Como trabalham as pessoas e os robôs que consertam os cabos da internet ocultos sob o mar:100 freebet unibet

Consertando um cabo submarino

Crédito, Dr K. Collins/Southampton University

Legenda da foto, Os cabos são instalados no fundo do mar, mas os reparos são feitos a bordo100 freebet unibetnavios especiais e com ajuda100 freebet unibetrobôs

"É uma 100 freebet unibet façanha100 freebet unibetengenharia coordenar a conectividade desses cabos diariamente e encontrar localizações adequadas para eles", afirma o especialista.

Mas pode haver complicações.

"No fundo do oceano há 100 freebet unibet montanhas, vales profundos, áreas lamacentas e terrenos irregulares", diz Kersti Klami, diretora100 freebet unibetcomunicação da Tata.

"É importante encontrar locais para cabos submarinos que sejam os mais planos possíveis. Evitar, por exemplo, barreiras100 freebet unibetcoral. Em zonas100 freebet unibetpesca e navegação, o cabo é enterrado no fundo do mar para evitar danos com âncoras", acrescenta.

Estação100 freebet unibetcabos da Tata no Reino Unido

Crédito, Tata Communications

Legenda da foto, Estação100 freebet unibetcabos no Reino Unido da Tata Communications, que possui 25% das rotas100 freebet unibetinternet do planeta

"Ainda assim, às vezes as coisas dão errado e os cabos se danificam. É quando enviamos 100 freebet unibet um navio especial100 freebet unibetreparos."

A operação não é simples. Trata-se100 freebet unibetum trabalho conjunto entre 100 freebet unibet homem e máquina, muitas vezes a milhares100 freebet unibetmetros abaixo do mar, condição100 freebet unibetque precisão e técnica são fundamentais.

Inimigos dos cabos

"Produtos100 freebet unibetnavegação, como 100 freebet unibet equipamentos100 freebet unibetpesca que se enroscam nos cabos ou âncoras que se arrastam com eles, são as causas mais comuns100 freebet unibetrompimentos", afirma John Manock, editor da SubCableWorld, publicação da Technology Systems Corporations, empresa100 freebet unibetcomunicação baseada na Flórida e especializada en tecnologia marítima.

Um relatório100 freebet unibet2015 do Comitê Internacional100 freebet unibetProteção100 freebet unibetCabos (ICPC, na sigla100 freebet unibetinglês) apontou que operações marítimas respondem por 65% a 75% dos danos nos cabos.

"A 100 freebet unibet atividade sísmica também pode provocar estragos, especialmente100 freebet unibet 100 freebet unibet áreas100 freebet unibetalta atividade, como o círculo100 freebet unibetfogo do Pacífico, mas não representa nem 10% das ocorrências", afirma Manock.

âncoras

Crédito, Zena Holloway/Getty Images

Legenda da foto, Âncoras respondem por boa parte dos danos a cabos submersos100 freebet unibetcomunicações

Manock diz que é um equívoco associar esses danos a mordidas100 freebet unibettubarões. Segundo ele, o ICPC afirma que esses casos não representam nem 1% dos casos registrados entre 1959 e 2006.

"Causas habituais incluem 100 freebet unibet terremotos e âncoras perto da costa,100 freebet unibetregiões100 freebet unibetrotas pesqueiras", concorda Hayduk.

Mas como é possível identificar danos100 freebet unibetum cabeamento submarino?

" 100 freebet unibet Uma mudança repentina na voltagem indica que algo está errado. É preciso muita eletricidade para ligar o sinal que coordena os dados transportados pelos cabos e que permite o funcionamento da internet", explica Hayduk.

"Quando um cabo está partido, ele entra100 freebet unibetcontato com o mar, o que causa essa variação súbita na voltagem."

100 freebet unibet Quando algo assim ocorre, é preciso atuar com urgência.

"Se o cabo não foi completamente cortado, o tráfego100 freebet unibetinternet é redirecionado a outro sistema100 freebet unibetcabos, e muitas vezes os usuários nem percebem o problema", afirma o chefe100 freebet unibetoperações da Tata.

Cabo submarino

Crédito, Tata Communications

Legenda da foto, O cabo TGN-Atlantic viaja pelo oceano do Reino Unido aos EUA< transportando dados100 freebet unibetinternet a cerca100 freebet unibet200 mil metros por segundo

Enquanto isso, as operações100 freebet unibetreparo ocorrem dentro e fora d'água.

Homem e máquina

"Consertar um cabo estragado pode levar dias. Em primeiro lugar é preciso identificar o dano. Depois envia-se o navio100 freebet unibetreparos. O mau tempo pode atrasar essas operações", explica Manock.

John Hayduk, da Tata, diz que a empresa costuma levar duas semanas nessas operações - mas o prazo pode se estender por até dois meses caso a ocorrência seja no meio do oceano e causada por terremoto.

Disponibilidade100 freebet unibetnavios, prazos para obter permissões, distância da ocorrência, tempo para identificação do problema e clima são fatores que influenciam a duração dos reparos, afirma Alan Mauldin, diretor100 freebet unibetpesquisa da consultoria100 freebet unibettelecomunicações americana TeleGeography.

"O cabo não costuma ser reparado dentro da água - é trazido ao barco para os consertos", afirma.

E o processo dependerá do tipo100 freebet unibetdano sofrido pelo material.

"Para encontrar a parte danificada são feitas 100 freebet unibet medições nos extremos do cabo. Quando o navio chega, o processo leva100 freebet unibetgeral um dia, mas não é sempre assim", afirma o historiador tecnológico Bill Burns.

navio

Crédito, BORIS HORVAT/AFP/Getty Images

Legenda da foto, A disponibilidade100 freebet unibetnavios para reparos é chave na agilidade dos processos

Todo é coordenado por robôs - ou 100 freebet unibet ROVs (veículos submarinos operados remotamente, na sigla100 freebet unibetinglês). "Eles são empregados para manipular os cabos100 freebet unibetoceanos pouco profundos, e apenas para retirá-los, não para consertá-los sob a água", afirma Burns.

Segundo o historiador, apenas operadores humanos embarcados podem proporcionar a precisão e o cuidado necessários ao trabalho.

"Em águas mais profundas há cabos que estão no mesmo lugar há 160 anos. Os ROVs podem ser usados para localizar a parte danificada. Baixa-se uma pequena âncora100 freebet unibetuma corda grossa, que se arrasta100 freebet unibetdireção ao cabo até se enganchar a ele", detalha.

Para o conserto, é preciso cortar o pedaço danificado e colocar uma nova peça, numa 100 freebet unibet espécie100 freebet unibetremendo.

"Isso demanda um trabalho coordenado entre robôs e humanos", diz 100 freebet unibet Hayduk.

"A equipe a bordo do navio insere a parte nova e deopis o robô volta ao fundo do mar e a conecta ao extremo do cabo, que100 freebet unibetseguida é enterrado novamente sob o leito oceânico."

Robôs marinhos

Crédito, Ocean Networks Canada/FLICKR

Legenda da foto, Robôs marinhos são usados para trazer cabos danificados à superfície

O navio só retorna após a conclusão do conserto. "Problemas nessas operações são raros, e há testes para confirmar o sucesso do reparo."

A operação é complexa, mas as empresas possuem experiência nessas ações, daí o histórico100 freebet unibetêxitos.

"A indústria100 freebet unibetcabos submarinos tem muita experiência100 freebet unibetconsertos. É preciso lembrar que o 100 freebet unibet primeiro telégrafo transatlântico começou a funcionar100 freebet unibet1858 e teve que ser reparado100 freebet unibetpoucas semanas", comenta Manock.

"Por mais que o processo seja difícil, especialmente100 freebet unibetmás condições climáticas, as operações costumam transcorrer sem problemas. E isso é vital pela natureza do tráfego100 freebet unibetinternet100 freebet unibetnosso mundo, onde um apagão na rede pode provocar graves problemas econômicos e até100 freebet unibetsegurança nacional", conclui o editor Manock.