Camadaesports sportingbetozônio está 'se recompondo' na Antártida, dizem cientistas:esports sportingbet

Camadaesports sportingbetozônio

Crédito, Thinkstock

Legenda da foto, Pesquisadores acreditam que buraco da camadaesports sportingbetozônio na Antártica diminuiu por causaesports sportingbetredução da emissãoesports sportingbetgases CFC

Desodorantes e ar-condicionado

A primeira vez que cientistas notaram uma dramática diminuição da camadaesports sportingbetozônio foiesports sportingbetmeados dos anos 1980 - quando britânicos identificaram um buracoesports sportingbet10 quilômetros.

Em 1986, a pesquisadora Susan Solomon mostrou que o ozônio estava sendo destruído pela presençaesports sportingbetmoléculas contendo cloro e bromo que vinhamesports sportingbetclorofluorcarbonetos (CFCs). Esses gases eram encontradosesports sportingbettudo,esports sportingbetsprays para cabelos e desodorantes até geladeiras e aparelhosesports sportingbetar-condicionado.

Os motivos pelos quais a diminuição estavaesports sportingbetcurso na Antártida eram o frio extremo e as grandes quantidadesesports sportingbetluz. Isso ajudava a produzir o que foi chamadoesports sportingbet"nuvens polares da estratosfera".

Nessas nuvens, acontecia a reação química do cloro que destrói o ozônio.

Graças à proibição do usoesports sportingbetCFCs no Protocoloesports sportingbetMontreal,esports sportingbet1987, a situação na Antártida tem melhorado lentamente.

Diversos estudos vêm mostrando a diminuição da influência dos CFCs. Além disso,esports sportingbetacordo com os autores, esse novo estudo mostra "os primeiros sinaisesports sportingbetrecuperação" e dá indíciosesports sportingbetque a camadaesports sportingbetozônio está crescendo novamente.

Solomon e outros colegas, incluindo pesquisadores da Universidadeesports sportingbetLeeds, no Reino Unido, fizeram medições detalhadas da quantidadeesports sportingbetozônio na estratosfera entre 2000 e 2015.

Usando informaçõesesports sportingbetbalões meteorológicos, satélites e simulaçõesesports sportingbetmodelo, eles conseguiram mostrar que o buraco da camadaesports sportingbetozônio diminuiu cercaesports sportingbet4 milhõesesports sportingbetquilômetros quadrados nesse período. Segundo eles, mais da metade dessa redução aconteceu por causa da diminuição do cloro na atmosfera.

Normalmente, as medidas da camadaesports sportingbetozônio são tiradasesports sportingbetoutubro, quando o buraco costuma ser maior. Mas a equipeesports sportingbetpesquisadores acreditava que teria uma melhor ideia do cenário investigando a situaçãoesports sportingbetsetembro, quando as temperaturas ainda estão baixas, mas outros fatores influenciadores da quantidadeesports sportingbetozônio prevalecem - e o clima se torna algo menos determinante.

"Ainda que tenhamos diminuído a produçãoesports sportingbetCFCsesports sportingbettodos os países, incluindo Índia e China, até o ano 2000, ainda já muito cloro presente na atmosfera", observou Solomonesports sportingbetentrevista à BBC.

"O cloro pode durar cercaesports sportingbet50 ou 100 anos na atmosfera. (Sua quantidade) está decaindo lentamente, e o ozônio começará a se recompor. Não esperamos a recuperação completa antesesports sportingbet2050 ou 2060, mas vimos que,esports sportingbetsetembro, o buraco da camadaesports sportingbetozônio já não era tão grande quanto costumava ser."

geladeira

Crédito, SPL

Legenda da foto, Geladeiras costumavam ser um dos principais emissoresesports sportingbetgases CFC

Uma descoberta que deixou os cientistas intrigados apareceesports sportingbetestudoesports sportingbetoutubroesports sportingbet2015, mostrando o maior buraco da camadaesports sportingbetozônio já visto na Antártida.

Os pesquisadores acreditam que um elemento-chave que contribuiu para isso foi a atividade vulcânica.

"Depoisesports sportingbetuma erupção, o enxofre vulcânico forma pequenas partículas, que são o início das nuvens polares estratosféricas", explicou Solomon. "Surgem mais dessas nuvens quando há uma erupção vulcânica grande recente, e isso gera mais perdaesports sportingbetozônio."

"Essa é a primeira prova convincenteesports sportingbetque a recuperação do buraco da camadaesports sportingbetozônio na Antártida começou", disse Markus Rex, do Instituto Alfred Wegener para Pesquisa Marinha e Polar na Alemanha.

"O estado da camadaesports sportingbetozônio ainda é muito ruim, mas acho muito importante saber que o Protocoloesports sportingbetMontreal está realmente funcionando e tem um efeito direto no tamanho do buraco. Esse é um grande passo para nós."

Visões diferentes

Alguns, pesquisadores, no entanto, não estão convencidosesports sportingbetque essa diminuição do buraco da camadaesports sportingbetozônio mostrada no estudo tenha a ver com a redução da quantidadeesports sportingbetcloro na estratosfera.

"As informações claramente mostram variações consideráveis ano a ano, que são muito maiores do que as tendências apontadas no estudo", disse Paul Newman, cientista da Nasa, a agência espacial americana. "Se o estudo (de Solomon e seus colegas) tivesse incluído o ano passado, que teve um buraco na camadaesports sportingbetozônio muito mais significativo, a tendência geral teria sido muito menor."

Sem considerar essas questões, os cientistas envolvidos no estudo acreditam que a descoberta sobre o ozônio é um grande exemploesports sportingbetcomo agir dianteesports sportingbetproblemas ambientais.

"É algo marcante. Foi uma eraesports sportingbetque a cooperação internacional funcionou bemesports sportingbetalgumas questões. Eu fui inspirada pela forma como países desenvolvidos e subdesenvolvidos conseguiram se unir para lidar com essa questão da camadaesports sportingbetozônio", afirmou Solomon.