As mulheres muçulmanas dispostas a fazer sexo com estranhos na esperançabetmotion apksalvar casamento:betmotion apk
Mas a confusão surgebetmotion apkoutra medida controversa: o suposto direito que homens têmbetmotion apkse divorciar automaticamente e unilateralmentebetmotion apksuas mulheres se falarem a palavra "talaq" (divórciobetmotion apkárabe) três vezes seguidas para suas parceiras.
Há muçulmanos que acreditam que o "triplo talaq" dissolve imediatamente um casamento islâmico. A prática é proibida na maioria dos países muçulmanos, mas ainda ocorre - inclusivebetmotion apknações europeias, como o Reino Unido.
Farah, por exemplo, foi dispensada pelo marido e paisbetmotion apkseus filhos por meiobetmotion apkmensagensbetmotion apktexto.
"Estavabetmotion apkcasa com as crianças e ele no trabalho. Tivemos uma discussão e ele me mandou um texto dizendo 'talaq, talaq, talaq'", contou a mulherbetmotion apkentrevista ao programa jornalístico Victoria Derbyshire, da BBC.
"Mostrei a mensagem para o meu pai e ele disse que meu casamento estava acabado, que não poderia voltar para meu marido."
Farah diz ter ficado magoada, mas que amava o marido - que tinha expressado arrependimento - e queria a reconciliação. Por isso ela se interessou pelo halala: a crença é que, caso se casasse com outro homem, consumasse o matrimônio e se divorciasse, poderia voltar para ele.
Segundo a investigação da BBC, há um grande númerobetmotion apkofertas online do "serviço". E muitas oferecem preços equivalentes a milharesbetmotion apkreais pela combinaçãobetmotion apkmatrimônio e divórcio, mas líderes muçulmanos, alémbetmotion apkcondenar a prática, temem que mulheres sejam financeiramente exploradas, chantageadas ou mesmo abusadas sexualmente.
"Trata-sebetmotion apkum casamento fajuto e que apenas busca ganhar dinheiro e enganar pessoas vulneráveis", explica Khola Hasan, do Conselho Sharia Islâmico,betmotion apkLondres, organização que oferece aconselhamento para mulheresbetmotion apkassuntos como divórcio.
"É algo que a lei islâmica proíbe. Há outras opções, como terapiabetmotion apkcasal. Ninguém precisabetmotion apkhalala, qualquer que seja o caso", acrescenta ela.
Desespero
Um homem oferecendo halala no Facebook disse a uma jornalista da BBC (que fingiu ser uma mulher muçulmana divorciada) que cobraria cercabetmotion apk2,5 mil libras (cercabetmotion apkR$ 10 mil) pelo serviço, que incluiria uma relação sexual.
O homem contou ainda ter colegas que haviam se recusado a conceder o divórcio após prestarem o "serviço" a mulheres.
A reportagem da BBC entroubetmotion apkcontato com o homem depois do encontro, e ele alegou jamais ter participadobetmotion apkum casamento halala e que a conta no Facebook havia sido criada "de brincadeira, como partebetmotion apkum experimento social".
Farah tentou encontrar homens dispostos à prática, mas acabou desistindo.
"Conhecia mulheres que tinham buscado o halalabetmotion apksegredo, mas acabaram usadas por meses", conta.
"Elas iam para a mesquita, onde havia um quartobetmotion apkque elas tinham relações com o imã (clérigo muçulmano) ou os homens que ofereciam esse serviço. Mas eles também permitiam que outros homens fizessem sexo com elas."
Farah decidiu não reatar com o marido, mas alerta que outras mulheres na mesma situação podem estar mais desesperadas por uma solução.
"Ninguém vai entender o que algumas mulheres sentem depoisbetmotion apkum divórcio,betmotion apkmuita dor. Se você me perguntasse hoje, eu jamais faria isso. Não vou dormir com ninguém para reatar com um homem. Mas naquele momento eu estava desesperada para voltar com meu marido a qualquer custo."