Da cremação às águas-vivas: 5 fontes alternativasbetnacional pngenergia que você talvez não conheça:betnacional png
betnacional png Organizações internacionais e gigantes petrolíferas, como a British Petroleum, estimam que até 2035 a demanda global por energia aumentarábetnacional pngcercabetnacional png40%.
Segundo a companhia, os combustíveis fósseis - como petróleo, carvão, gás natural e gás liquefeitobetnacional pngpetróleo - vão satisfazer dois terços dessa demanda.
Mas,betnacional pngdeterminado momento, vão acabar. Por isso, se fala cada vez maisbetnacional pngenergia renovável.
Algumas - como o vento, o sol ou a água da chuva - são bem conhecidas.
No entanto, há outras fontes naturaisbetnacional pnggeraçãobetnacional pngenergia renovável - e sustentável - menos convencionais das quais você talvez ainda não tenha ouvido falar.
É o que chamamosbetnacional pngtecnologias passivas, uma vez que as ativamos inconscientemente.
1. Energia cinética: como seus passos podem iluminar uma boate
As 250 mil pessoas que circulam por dia na Estação Centralbetnacional pngEstocolmo, na Suécia, geram calor ao se movimentar.
E uma empresabetnacional pngventilação sueca usa esse calor para fornecer calefação à estação.
Tudo isso graças a um sistema que permite capturar esse calor e usá-lo para aquecer a água por meio do próprio sistemabetnacional pngventilação do metrô. Com isso, é possível economizar até 25%betnacional pngenergia.
Além disso, há boatesbetnacional pngdiferentes partes do mundo, como na Holanda e no Japão,betnacional pngque os passos do público na pistabetnacional pngdança possibilitam gerar energia elétrica.
A empresa holandesa Energy Floors é uma das líderes nesse mercado, que contempla várias empresas chinesas.
A tecnologia funciona da seguinte maneira: a energia gerada pela movimentação das pessoas faz com que as luzesbetnacional pngLED da pistabetnacional pngdança acendam e funcionem como sistemabetnacional pngiluminação.
É como se fosse uma pistabetnacional pngdança sustentável.
Há também calçadas com uma tecnologia que gera energia quando os pedestres caminham sobre ela. O sistema foi patenteado pela empresa britânica Pavegen e usado, por exemplo nos Jogos Olímpicosbetnacional png2012, realizadosbetnacional pngLondres.
A ideia é poder usar essa alternativa para alimentar sistemas elétricos da cidade, como painéis publicitários e sinaisbetnacional pngtrânsito.
2. Energia limpa que vembetnacional pngcrematórios
A cremação também pode ser usada como uma fontebetnacional pngenergia sustentável.
A iniciativa teve início há cercabetnacional pngcinco anos, no crematório da pequena cidadebetnacional pngHalmstad, na Suécia, após uma vistoria ambiental nas instalações do cemitério ter recomendado a construçãobetnacional pngnovos fornos para cremação.
Pouco tempo depois, isso se converteubetnacional pnguma possibilidadebetnacional pngenergia renovável em diferentes partes do mundo, como o Reino Unido e a Dinamarca.
O objetivo é reciclar o calor gerado durante a cremação e aproveitar essa energia.
John Troyer, vice-diretor do Centro para Morte e Sociedade (CDAS, na siglabetnacional pnginglês) da Universidadebetnacional pngBath, no Reino Unido, disse à BBC que esse processo é conhecido como "capturabetnacional pngcalor" e esclareceu que a energia usada é proveniente do gás, e não do corpo cremado.
Em Redditch, uma pequena cidade do condado inglêsbetnacional pngWorcestershire, esse calor permite aquecer uma piscina pública - o projeto recebeu o Prêmio Green Apple de práticas ambientaisbetnacional pngmaiobetnacional png2013, pouco antesbetnacional pngsair do papel.
E na Áustria há escritórios que também recebem iluminação possibilitada pela energia gerada assim.
Há, no entanto, questionamentos éticosbetnacional pngrelação a esse sistema no que se refere ao respeito aos mortos - há quem considere a prática um "escândalo moral".
De acordo com o códigobetnacional pngética da Federação Internacionalbetnacional pngCremação, criadobetnacional png1937, "os produtos ou resíduosbetnacional pnguma cremação não devem ser usados para fins comerciais".
3. Lixo que se transformabetnacional pngenergia
Detritos deixados na latabetnacional pnglixo também podem se converterbetnacional pnguma forma interessantebetnacional pngenergia renovável.
Esse sistema já funcionabetnacional pngvárias províncias do Uruguai ebetnacional pngpaíses europeus, como a Noruega, que chegou a importar lixobetnacional pngoutros países diante da experiência bem-sucedida.
"Minimizamos os impactos ambientais por meio do controle e tratamento das emissões líquidas e gasosas", afirmou a Divisãobetnacional pngEngenharia Sanitária e Ambiental do Municípiobetnacional pngMaldonado, no Uruguai, que diz obter cercabetnacional png1,5 mil megawatts por hora a cada ano, graças a esse sistema.
É que, quando os componentes são reduzidos a líquido e biogás (composto 50%betnacional pnggás metano), é possível transformá-losbetnacional pngenergia reutilizável.
O gás metano também está sendo aproveitado por uma cidade às margens do Lago Kivu, entre Ruanda e a República Democrática do Congo, onde a companhia americana Contour Global instalou uma usinabetnacional pngenergia.
O projeto usa o gás metano encontrado nas águas profundas do lago para gerar eletricidade com baixa emissãobetnacional pngcarbono.
Com essa iniciativa, o governobetnacional pngRuanda espera aumentar o númerobetnacional pngdomicílios com acesso à eletricidade.
Estima-se que nas águas do lago haja cercabetnacional png60 milhõesbetnacional pngmetros cúbicosbetnacional pngmetano e 300 bilhõesbetnacional pngmetros cúbicosbetnacional pngdióxidobetnacional pngcarbono.
4. O poder das algas e da água-viva
Já no mar podemos encontrar outras fontes inusitadasbetnacional pngenergia, como a água-viva.
Pesquisadores descobriram que uma proteína verde (GFP, na siglabetnacional pnginglês) desses seres marinhos permite gerar luz fluorescente.
Cientistas da Universidadebetnacional pngTecnologia Chalmers, na Suécia, estudam como usar essa proteína para criar um dispositivo que possa ser usado para gerar energia solar e permita baratear os custos dessas instalações.
Eles também estão estudando como criar dispositivos flutuantes mecânicos que usem essa fontebetnacional pngbiotecnologia.
5. Café, chocolate e outros combustíveis naturais
O empresário Arthur Kay, dono da empresa Biobean, quer, porbetnacional pngvez, que os famosos ônibusbetnacional pngturismobetnacional pngLondres sejam movidos a café.
A companhia converte os resíduos que sobram dos grãosbetnacional pngcafébetnacional pngcadeias internacionais - como o Costa Café -betnacional pngcombustível.
Em cidades como Londres, que sofrem com a poluição, o projeto pode ajudar a melhorar a qualidade do ar.
"Enquanto as pessoas continuarem a tomar café, haverá resíduos para a gente aproveitar", disse o empresário à BBC.
Outras opções que têm sido testadas são o chocolate (em lugares como Warwick, na Inglaterra) e águas residuais (na Espanha).