Os atletas que trocaram a Vila Olímpica da Rio 2016 por um transatlântico 6 estrelas:365bet bbb
A delegação americana não explica oficialmente o motivo da escolha. Em entrevista à BBC Brasil, o diretor365bet bbbcomunicações do USA Basketball (como é conhecida a federação americana365bet bbbbasquete), Craig Miller, não quis entrar365bet bbbdetalhes. "Não há nada que eu possa acrescentar sobre isso", disse.
"Só posso dizer que não ficaremos na Vila Olímpica (outro nome dado à Vila dos Atletas), o que não é nenhuma novidade, já que não ficamos lá desde a Olimpíada365bet bbb1992."
A ausência dos atletas do basquete na Vila Olímpica não causou grandes surpresas porque estes raramente são alojados no mesmo local365bet bbbque fica o resto da delegação do país. Em edições anteriores dos Jogos, quando não ficaram365bet bbbnavios, os atletas do basquete dos EUA se hospedaram365bet bbbhotéis ou outras acomodações mais luxuosas.
Mesmo no comunicado da decisão às autoridades brasileiras, não houve grandes explicações. "Não falaram365bet bbbsegurança (quando comunicaram a decisão). É uma opção365bet bbbhospedagem. Sem nenhum motivo além do gosto pessoal", disse à BBC o secretário365bet bbbTurismo do Rio365bet bbbJaneiro, Nilo Sergio Felix.
Para Marcel Soares, ex-jogador365bet bbbbasquete da seleção brasileira que tem quatro Olimpíadas no currículo, optar pelos navios "é uma questão365bet bbbsegurança e comodidade", principalmente levando365bet bbbconta o status365bet bbbcelebridade mundial365bet bbbvários dos integrantes da equipe americana, como Kyrie Irving (Cleveland Cavaliers), Carmelo Anthony (New York Knicks), Paul George (Indiana Pacers), Klay Thompson, Kevin Durant e Draymond Green (os três do Golden State Warriors).
"Quando os americanos ficaram na Vila Olímpica365bet bbbMoscou, por exemplo, mal conseguiam sair do lugar por causa365bet bbbtantos pedidos365bet bbbfoto quando eram vistos", diz ele.
Para Larry Taylor, jogador365bet bbbbasquete americano naturalizado brasileiro que defendeu a seleção brasileira365bet bbbLondres 2012, "o time americano tem muitos atletas famosos, o que deve atrapalhar".
Ele acha, entretanto, que os jogadores americanos acabam perdendo com isso. "Na Vila Olímpica, você conhece outros jogadores do mundo, as estrelas - normalmente pessoas que você só vê pela televisão - e convive com elas".
Mas ficar hospedado365bet bbboutros lugares não é privilégio apenas dos jogadores365bet bbbbasquete dos EUA. O futebol brasileiro masculino, por exemplo, afastou-se das acomodações oficiais nas últimas três Olimpíadas. Neste ano, também ficará fora da Vila, já que apenas duas partidas serão realizadas no Rio.
365bet bbb Atenas
A única vez365bet bbbque os atletas365bet bbbbasquete dos EUA tinham ficado365bet bbbum navio antes foi na Olimpíada365bet bbbAtenas, há 12 anos - quando a equipe do masculino ficou apenas com o bronze, depois365bet bbbperder para a Argentina na semifinal. Na ocasião, ficaram hospedados no Queen Mary 2, tido na época como o maior e mais luxuoso transatlântico365bet bbbatividade no mundo.
Na ocasião, parte das cabines não usadas pelos atletas foi hospedada por turistas comuns pelo equivalente hoje a R$ 27 mil por pessoa, para otimizar o uso do navio - a mesma estratégia está sendo adotada agora com o Silver Cloud.
Apesar do preço alto, o Queen Mary 2 operou com 95%365bet bbblotação - incluindo o time americano. "Eles não me disseram por que ficariam365bet bbbnavios. E, para ser sincero, eu não perguntei. Só os recebi a bordo", relembra o consultor Kostas Veloudakis, que organizou a permanência americana no Porto365bet bbbPireu,365bet bbbAtenas, e que supervisionará a segurança do Silver Cloud na Baía365bet bbbGuanabara.
"Eu tinha um dos maiores times do mundo nos meus navios e estava provando à comunidade internacional que o porto365bet bbbPireu era seguro. O resto não interessava tanto".
Na ocasião, os jogadores e jogadoras365bet bbbbasquete contaram com os serviços365bet bbbuma equipe365bet bbb270 pessoas que, dividida365bet bbbtrês turnos, os atendia 24 horas. A segurança teve o reforço365bet bbbuma empresa especialista365bet bbbsegurança marítima contratada pelo Ministério365bet bbbOrdem Pública da Grécia.
A intenção era frustrar "possíveis ameaças terroristas". "Estávamos preparados para tudo. Por exemplo, o time estimava embarcar no navio365bet bbb15 minutos; nós conseguimos365bet bbboito", relata Veloudakis.
Em 2016, mais uma vez, a segurança do time americano estará sob a tutela do consultor grego. Ele diz que o Píer365bet bbbMauá estará tão seguro quanto o Pireu esteve365bet bbb2004, "apesar do momento crítico com terrorismo que o mundo está vivendo".
Além disso, conta que nada será feito365bet bbbdiferente por causa do time americano. "Poderia ser o time grego, o croata ou o americano: tomaríamos as mesmas precauções. São hóspedes,365bet bbbqualquer forma".
Mas, segundo ele, a maior preocupação365bet bbbter o time americano a bordo não é a segurança, e sim a "questão cultural". "Porque, obviamente, falando como grego, é mais fácil receber outro grego que um americano", resume.