Invasãoesportebet sulbolsonaristasesportebet sulBrasília é comparável a protestosesportebet sul2013 e 2017?:esportebet sul
O primeiro deles, quando grupos romperam o cordãoesportebet sulisolamento da Polícia Militar e ocuparam a marquise do Congresso Nacional, onde ficam as cúpulas da Câmara e do Senado,esportebet suljunhoesportebet sul2013.
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Tratava-seesportebet sulum protesto que pedia recursos para educação, saúde, passe livre no transporte público e era contra os gastos públicos na Copa das Confederações e do Mundo,esportebet sul2014.
Jáesportebet sulmaioesportebet sul2017 todos os prédios da Esplanada dos Ministérios foram evacuados após grupos colocarem fogo, quebrarem vidros, picharem e invadirem as sedesesportebet sulalguns ministérios.
Mas para cientistas políticos ouvidos pela BBC News Brasil, os atos violentos deste domingo não podem ser comparados com os episódios anteriores citados pelo presidente, especialmente por seus objetivos antidemocráticos.
Segundo Cláudio Couto, professor adjunto do Departamentoesportebet sulGestão Pública da FGV EAESP, a intenção dos bolsonaristas ao invadir os prédios públicos implica diferenças fundamentais.
"Em 2013 e 2017, os grupos envolvidos nos atos pressionavam por contaesportebet sulpolíticas públicas específicas. Já o que vimos no domingo foi um atentado contra o próprio regime público", diz.
"O que aconteceu no domingo me parece completamente sem precedentes no Brasil".
Para Francisco Fonseca, professor da FGV/Eaesp e da PUC-SP, o nívelesportebet suldepredação infringida também diferencia o ato bolsonarista dos anteriores.
"Os atos perpetrados contra as sedes dos Três Poderes foram extremamente violentos e selvagens, com depredaçãoesportebet sulobrasesportebet sularte, pessoas defecando e urinando nas dependências", afirma.
Para o cientista político, outra diferença fundamental está na organização centralizada e na reação das forçasesportebet sulsegurança diante do ato bolsonarista.
"Há no episódio mais recente um nívelesportebet sulorganização muito mais centralizado", diz. "Em 2013, os movimentos surgiramesportebet sulforma quase espontânea e eram compostos por uma polifoniaesportebet suldemandas".
"Já o ato bolsonarista foi organizadoesportebet sulforma centralizada, com financiamento abundante e até participaçãoesportebet sulautoridades e ex-membros do governo", completa Fonseca, que aponta a omissão das forças policiais como indício do envolvimentoesportebet sulalgumas autoridades.
O que aconteceuesportebet sul2013?
Em pelo menos dois momentosesportebet sul2013, pessoas foram detidas por romperem cordõesesportebet sulproteção na Praça dos Três Poderes,esportebet sulBrasília, local onde estão localizados o Supremo Tribunal Federal (STF), o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional.
O primeiro episódio ocorreuesportebet sul17esportebet suljunho, quando, aos gritosesportebet sul"a-ha, u-hu, o Congresso é nosso", centenasesportebet sulpessoas conseguiram furar o bloqueio, invadiram a área externa do Congresso Nacional e subiram na marquise do prédio.
Após cercaesportebet sulcinco horas, o grupo deixou o local pacificamente eesportebet sulforma espontânea, colocando fim a uma das cenas mais marcantes da ondaesportebet sulmanifestações que se espalhou por pelo menos 11 estados brasileirosesportebet sul2013.
Mas diferente do que aconteceuesportebet sul2023, os invasores não entraram no prédio do Congressoesportebet sul2013. Segundo informações divulgadas pela polícia naquele momento, agentes foram atacados com água e tinta, dois policiais e um manifestante ficaram feridos e um carro da PM teve os vidros quebrados, mas não foram registrados maiores danos.
O secretárioesportebet sulSegurança Pública do Distrito Federal à época confirmou ao menos dois detidos. Já no ato mais recente, 1.500 bolsonaristas foram presos, segundo informações divulgadas até o final da tardeesportebet sulsegunda-feira (9/1).
Tambémesportebet sul2013,esportebet sulnovembro, cercaesportebet sul50 pessoas foram detidas após outra manifestação na Praça dos Três Poderes. O grupo rompeu as barreirasesportebet sulproteção do STF e do Planalto.
De acordo com os próprios invasores, um dos motivos do protesto era o que chamaramesportebet sul"regalias" para os condenados no processo do mensalão (Ação Penal 470), um dos grandes escândalosesportebet sulcorrupção dos governos petistas.
De acordo com a Polícia Militar, não houve pichação ou depredação do Palácio do Planalto ou do Supremo Tribunal Federal. O grupo também foi detido antesesportebet sultentar adentrar os edifícios.
Em ambos os casos, não havia uma organização centralizada clara dos atos e tampouco é possível dizer que se tratavamesportebet sulgrupos homogêneos da esquerda.
"Todas as pesquisas mostram que houve um conjunto bastante heterogêneoesportebet sulgrupos se manifestando naquele momento", diz a cientista política Flávia Biroli, professora da Universidadeesportebet sulBrasília (UnB).
"A gente pode dizer que a origem das manifestaçõesesportebet sul2013 vem do campo da esquerda, contra o aumento do valor das tarifasesportebet sulônibus. Mas aos poucos novas demandas foram incluídas, inclusive com um componente anti-política muito forte que foi central para o fortalecimentoesportebet suluma extrema-direita posteriormente".
Eesportebet sul2017?
Em 18esportebet sulabrilesportebet sul2017, um grupoesportebet sulcercaesportebet sul3 mil manifestantes contrários à reforma da Previdência também invadiu a Câmaraesportebet sulDeputados.
Os manifestantes, emesportebet sulmaioria sindicalistas ligados à Polícia Civil, chegaram a passar pela chapelaria, entrada principal da Câmara que dá acesso aos salões negro e verde. Eles quebraram parte dos vidros da portaria principal da Câmara, mas foram contidos pela Polícia Legislativa pouco depois.
Em um outro episódio,esportebet sul24esportebet sulmaio, todos os prédios da Esplanada dos Ministérios tiveram que ser evacuados após grupos colocarem fogo e depredarem pelo menos sete ministérios.
Em resposta, o então presidente Michel Temer autorizou a instalaçãoesportebet suluma missãoesportebet sulGarantia da Lei e da Ordem (GLO) no Distrito Federal,esportebet sulque os militares recebemesportebet sulforma provisória "a faculdadeesportebet sulatuar com poderesportebet sulpolícia".
Tudo aconteceu durante um ato organizado contra o governo Temer e as reformasesportebet sultramitação no Congresso por movimentos sociais da esquerda e centrais sindicais, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical.
Grupos violentos depredaram sete ministérios e criaram focosesportebet sulincêndio nos prédios da Agricultura, da Cultura e da Fazenda.
Houve confronto com a Polícia Militar, que foi acusadaesportebet sulagir com extrema violência por congressistas apoiadores do movimento. Vídeos mostram policiais usando armasesportebet sulfogo contra as pessoas.
Ao todo, 49 pessoas tiveram que receber atendimento médico - inclusive um homem baleado, um estudante que teve a mão decepada por um rojão e oito policiais.
Outras tentativasesportebet sulinvasão
Nas redes sociais, muitos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro citaram também um episódioesportebet suljunhoesportebet sul2006 - quando integrantes do Movimentoesportebet sulLibertação dos Sem Terra (MLST) ocuparam a Câmara dos Deputados -, alegando que atos violentos contra as sedes dos poderesesportebet sulBrasília não eram exclusividade da direita.
O ato organizado pelo grupo dissidente do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) foi considerado por muitos um dos maiores atosesportebet sulvandalismo contra o Congresso até aquele momento.
Os envolvidos empurraram e viraram um carro contra a portariaesportebet sulvidro do Congresso. Enquanto seguranças e policiais tentavam impedir a entrada, eles atiraram paus, pedras e conesesportebet sulsinalização. Após alguns minutos, os sem-terra romperam o cerco e entraram na Câmara. Foram depredadas luminárias, computadores, portasesportebet sulvidro e algumas peçasesportebet sularteesportebet sulexposição.
Cercaesportebet sul1.200 manifestantes tomaram todos os andares do prédio, reivindicando a liberaçãoesportebet sulrecursos para a reforma agrária.
Maisesportebet sul540 manifestantes foram detidos. Durante a invasão, foram feridas maisesportebet sul20 pessoas, a maioria funcionários da Casa. Um deles sofreu traumatismo craniano.
Algumas postagens nas redes sociais também relembram uma tentativaesportebet sulinvasão ao STF por integrantes do MSTesportebet sulfevereiroesportebet sul2014. Durante o ato, a sessão na Corte precisou ser paralisada por cercaesportebet sul50 minutos.
Os militantes radicais, que pediam ao governo mais agilidade na reforma agrária, derrubaram as grades que protegiam o local, mas foram contidos pelos seguranças do próprio STF e policiais militares.
Muitos dos posts, porém, afirmam que o episódioesportebet sulfevereiroesportebet sul2014 teria sido financiado pelo governo, por meio da Caixa Econômica Federal e do Banco Nacionalesportebet sulDesenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Mas a informação não é totalmente verdadeira. A Caixa e o BNDES fecharam contratos sem licitaçãoesportebet sulR$ 200 mil e R$ 350 mil, respectivamente, para patrocinar a Mostra Nacionalesportebet sulCultura Camponesa, evento que fez parte do 6º Congresso Nacional do MST.
Os valores foram destinados à Associação Brasil Popular (Abrapo), que era próxima da liderança do MST.
O ato contra o STF ocorreu durante um dos dias do congresso. Uma marcha organizada pelo movimento percorreu cercaesportebet sulcinco quilômetros até a Esplanada dos Ministérios e se uniu com outros grupos que estavam acampadosesportebet sulfrente à Corte, ameaçando invadir o prédio.
Há diferenças do pontoesportebet sulvista jurídico?
Do pontoesportebet sulvista jurídico, a intenção dos envolvidos e o objetivo dos atos (o chamado dolo,esportebet sullinguagem jurídica), também difere as manifestações políticas que ocuparam órgãos públicos no passado dos eventos deste domingo, segundo a promotora Celeste Santos, presidente do Instituto Pró-Vítima.
É essa intenção que faz com que os eventos do domingo sejam classificados pelo STF como atosesportebet sulterrorismo e o mesmo não aconteça com manifestações políticas que não são contrárias à democracia.
As principais demandas dos atos do domingo, segundo os próprios extremistas, eram a intervenção militar na democracia e nos Três Poderes, incluindo o fechamento do STF, a criaçãoesportebet suluma nova Constituição e a destituição do Presidente da República por vias não institucionais - o que torna o pedido diferenteesportebet sulum pedidoesportebet sulimpeachment, por exemplo.
Do pontoesportebet sulvista jurídico, o dolo no caso torna a situação distintaesportebet suldemandas normais da democraciaesportebet sulambos os lados do espectro poltíco - como reforma agrária ou maior restrição ao aborto. Essas demandas envolvem a reivindicação por direitos, liberdades e garantias Constitucionais - e mesmo que os lados discordem sobre qual preceito deve ter prevalência - fazem parte do jogo democrático.
A própria Lei Antiterrorismo prevêesportebet sulseu artigo 2º: "O disposto neste artigo não se aplica à conduta individual ou coletivaesportebet sulpessoasesportebet sulmanifestações políticas, movimentos sociais, sindicais, religiosos,esportebet sulclasse ouesportebet sulcategoria profissional, direcionados por propósitos sociais ou reivindicatórios, visando a contestar, criticar, protestar ou apoiar, com o objetivoesportebet suldefender direitos, garantias e liberdades constitucionais, sem prejuízo da tipificação penal contidaesportebet sullei."
E,esportebet sulqualquer forma, lembra Celeste, mesmo membrosesportebet sulmanifestações legítimas podem ser punidos por crimes comuns caso os cometam durante os atos - como dano ao patrimônio público (caso haja depredação) ou lesão corporal (caso machuquem alguém).
* Com reportagemesportebet sulLetícia Mori,esportebet sulSão Paulo
-Este texto foi publicadoesportebet sulhttp://vesser.net/brasil-64218057