Como fóssilaplicativo pagbetave pré-histórica pode ajudar a entender a evolução do canto dos pássaros:aplicativo pagbet
aplicativo pagbet Como era a paisagem sonora na épocaaplicativo pagbetque os dinossauros dominavam o planeta? Uma pesquisa inédita traz pistas sobre esse quebra-cabeça.
Cientistas americanos conseguiram reconstruir o órgão onde é produzido o som das aves a partiraplicativo pagbetuma espécie extinta. O estudo revela que o pássaro, que viveu na época dos dinossauros, possivelmente grasnava como patos e gansos.
A pesquisa foi realizadaaplicativo pagbetuma siringe no fóssil mais antigo que se tem conhecimento. A ave Vegavis iaai viveu na região que hoje é conhecida como Antártida, cercaaplicativo pagbet66 a 68 milhõesaplicativo pagbetanos atrás. Ela é um parente próximoaplicativo pagbetpatos, gansos e cisnes.
Segundo a pesquisadora Julia Clarke, da Universidade do Texasaplicativo pagbetAustin (EUA), não existem trabalhos sobre a origem e evolução das particularidades no canto dos pássaros.
"Conhecemos bastante sobre a evolução das asas, mas sabemos muito pouco sobre a origem do que talvez seja a característica mais admirável das aves - seus cantos."
Frequência
Clarke eaplicativo pagbetequipe analisaram o fóssil com exames semelhantes aos realizadosaplicativo pagbethospitais, como tomografia computadorizada e raio-X.
A partir disso, os cientistas construíram uma réplica 3D da siringe e então utilizaram uma técnica para análiseaplicativo pagbetimagens que fornece informações sobre tecidos. Os dados foram comparados com fósseis mais jovens e 12 espécies vivasaplicativo pagbetaves. Dessa forma, foi possível reconstruir a evolução do sistema ósseo.
"Acreditamos que esse órgão era capazaplicativo pagbetgrasnar ou assobiar", disse Clarke. "Mas se quisermos entender melhor a amplitude da frequência, ou a variedade dos sons, teremos que construir modelos novos e conseguir dadosaplicativo pagbetpatos vivos para definir o espectroaplicativo pagbetsons produzidos por essa estrutura."
Os pesquisadores acreditam que a siringe possa ter se desenvolvido já numa fase avançada da evolução das aves, muito depois das espécies terem adquirido a capacidadeaplicativo pagbetvoar.
Para o professor Patrick O'Connor, da Universidadeaplicativo pagbetOhio (EUA), não há evidênciasaplicativo pagbetque o órgão responsável pela produçãoaplicativo pagbetsons já estivesse presenteaplicativo pagbetdinossauros incapazesaplicativo pagbetvoar. "Isso sugere que a siringe chegou mais tarde na linhagem das aves. Dessa forma, ela pode ter exercido um papel significativo na diversificação das espécies."
Ele diz que a "diversidade incrível dessa classe" pode ter relação com "a evolução da siringe e tambémaplicativo pagbetoutras áreas do cérebro, que controlam a produção e recepçãoaplicativo pagbetsons, no contexto mais amplo das interações sociais."
Paisagem sonora pré-histórica
No início deste ano, a equipeaplicativo pagbetJulia Clarke deduziu que alguns dinossauros não aviários podem ter emitido sons profundos e crescentes, criando uma ideia mais completa sobre como era a paisagem sonora na épocaaplicativo pagbetque os dinossauros dominavam o planeta.
"Animaisaplicativo pagbetgrande porte, como a maioria dos dinossauros não aviários, costumam emitir sonsaplicativo pagbetfrequências mais baixas", explica. "Mas quando analisamos a origem do voo desses dinossaurosaplicativo pagbetporte menor, incluindo as aves, concluímos que os sons emitidos tendem a ser com a boca bem aberta, mais estridentes", conclui.