Poluição ameaça 'tornar a Terra um 'Planetafreebet hojeplástico':freebet hoje

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Legenda da foto, No ritmo atual, será preciso esperar até 2060 para que a reciclagemfreebet hojeplástico superefreebet hojeida para aterros sanitários

Maisfreebet hoje70% da produção totalfreebet hojeplástico estáfreebet hojeesgotos, que vão principalmente para aterros sanitários - apesarfreebet hojeque a maior parte dela é acumulada nos ambientes abertos, incluindo os oceanos.

"Estamos caminhando rapidamente para um 'Planetafreebet hojeplástico', e se não quisermos viver neste mundo, teremos que repensar a maneira como usamos alguns materiais", disse à BBC o especialistafreebet hojeecologia industrial Roland Geyer.

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Legenda da foto, Pelo menos 4 bilhõesfreebet hojetoneladasfreebet hojeplástico foram fabricadas apenas nos últimos 13 anos

O estudo sobre o plástico feito por Geyer e seus colegas da Universidadefreebet hojeCalifórnia, nos Estados Unidos foi divulgado pela publicação científica Science Advances.

Trata-se da primeira estimativa globalfreebet hojequanto plástico foi produzido, como o material é usadofreebet hojetodas as suas formas e aonde ele parar. Estes são alguns dos principais dados.

  • 8,3 milhõesfreebet hojetoneladasfreebet hojeplástico virgem foram produzidas nos últimos 65 anos
  • Metade deste material foi produzido apenas nos últimos 13 anos
  • Cercafreebet hoje30% da produção histórica continua sendo usada até hoje;
  • Do plástico descartado, apenas 9% foi reciclado;
  • Cercafreebet hoje12% foi incinerado, mas 79% terminoufreebet hojeaterros sanitários;
  • Os itensfreebet hojemenos uso são embalagens, utilizadas por menosfreebet hojeum ano;
  • Os produtos plásticos com uso mais longo estão nas áreasfreebet hojeconstrução civil e maquinaria;
  • Tendências atuais apontam para a produçãofreebet hoje12 bilhõesfreebet hojetoneladasfreebet hojelixo plástico até 2050;
  • Em 2014, a Europa teve o maior índicefreebet hojereciclagemfreebet hojeplástico: 30%. A China veiofreebet hojeseguida com 25% e os EUA reciclaram apenas 9%.

Resíduo

Não há dúvidafreebet hojeque o plástico é um material impressionante. Sua adaptabilidade e durabilidade fizeram com que a produção e uso ultrapassasse a maior parte dos materiais feitos pelo homem, com a exceçãofreebet hojeaço, cimento e tijolos.

Desde o começo da produçãofreebet hojemassa do plástico nos anos 1950, os polímeros estãofreebet hojetoda parte - incorporados a tudo, desde embalagens até roupas,freebet hojepartesfreebet hojeaviões a retardadoresfreebet hojechamas. Mas são justamente essas qualidades maravilhosas do plástico que representam um problema crescente.

Nenhum dos plásticos normalmente usados são biodegradáveis. A única formafreebet hojese desfazerfreebet hojeseus resíduos é destrui-los atravésfreebet hojeum processofreebet hojedecomposição conhecido como pirólise ou por simples incineração - apesarfreebet hojeque este último é mais complicado, por causafreebet hojepreocupações com as emissõesfreebet hojegases poluentes.

Enquanto não se desenvolve uma maneira eficiente e sustentável, o resíduo se acumula. Atualmente, segundo Geyer e seus colegas, há restosfreebet hojeplástico suficientes no mundo para cobrir um país inteiro do tamanho da Argentina.

A expectativa da equipe é que o novo levantamento dê impulso ao diálogo sobre como lidar com a questão.

"Nosso mantra é: não dá para administrar o que não dá pra medir. Então queremos divulgar esses números sem dizer ao mundo o que ele deveria estar fazendo, mas para começar uma discussão real", afirma o pesquisador.

Os índicesfreebet hojereciclagem no mundo estão aumentando e a química moderna trouxe alternativas biodegradáveis ao plástico, mas fabricá-lo continua sendo tão barato que é difícil deixarfreebet hojelado o produto.

A mesma equipefreebet hojepesquisadores da Universidade da Califórnia, Santa Barbara já havia produzido,freebet hoje2015, um levantamento do totalfreebet hojeresíduos plásticos que vai para os oceanos a cada ano: 8 milhõesfreebet hojetoneladas.

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Legenda da foto, Cercafreebet hoje90% do plástico que foi reciclado no mundo foi reutilizado apenas uma vez, segundo pesquisadores

'Tsunami'

A ida dos resíduos plásticos para o mar,freebet hojeparticular, é o principal alvo da preocupação dos cientistas nos últimos anos, por causa da comprovaçãofreebet hojeque parte deste material vai para a cadeia alimentar dos peixes efreebet hojeque outras criaturas marinhas ingerem pequenos fragmentosfreebet hojepolímeros.

"Estamos enfrentando um tsunamifreebet hojeresíduos plásticos e precisamos lidar com isso", disse à BBC o oceanógrafo Erik van Sebille, da Universidadefreebet hojeUtrecht, na Holanda, que monitora a presença do plástico nos oceanos.

"Precisamosfreebet hojeuma mudança radical na maneira como lidamos com os restos do plástico. Mantendo os padrões atuais, teremos que esperar até 2060 para que mais plástico seja reciclado do que jogadofreebet hojeaterros e no meio ambiente. É devagar demais, não podemos esperar tanto", afirmou.

Outro motivo pelo qual a reciclagemfreebet hojeplástico ainda pode estar avançando lentamente é o design dos produtos, segundo Richard Thompson, professorfreebet hojebiologia marinha na Universidadefreebet hojePlymouth, no Reino Unido.

"Se os produtosfreebet hojeplástico fossem criados com a reciclagemfreebet hojemente, eles poderiam ser reutilizados muitas vezes. Uma garrafa, segundo alguns estudos, poderia ser reciclada até 20 vezes. Isso seria uma redução significativa dos resíduos", disse à BBC.

Para Rolando Geyer, o ideal da reciclagem "é manter o material circulando pelo maior tempo possível".

"No entanto, percebemos no nosso levantamento que 90% do material quefreebet hojefato foi reciclado - cercafreebet hoje600 milhõesfreebet hojetoneladas - só foi reciclado uma vez", explica.