Dormir tem função antioxidante, aponta estudo:betano bonus amigo

Sono

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Legenda da foto, O estresse oxidativo desencandeia o sono, que então age como antioxidante tanto para o corpo como para o cérebro

Para os pesquisadores, o entendimento da relação entre dormir e o estresse oxidativo pode ser um passo importante na compreensãobetano bonus amigodoenças humanas modernas -betano bonus amigodistúrbios do sono a doenças neurodegenerativas.

"A maior parte dos animais dorme. Os seres humanos dormem quase um terçobetano bonus amigosuas vidas. E ainda hoje as funções fundamentais do sono permanecem desconhecidas", afirma a pesquisadora Vanessa Hill, do Departamentobetano bonus amigoGenética da Universidadebetano bonus amigoColumbia, uma das autoras do estudo. "Utilizamos a drosófilabetano bonus amigosono curto para descobrir o papel do sono na resistência ao estresse oxidativo. E observamos que quanto mais aumentávamos o tempobetano bonus amigosono das moscas, maior era essa resistência."

Mosca-da-fruta

Crédito, Universidadebetano bonus amigoLeicester

Legenda da foto, Estudo com mosca-da-fruta apontou que quanto mais elas dormiam, maior erabetano bonus amigoresistência ao estresse que oxidava as células

Estresse prejudica o sono

Mas a análise não para por aí. Os pesquisadores descobriram que se tratabetano bonus amigouma relaçãobetano bonus amigomão dupla, ou seja, o estresse oxidativo também interfere no sono. "Quando reduzimos o estresse oxidativobetano bonus amigoneurônios das drosófilas selvagens, observamos que elas reduziam seu tempobetano bonus amigosono", explica Hill, indicando, portanto, que a necessidade do sono é decorrente do estresse oxidativo. "Isso sugere que o estresse oxidativo tem um papel regulador do sono."

É uma relação intrigante: o estresse oxidativo desencandeia o sono, que então age como antioxidante tanto para o corpo como para o cérebro.

Estresse oxidativo é uma condiçãobetano bonus amigoquando o organismo apresenta um desequilíbrio entre a produçãobetano bonus amigoreativosbetano bonus amigooxigênio ebetano bonus amigoremoção - por meiobetano bonus amigosistemas enzimáticos ou não enzimáticos.

Em tese, todo organismo vivo precisabetano bonus amigoum equilíbrio entre suas células. Perturbações desse sistema podem provocar a produçãobetano bonus amigoperóxidos e radicais livres, o que acaba danificando os componentes celulares. De acordo com os pesquisadoresbetano bonus amigoColumbia, esse estresse oxidativo, resultado do excessobetano bonus amigoradicais livres, pode levar a uma disfunção orgânica. "Se a função do sono é defender-se do estresse oxidativo, o aumento do sono deve aumentar a resistência ao estresse oxidativo", afirma Hill.

A atual pesquisa, portanto, mostra que sono tem propriedades antioxidantes, evitando justamente esses danos. Nos seres humanos, o estresse oxidativo é apontado como fatorbetano bonus amigopredisposição a um espectrobetano bonus amigodoenças como Alzheimer, Parkinson, Huntington e aterosclerose.

Obesidade e faltabetano bonus amigosono

Em linhas gerais, o estudo indica que, se há uma correlação entre os distúrbios do sono e tais doenças, a perdabetano bonus amigosono pode tornar os indivíduos mais sensíveis ao estresse oxidativo e, consequentemente, às patologias. E o inverso também seria verdadeiro: o rompimento patológico da resposta antioxidante levaria à perda do sono. Um ciclo vicioso.

Homem insone

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Legenda da foto, Privaçãobetano bonus amigosono pode causar perturbações no organismo que levam à produçãobetano bonus amigoperóxidos e radicais livres danosos às células

"Em geral, mudanças nos hábitosbetano bonus amigosono estão sempre relacionadas a mudanças no comportamento metabólico do armazenamentobetano bonus amigoenergia", pontua Hill. "Em humanos e ratos, por exemplo, observamos que fatores como a obesidade estão relacionados com a perdabetano bonus amigosono."

As drosófilas utilizadas no estudo foram acondicionadasbetano bonus amigotubos plásticos e monitoradas por computadores durante todo um ciclobetano bonus amigovida.

Sono ruim

De acordo com um levantamento realizado pela empresa Philips no início deste ano, 72% dos brasileiros sofrembetano bonus amigodoenças relacionados ao sono. A mesma pesquisa foi realizadosbetano bonus amigooutros 12 países - a média da América Latina ébetano bonus amigo75%, com os mexicanosbetano bonus amigopior situação (88%) e os argentinos,betano bonus amigomelhor (64%).

Os principais problemas relatados são insônia, ronco, apneia (respiração que para e volta durante o sono) e a narcolepsia (sono súbito e inconsolável). Segundo a pesquisa, as causas apontadas para a dificuldadebetano bonus amigodormir são preocupações financeiras, usobetano bonus amigotecnologias como o celular na cama e estresse decorrentebetano bonus amigoquestõesbetano bonus amigotrabalho.

De acordo com o Instituto do Sono,betano bonus amigoSão Paulo, ter horários regulares para dormir é um primeiro passo para conseguir ter uma boa noitebetano bonus amigosono. Os médicos especialistas da instituição também aconselham que as pessoas se deitem somente na horabetano bonus amigodormir, justamente para não levar distrações para a cama. Álcool e café próximo ao horáriobetano bonus amigodormir são desaconselhados. Também é recomendável jantar moderadamente, e sempre no mesmo horário.