Os tratamentos que trazem pouco ou nenhum benefício à saúde:qual a melhor bet para apostar

Menino olha para joelho machucado

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Legenda da foto, Use água para limpar machucados e cortes, recomendam os médicos que elaboraram listaqual a melhor bet para apostartratamentos desnecessários

qual a melhor bet para apostar Mulheres com maisqual a melhor bet para apostar45 anos não precisam fazer examequal a melhor bet para apostarsangue para diagnosticar a menopausa, e um raio-x não ajuda àqueles que sentem dores nas costas, alertou um grupoqual a melhor bet para apostarmédicos.

Estes conselhos foram elaborados pela Academy of Medical Royal Colleges, que reúne 21 instituiçõesqual a melhor bet para apostarensinoqual a melhor bet para apostarmedicina no Reino Unido.

Em uma tentativaqual a melhor bet para apostarreduzir o númeroqual a melhor bet para apostarintervenções médicas desnecessários, a organização listou 40 procedimentos, tratamentos e exames que trazem pouco ou nenhum benefício à saúde.

A ação faz parte da campanha Choosing Wisely (algo como "fazendo a melhor escolha") que busca fomentar o diálogo entre médicos e pacientes a respeito das melhores opçõesqual a melhor bet para apostartratamento para seus males.

Para elaborar a lista, profissionaisqual a melhor bet para apostar11 especialidades identificaram cinco procedimentos comumente usadosqual a melhor bet para apostarsuas áreas que não são sempre necessários ou importantes.

Entre as recomendações que figuram na lista estão:

* A água limpa machucados e cortes tão bem quanto o soro fisiológico;

* Pequenas fraturas no pulsoqual a melhor bet para apostarcrianças normalmente não exigem o usoqual a melhor bet para apostargesso e se regenerarão tão rapidamente quanto se for aplicada uma tala;

* Crianças com bronquiolite ou problemasqual a melhor bet para apostarrespiração normalmente melhoram sem qualquer tratamento;

* Só há necessidadequal a melhor bet para apostarmonitorar eletronicamente o coraçãoqual a melhor bet para apostarum bebê durante o parto se a mãe tiver um risco acima da médiaqual a melhor bet para apostarcomplicações;

* A quimioterapia pode ser usada para aliviar os sintomasqual a melhor bet para apostarum câncer terminal, mas não cura a doença e pode gerar transtornos adicionais nos últimos mesesqual a melhor bet para apostarvida;

* Examesqual a melhor bet para apostarrotina da próstata que usam um teste conhecido como Antígeno Prostático Específico (PSA, na siglaqual a melhor bet para apostaringlês) não levam a uma vida mais longa e podem gerar ansiedade desnecessária.

Essa lista será atualizada por especialistas anualmente.

A instituição também recomendou que os pacientes questionem mais os seus médicos sobre os tratamentos indicados.

Examequal a melhor bet para apostarsangue

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Legenda da foto, Examesqual a melhor bet para apostarsangue não são necessários para diagnosticar menopausaqual a melhor bet para apostarmulheres com maisqual a melhor bet para apostar45 anos, diz academia britânica

Autocrítica

A academia diz ter evidênciasqual a melhor bet para apostarque os pacientes frequentemente pressionam seus médicos para prescrever ou realizar tratamentos desnecessários.

Isso vai no sentido contrário às orientações do sistema públicoqual a melhor bet para apostarsaúde britânico, o NHS, que tem recomendado cada vez mais reduzir a supermedicação -qual a melhor bet para apostaroutras palavras, nos medicamentos e tratamentos que prescreve.

Já faz algum tempo que os médicos têm sido aconselhados a reduzir a prescriçãoqual a melhor bet para apostarantibióticos para seus pacientes, por exemplo.

A academia afirma que pacientes devem se fazer cinco perguntas ao buscar um tratamento:

1 - Realmente preciso desse exame, tratamento ou procedimento?

2 - Quais são os riscos ou efeitos negativos?

3 - Quais são os possíveis efeitos colaterais?

4 - Há opções mais simples e seguras?

5 - O que acontecerá se eu não fizer nada?

Sue Bailey, presidente do conselho da Academy of Medical Royal Colleges, disse à BBC que "alguns desses tratamentos podem ser bastante invasivos e longos".

"Há opções mais práticas e tão seguras quanto, então por que não recorrer a elas?", questionou.

"Acho que temos uma culturaqual a melhor bet para apostarintervenção. Precisamos parar e refletir sobre qual é a melhor opção para o pacientequal a melhor bet para apostarsuas circunstâncias particulares."