Submarinos espaciais: a estratégia da Nasa para explorar oceanos congeladosmbet freebetluas:mbet freebet
mbet freebet A Nasa (agência espacial americana) destinou US$ 500 mil para investigar a possibilidadembet freebetenviar submarinos a mbet freebet Titã, uma das luasmbet freebetSaturno. E há outras iniciativas para explorar as profundezasmbet freebetEncélado,mbet freebetSaturno, e Europa, luambet freebetJúpiter.
E há tecnologia disponível para tais missões?
Estima-se que mbet freebet Kraken Mare, com uma áreambet freebet400 mil quilômetros quadrados, seja mbet freebet o maior oceanombet freebetTitã.
Mas não está cheio d'água: há evidências suficientes para afirmar que mbet freebet se tratambet freebetum lagombet freebetmetano, etano e nitrogênio.
Um submarino para investigar esse oceano maior do que o mar Cáspio da Terra seria parecido com os que usamosmbet freebetnosso planeta, que minimizam o arrasto (forçambet freebetresistência ao movimentombet freebetum objeto sólido atravésmbet freebetum fluido) e podem ser adaptados a veículosmbet freebetlançamento.
O problema seria o funcionamento do equipamentombet freebetTitã: missões espaciais operammbet freebetforma autônoma, e um submarino não seria diferente.
Contudo, como os sinaismbet freebetmicro-ondas embet freebetrádio são absorvidos com facilidade pelos oceanos, o submarino teria que emergir várias vezes para enviar sinaismbet freebetvolta à Terra.
Outro tema a solucionar seria a fontembet freebetenergia, já que painéis solares hoje usadosmbet freebetsondas não seriam apropriados.
Opções
Algumas das partes mais rasasmbet freebetKraken Mare possuemmbet freebet30 a 40 metrosmbet freebetprofundidade, mas outras podem alcançar 150 metros.
Em estudo recente, engenheiros analisaram a possibilidadembet freebetusar reatores nucleares compactos e célulasmbet freebetcombustível, mas concluíram que seriam muito pesados.
Como alternativa, propuseram que a mbet freebet eletricidade poderia ser gerada a partir da desintegração radioativambet freebetplutônio, técnica parecida com a da sonda espacial Cassini, que investiga Saturno.
Diferentementembet freebetnossos oceanos, o metano líquidombet freebetTitã possui metade da densidade da água, e a gravidade dessa lua é sete vezes mais fraca do que a da Terra, sendo mais próxima da gravidade da nossa Lua.
Deste modo, mbet freebet submarinos que desçam a 150 metros nos oceanosmbet freebetTitã não estariam submetidos à mesma pressão se estivessemmbet freebetsituação similar na Terra.
Talvez o mais difícil seja controlar a temperatura dentro do submarino.
Atémbet freebetum mar a -180ºC, a desintegração radioativa do plutônio produz muito calor, que precisaria ser dissipado.
Se o objetivo for a lua Europa -mbet freebetJúpiter - a dificuldade aumenta.
O oceanombet freebetágua salgada fica sob uma crostambet freebetgelombet freebetdezenasmbet freebetquilômetrosmbet freebetespessura.
Mas a dificuldadembet freebetsubmergir ali não torna essa viagem menos interessante, pois a presençambet freebetágua é condição para existênciambet freebetvida e essa lua representa uma possibilidade promissorambet freebetum lugar habitável fora da Terra. Também é possível que outras luasmbet freebetJúpiter, Saturno, e possivelmente Urano e Netuno, também tenham água líquida no subsolo.
Mas a necessidadembet freebetatravessar pelo menos 5 kmmbet freebetgelo torna uma possível missão a Titã uma tarefa complicada.
Para submergir um submarino nos oceanosmbet freebetEuropa seria preciso usar equipamentos conhecidos como mbet freebet cryobots, peças metálicas capazezmbet freebetpenetrar no gelo, derretendo o material e permitindo que a gravidade empurre o robô para dentro.
Com uma fonte normalmbet freebetenergia, essa tarefa não levaria mais do que cinco minutos. Mas enviar uma fonte típicambet freebetenergia ao espaço não é algo fácil.
mbet freebet Com a quantidadembet freebetenergia disponível na maioria das naves espaciais, um mbet freebet cryobot mbet freebet levaria oito anos para atravessar a crostambet freebetgelombet freebetEuropa.
Uma opção seria empregar um reatormbet freebetfusão nuclear, que faria o trabalhombet freebetcercambet freebetseis semanas.
Mas esse tipombet freebetreator não cabembet freebetum cryobot - um problema que se resolve, outro que se cria.
Alternativa
A opção que os especialistas analisam hoje é deixar um reator na superficie e mbet freebet enviar um mbet freebet cryobot mbet freebet com uma fontembet freebetenergiambet freebetformambet freebetluz, atravésmbet freebetum cabombet freebetfibra ótica.
Quando o cryobot chegasse ao oceano, lançaria o submarino.
A comunicação com o cryobot se daria por ondas sonoras (mais ou menos como fazem as baleias).
Tais mensagens seriam enviadasmbet freebetvolta ao veículombet freebetsuperfície, que as transmitiria à Terra.
Incrivelmente, mbet freebet essas ideias já foram testadas na Antártida.
Um dos desafios é a destinaçãombet freebetsedimentos que se acumulariam na parte dianteira da sonda, à medida que o gelo fosse derretendo.
Outro é a esterilizaçãombet freebettodos esses objetos para evitar qualquer contaminação a um ambiente que pudesse abrigar vida.
Ou seja, há grandes obstáculos pela frente, mas a Nasa parece estar disposta a enfrentá-los. Em tese, uma missão a esses misteriosos oceanos poderia ocorrer por voltambet freebet2040.
*Chris Arridge é conselheiro do Conselhombet freebetInstalaçõesmbet freebetCiência e Tecnologia ( STFC, na siglambet freebetinglês ) do Reino Unido e da Agência Especial do Reino Unido.