Cientistas descobrem duas novas espéciesbwin promosapinhos-da-montanha, os minúsculos anfíbios do Sul do Brasil:bwin promo
Cada espécie ocupa uma região pouco extensa, com poucos hectares - às vezes uma única montanha. O coloratus, por exemplo, foi localizadobwin promouma floresta da cidadebwin promoPiraquara. Já o curupira,bwin promoSão José dos Pinhais.
"São regiões muito próximas da cidade. Apesar disso, ainda se consegue encontrar espécies novas. Isso mostra que a Mata Atlântica, apesarbwin promoter diminuído muito, ainda abriga uma diversidade muito grande, desconhecida", diz Ribeiro.
Descoberta
Para descobrir as duas novas espéciesbwin promominianfíbios, os cientistas subiram montanhas da Serra do Mar paranaense e ficaram atentos aos sons. Os sapinhos-da-montanha coachambwin promodia, ao contrário da maioria dos sapos, que têm hábitos noturnos. Só os machos cantam, para marcar território.
A partir daí, é seguir o coachar. Mas, à medida que os pesquisadores se aproximam, os sapinhos-da-montanha se escondem entre as folhagens no chão e ficambwin promosilêncio.
"É trabalhoso localizá-los. Eles pulam pouco, mais caminham muito no meio da floresta, são andarilhos. Como são muito pequenos, é muito difícil vê-los. Para achar alguns, é na sorte mesmo", conta Ribeiro.
Para facilitar as buscas, a equipebwin promocientistas usou gravador e microfone direcional para captar até os mínimos sons dos sapos. E depois, ficou tateando as folhagens.
As novas espécies são resistentes ao frio. Os pesquisadores chegaram a registrar 4º C negativos na montanha onde vive a Brachycephalus coloratus. É outra diferençabwin promorelação à maioria dos sapos, que gostabwin promoambientes quentes.
Muito pequenos, eles se alimentambwin promobichos menores ainda: invertebrados que vivem no chão, ácaros, formigas, aranhas.
O nome sapinhos-das-montanhas é uma alusão aos gorilas-das-montanhas africanos. Começaram a ser encontrados a partir do ano 2000. Desde então, o númerobwin promoespécies conhecidas está aumentando. Sóbwin promo2015, foram catalogadas pelo menos 8 delas. E mais descobertas ainda podem ocorrer.
"Acredito que há outros sapinhos-da-montanha para encontrar. A Mata Atlântica ainda abriga coisas que a gente desconhece", revela o cientista. A pesquisa conta com apoio da Fundação Grupo Boticáriobwin promoProteção à Natureza.
"Ao preservar os sapinhos, a gente está preservando o habitat deles, regiõesbwin promomanancialbwin promoágua,bwin promofloresta, recursos naturais importantes para a sobrevivência do próprio homem", diz Ribeiro,bwin promonome da equipebwin promopesquisadores.