Como trabalham as pessoas e os robôs que consertam os cabos da internet ocultos sob o mar:nova loteria
"É uma nova loteria façanhanova loteriaengenharia coordenar a conectividade desses cabos diariamente e encontrar localizações adequadas para eles", afirma o especialista.
Mas pode haver complicações.
"No fundo do oceano há nova loteria montanhas, vales profundos, áreas lamacentas e terrenos irregulares", diz Kersti Klami, diretoranova loteriacomunicação da Tata.
"É importante encontrar locais para cabos submarinos que sejam os mais planos possíveis. Evitar, por exemplo, barreirasnova loteriacoral. Em zonasnova loteriapesca e navegação, o cabo é enterrado no fundo do mar para evitar danos com âncoras", acrescenta.
"Ainda assim, às vezes as coisas dão errado e os cabos se danificam. É quando enviamos nova loteria um navio especialnova loteriareparos."
A operação não é simples. Trata-senova loteriaum trabalho conjunto entre nova loteria homem e máquina, muitas vezes a milharesnova loteriametros abaixo do mar, condiçãonova loteriaque precisão e técnica são fundamentais.
Inimigos dos cabos
"Produtosnova loterianavegação, como nova loteria equipamentosnova loteriapesca que se enroscam nos cabos ou âncoras que se arrastam com eles, são as causas mais comunsnova loteriarompimentos", afirma John Manock, editor da SubCableWorld, publicação da Technology Systems Corporations, empresanova loteriacomunicação baseada na Flórida e especializada en tecnologia marítima.
Um relatórionova loteria2015 do Comitê Internacionalnova loteriaProteçãonova loteriaCabos (ICPC, na siglanova loteriainglês) apontou que operações marítimas respondem por 65% a 75% dos danos nos cabos.
"A nova loteria atividade sísmica também pode provocar estragos, especialmentenova loteria nova loteria áreasnova loteriaalta atividade, como o círculonova loteriafogo do Pacífico, mas não representa nem 10% das ocorrências", afirma Manock.
Manock diz que é um equívoco associar esses danos a mordidasnova loteriatubarões. Segundo ele, o ICPC afirma que esses casos não representam nem 1% dos casos registrados entre 1959 e 2006.
"Causas habituais incluem nova loteria terremotos e âncoras perto da costa,nova loteriaregiõesnova loteriarotas pesqueiras", concorda Hayduk.
Mas como é possível identificar danosnova loteriaum cabeamento submarino?
" nova loteria Uma mudança repentina na voltagem indica que algo está errado. É preciso muita eletricidade para ligar o sinal que coordena os dados transportados pelos cabos e que permite o funcionamento da internet", explica Hayduk.
"Quando um cabo está partido, ele entranova loteriacontato com o mar, o que causa essa variação súbita na voltagem."
nova loteria Quando algo assim ocorre, é preciso atuar com urgência.
"Se o cabo não foi completamente cortado, o tráfegonova loteriainternet é redirecionado a outro sistemanova loteriacabos, e muitas vezes os usuários nem percebem o problema", afirma o chefenova loteriaoperações da Tata.
Enquanto isso, as operaçõesnova loteriareparo ocorrem dentro e fora d'água.
Homem e máquina
"Consertar um cabo estragado pode levar dias. Em primeiro lugar é preciso identificar o dano. Depois envia-se o navionova loteriareparos. O mau tempo pode atrasar essas operações", explica Manock.
John Hayduk, da Tata, diz que a empresa costuma levar duas semanas nessas operações - mas o prazo pode se estender por até dois meses caso a ocorrência seja no meio do oceano e causada por terremoto.
Disponibilidadenova loterianavios, prazos para obter permissões, distância da ocorrência, tempo para identificação do problema e clima são fatores que influenciam a duração dos reparos, afirma Alan Mauldin, diretornova loteriapesquisa da consultorianova loteriatelecomunicações americana TeleGeography.
"O cabo não costuma ser reparado dentro da água - é trazido ao barco para os consertos", afirma.
E o processo dependerá do tiponova loteriadano sofrido pelo material.
"Para encontrar a parte danificada são feitas nova loteria medições nos extremos do cabo. Quando o navio chega, o processo levanova loteriageral um dia, mas não é sempre assim", afirma o historiador tecnológico Bill Burns.
Todo é coordenado por robôs - ou nova loteria ROVs (veículos submarinos operados remotamente, na siglanova loteriainglês). "Eles são empregados para manipular os cabosnova loteriaoceanos pouco profundos, e apenas para retirá-los, não para consertá-los sob a água", afirma Burns.
Segundo o historiador, apenas operadores humanos embarcados podem proporcionar a precisão e o cuidado necessários ao trabalho.
"Em águas mais profundas há cabos que estão no mesmo lugar há 160 anos. Os ROVs podem ser usados para localizar a parte danificada. Baixa-se uma pequena âncoranova loteriauma corda grossa, que se arrastanova loteriadireção ao cabo até se enganchar a ele", detalha.
Para o conserto, é preciso cortar o pedaço danificado e colocar uma nova peça, numa nova loteria espécienova loteriaremendo.
"Isso demanda um trabalho coordenado entre robôs e humanos", diz nova loteria Hayduk.
"A equipe a bordo do navio insere a parte nova e deopis o robô volta ao fundo do mar e a conecta ao extremo do cabo, quenova loteriaseguida é enterrado novamente sob o leito oceânico."
O navio só retorna após a conclusão do conserto. "Problemas nessas operações são raros, e há testes para confirmar o sucesso do reparo."
A operação é complexa, mas as empresas possuem experiência nessas ações, daí o históriconova loteriaêxitos.
"A indústrianova loteriacabos submarinos tem muita experiêncianova loteriaconsertos. É preciso lembrar que o nova loteria primeiro telégrafo transatlântico começou a funcionarnova loteria1858 e teve que ser reparadonova loteriapoucas semanas", comenta Manock.
"Por mais que o processo seja difícil, especialmentenova loteriamás condições climáticas, as operações costumam transcorrer sem problemas. E isso é vital pela natureza do tráfegonova loteriainternetnova loterianosso mundo, onde um apagão na rede pode provocar graves problemas econômicos e aténova loteriasegurança nacional", conclui o editor Manock.