Qual é o tamanho atual do buraco na camadasimular apostas de futebolozônio?:simular apostas de futebol

Última visão do ozônio sobre Polo Sul (12simular apostas de futebolsetembro)

Crédito, NASA

Legenda da foto, Camadasimular apostas de futebolozônio sobre o Polo Sul no dia 12simular apostas de futebolsetembro:simular apostas de futebolroxo e azul estão as áreas que têm menos ozônio, enquantosimular apostas de futebolamarelo e vermelho, as que têm mais

Dois anos depois, foi firmado o Protocolosimular apostas de futebolMontreal,simular apostas de futebolque os países signatários se comprometeram a reduzir a produção e comercializaçãosimular apostas de futebolsubstâncias consideradas responsáveis pelo dano.

Com isso, a camadasimular apostas de futebolozônio começou a se recuperar. E, nas décadas seguintes, o tema perdeu protagonismo para outras questões ambientais, como o aquecimento global. O que não quer dizer quesimular apostas de futebolimportância tenha diminuído.

Afinal, qual o estado atual da camadasimular apostas de futebolozônio?

Pacientesimular apostas de futebolrecuperação

Terra

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, O Protocolosimular apostas de futebolMontreal proibiu o usosimular apostas de futebolcertas substâncias para proteger a camadasimular apostas de futebolozônio, vital para conter a radiação ultravioleta

De acordo com a última avaliação da Nasa, agência espacial americana, realizadasimular apostas de futebolsetembrosimular apostas de futebol2018, o tamanho do buraco na camadasimular apostas de futebolozônio ésimular apostas de futebol23 milhõessimular apostas de futebolkm², quase a mesma superfície da América do Norte (24,7 milhõessimular apostas de futebolkm²).

Mas, apesar dessa lacuna, a quantidadesimular apostas de futebolmoléculassimular apostas de futebolozônio na atmosfera ao redor do planeta é "bastante constante, com uma reduçãosimular apostas de futebolcercasimular apostas de futebol2% nos últimos anos", diz Stephen Motzka, pesquisador químico da Administração Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA, na siglasimular apostas de futebolinglês).

"Embora não haja nenhum indíciosimular apostas de futeboluma recuperação completa da camadasimular apostas de futebolozônio, há certamente uma melhoria na diminuição da concentração dos gases que causam a destruição do ozônio", diz Motzka à BBC.

Em 2017, a Nasa informou que o buraco atingiu o menor tamanho registrado desde 1988. Mas a melhora "excepcional", segundo os cientistas, estaria relacionada a condições climáticas, e não às açõessimular apostas de futebolconservação.

Os especialistas esperam que o buraco seja reduzido para os níveissimular apostas de futebol1980 até o anosimular apostas de futebol2070.

Por que o buraco está sobre a Antártida?

Em 1986, a pesquisadora americana Susan Solomon mostrou que o ozônio estava sendo destruído pela presençasimular apostas de futebolmoléculas que contêm cloro e bromo provenientes dos clorofluorcarbonetos (CFCs).

Esses gases eram encontradossimular apostas de futebolquase tudo -simular apostas de futebolsprays para cabelo e desodorantes a geladeiras e aparelhossimular apostas de futebolar-condicionado - e foram proibidossimular apostas de futebol2006.

Quando tentamos localizar no planeta onde está o dano à camadasimular apostas de futebolozônio, olhamos para a Antártida.

"Quando falamos sobre o buraco na camadasimular apostas de futebolozônio, nos referimos à Antártida porque é onde a redução do ozônio é mais flagrante e maior durante uma época específica do ano, quando é a primavera (setembro-novembro)", explica Motzka.

O frio extremo da região e a grande quantidadesimular apostas de futebolluz ajudam a produzir as chamadas nuvens estratosféricas polares.

Nestas nuvens frias, é produzida a reação químicasimular apostas de futebolcloro e bromo que destrói o ozônio.

Quais são os países mais afetados pelo buraco?

Aerossol poluente apontado para o planeta Terra

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, As moléculassimular apostas de futebolclorofluorcarboneto sobem para a atmosfera, onde se dissolvem e atacam a camadasimular apostas de futebolozônio

Com a destruição da camadasimular apostas de futebolozônio, os perigosos raios ultravioletas do Sol encontram o caminho livre para atingir a superfície da Terra.

É por isso que alguns países da América Latina são mais afetados que outros pelo aumento dos níveissimular apostas de futebolradiação.

"Países com altas latitudes no hemisfério sul podem ter uma exposição maior e ser mais afetados pelos danos da camadasimular apostas de futebolozônio sobre a Antártida", diz Motzka.

Aqueles que estão mais próximos do buraco, como Argentina e Chile, são os mais vulneráveis, segundo o especialista.

Substâncias perigosas

Em maio deste ano, um estudo conduzido por Motzka mostrou que,simular apostas de futebolalgum lugar da Ásia, estão sendo geradas emissõessimular apostas de futebolprodutos químicos proibidos nocivos à camadasimular apostas de futebolozônio.

As substâncias a que ele se refere são os mesmos clorofluorocarbonetos (CFC-11), uma combinaçãosimular apostas de futebolflúor, carbono e cloro.

Poucos meses depois, a Agênciasimular apostas de futebolPesquisa Ambiental (EIA), com sede no Reino Unido, afirmou que esses gases poderiam ser provenientessimular apostas de futebolespumassimular apostas de futebolisolamento térmicosimular apostas de futebolpoliuretano, produzidas na China para uso doméstico a um preço reduzido. Mas o caso ainda está sendo investigado.

Agora, ficará nas mãos dos países signatários do Protocolosimular apostas de futebolMontreal tomar medidas para contornar o problema na próxima reunião, que serásimular apostas de futebolnovembro deste ano no Equador.

"Para que a camadasimular apostas de futebolozônio se recupere, precisamos que os controles do Protocolosimular apostas de futebolMontreal sejam cumpridos", disse Motzka à BBC Mundo, serviçosimular apostas de futebolespanhol da BBC.

Mas o especialista não perde a esperança.

"Ainda sou otimista sobre a recuperação da camadasimular apostas de futebolozônio no futuro", diz ele.