Cientistas descobrem espéciedownload aposta ganhasapo minúsculo no Brasil:download aposta ganha

Brachycephalus quiririensis (Luiz Fernando Ribeiro/Fundação Grupo Boticário)

Crédito, Luiz Fernando RibeiroFundacao Grupo Boticario

download aposta ganha Cientistas brasileiros descobriram uma nova espéciedownload aposta ganhasapo,download aposta ganhacercadownload aposta ganha1 cmdownload aposta ganhatamanho, na Serra do Quiriri, divisadownload aposta ganhaSanta Catarina com o Paraná.

A descoberta foi publicada nesta quinta-feira no periódico especializado PeerJ e ocorre dois meses depois da divulgação da descobertadownload aposta ganhaoutras sete espéciesdownload aposta ganhasapinhos semelhantes, identificadas pela mesma equipe.

O Brachycephalus quiririensis acabadownload aposta ganhaser descoberto, mas já é considerado ameaçado: como vive apenas nessa região montanhosa (800 m a 1200 mdownload aposta ganhaaltitude) e precisadownload aposta ganhaum clima frio e úmido, é bastante sensível a mudanças climáticas e a alterações provocadas pelo homem.

Por isso, pode já estar ameaçadodownload aposta ganhaextinção, explica o pesquisador Márcio Pie, do Mater Natura - Institutodownload aposta ganhaEstudos Ambientais, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e um dos responsáveis pela descoberta.

"Essa espécie é importante por estardownload aposta ganhauma região bastante perturbada, (em que as matas nativas estão sendo) cortadas por plantaçõesdownload aposta ganhapinus", explica Pie à BBC Brasil.

"A lei diz que a partirdownload aposta ganhauma determinada inclinação os pinus não poderiam ser plantados, mas isso acontece mesmo assim. Isso afeta toda a fauna e flora dessas altitudes e que é muito única, só existe lá. Proteger esses sapinhos é uma bandeira para proteger toda uma área já bastante vulnerável."

O primeiro passo para essa proteção, diz Pie, é justamente a identificação.

"A partir da descrição (das espécies), vamos estudar as variabilidades genéticas e suas suscetibilidades a mudanças ambientais ou a parasitas - estes últimos são a principal causadownload aposta ganhadeclínio populacionaldownload aposta ganhamuitos anfíbios no mundo."

A pesquisa, financiada pela Fundação Grupo Boticário, há cinco anos analisa a diversidadedownload aposta ganhaespéciesdownload aposta ganhaanfíbios que vivemdownload aposta ganhamontanhas, desde o suldownload aposta ganhaSão Paulo até o norte catarinense.

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Estas espécies brasileiras ('primas' do sapo recém-descoberto) medem, no máximo, um centímetrodownload aposta ganhacomprimento, mesmo na vida adulta

Crédito, Luiz Fernando Ribeiro

Legenda da foto, Estas espécies brasileiras ('primas' do sapo recém-descoberto) medem, no máximo, um centímetrodownload aposta ganhacomprimento, mesmo na vida adulta

Primos próximos

Segundo Pie, como a região do Quiriri ainda não foi totalmente explorada pelos pesquisadores, outros pequenos sapos devem ser descobertosdownload aposta ganhabreve.

Animais como os sapos Brachycephalus são particularmente sensíveis ao ambiente. Por isso, sentem o impacto até mesmodownload aposta ganhamudançasdownload aposta ganhatemperaturadownload aposta ganhauma montanhadownload aposta ganharelação a um vale. Isso faz com que a populaçãodownload aposta ganhasaposdownload aposta ganhacada montanha se desenvolva, lentamente,download aposta ganhauma nova espécie.

Em junho, Pie e seus colegas publicaram um estudo anunciando a descobertadownload aposta ganhasete minúsculos Brachycephalus nas montanhas entre o Paraná e Santa Catarina.

Todos eles têm cercadownload aposta ganhaum centímetrodownload aposta ganhacomprimento e muitos possuem peles coloridas e venenosas, que afastam predadores.

Pie explica que o sapinho recém-descoberto é um "primo não muito distante" dos Brachycephalus identificados anteriormente.

Agora, as especificidades genéticas deles serão avaliadas pelo sequenciamentodownload aposta ganhalarga escaladownload aposta ganhaseus genes.