e platônicos têm isso negado? ", perguntou Lexden na apresentaçãoqg pixbetsua proposta.
De acordo com o documento, que ainda deve passar por um comitê da Câmara dos Lordes, ambos os irmãos precisariam ter maisqg pixbet30 anosqg pixbetidade e vivido juntosqg pixbetforma contínua durante ao menos 12 anos.
"Isso não é só por nós. Há tanta gente (nessa situação)... Temos ouvido falarqg pixbetmulheres mais velhas, na faixa dos 80 anos, que tiveramqg pixbetvender (suas propriedades)", diz Catherine.
Ele diz que viver comqg pixbetirmã tem rendido companheirismo e amizade, mas também gostariaqg pixbetter segurança financeira no futuro.
"Eu nunca quis viver com qualquer outra pessoa."