O carioca que liderará os EUA na busca pelo 1º ouro no polo aquático:blitz roulette

Tony Azevedo

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Tony Azevedo é um dos destaques da seleção masculina americanablitz roulettepolo aquático

Apesar da forte conexão com o Brasil, Tony passou a maior parte da infância sem contato constante com o país,blitz roulettemuito devido a um acontecimento trágico.

Aos quatro anos, teve a traqueia e o esôfago perfurados após um acidente enquanto brincava no jardim. Durante a cirurgiablitz rouletteemergência, sofreu uma parada cardíaca que durou quatro minutos - os médicos disseram a Libby que o filho passaria o resto da vida ligado a um tanqueblitz rouletteoxigênio.

Tony durante o anúncio do time olímpico americano na Califórnia,blitz roulette23blitz roulettejulhoblitz roulette2016

Crédito, AFP/Getty

Legenda da foto, Nascido no Rio, atleta disputaráblitz roulettequinta Olimpíada

Trinta anos e alguns Jogos Olímpicos depois, ele claramente contrariou os prognósticos. Alémblitz roulettese tornar um dos melhores jogadoresblitz roulettepolo aquático do mundo, correu atrás do tempo perdido no que diz respeito às raízes:blitz roulette2013, aceitou um convite para jogar na Liga Brasileira pelo Sesi,blitz rouletteSão Paulo.

"Tive a chance me reconectar com o Brasil eblitz roulettereencontrar minha família. Fiz também amigos e será muito especial vê-los na arquibancada quando disputarmos nossas partidas na Olimpíada", afirma.

"Os Jogos do Rio serão muito especiais para mim porque representam uma oportunidadeblitz roulettecompetirblitz rouletteuma cidade com que me importo muito. Sempre que jogo aqui pelo Sesi eu tento tirar um dia ou dois para curtir o Rio. É uma cidade única."

Críticas e elogios

Embora tenha uma forte ligação com o país e com a cidade, Tony não adota apenas tons diplomáticos. Diz que os protestos contra a Olimpíada são válidos, apesarblitz rouletteelogiar o que viu até agorablitz roulettetermosblitz rouletteinstalações esportivas e mesmo na Vila dos Atletas.

"O Rio fez um bom trabalho, mas entendo quando as pessoas questionam o investimentoblitz roulettealgo tão gigantesco quanto os Jogos Olímpicos, especialmenteblitz rouletteum país com tanta pobreza. Quando você tem problemas para comprar comida ou mandar os filhos para a escola, é difícil para alguém entender por que o governo está gastando milhõesblitz roulettedólaresblitz rouletteum evento esportivo", opina.

"O Brasil precisa usar a Olimpíada para mudanças positivas e investimento social. Isso seria a grande realização desses Jogos."

O jogador, porém, vê um clima injustificadoblitz roulettepessimismo. "Eu sou uma pessoa otimista. Os cariocas são amigáveis demais para que tenhamos um evento ruim. Esses Jogos poderão ser um pouco bagunçados, mas terão espírito e paixãoblitz roulettesobra", acredita.

Tony Azevedo durante partidablitz rouletteLos Angeles,blitz roulette22blitz roulettemaioblitz roulette2016

Crédito, AP

Legenda da foto, Tony tentará conquistar a primeira medalhablitz rouletteouro dos EUA na modalidade

Quando o assunto é o esporteblitz roulettesi, a grande preocupação do jogador é conquistar na piscina uma rara e inédita medalhablitz rouletteouro para os EUA - o mais próximo foram três medalhasblitz rouletteprata,blitz roulette1984, 1988 e 2008, a última com participaçãoblitz rouletteTony.

Primeiro jogadorblitz roulettepolo aquático americano a disputar cinco Jogos (e apenas o nono na história), ele não terá apenas que correr contra o tempo para se tornar campeão olímpico: no caminho estão os fortes times da Europa Oriental, que venceram 11 dos últimos 13 torneios.

"Temos uma equipe jovem, mas temos fomeblitz roulettesobra. E fico imaginando como seria incrível ser campeão olímpico no Rio. Quero isso demais", diz o jogador.

Tony foi um dos atletas cotados para carregar a bandeira dos EUA na cerimôniablitz rouletteabertura, nesta sexta-feira. A escolha, porém, acabou sendo o nadador Michael Phelps, recordistablitz roulettemedalhas que também disputaráblitz roulettequinta Olimpíada.