As obrasbetano como cadastrararte vandalizadas nas invasõesbetano como cadastrarBrasília:betano como cadastrar

betano como cadastrar A invasão e depredaçãobetano como cadastrarprédios dos três poderesbetano como cadastrarBrasília no domingo (8/1) causou diversos prejuízos a obrasbetano como cadastrararte localizadas nos prédios atacados pelos bolsonaristas betano como cadastrar .

Um rico acervo guardado nesses edifícios do Congresso, do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto sofreu diversos tiposbetano como cadastrardanos.

Nesta terça-feira (10/1), a Câmara dos Deputados divulgou um levantamento preliminar dos prejuízos na Casa com computadores, impressoras, TVs, entre outros, que ultrapassa os R$ 3 milhões.

O cálculos das perdas com os objetosbetano como cadastrararte ainda serão quantificados, mas a Câmara divulgou uma lista atualizadabetano como cadastrarobras danificadas.

Os responsáveis pelos prédios lamentaram a perdabetano como cadastrarparte importante desse acervo, que é apontado por eles como um capítulo importante da história nacional.

Os estragos são avaliados pelas autoridades e ainda não se sabe o que poderá ser reparado futuramente.

"O valor do que foi destruído é incalculável pela história que representa. O acervo é uma representaçãobetano como cadastrartodos os presidentes que representaram o povo brasileiro nesse longo período que se inicia com JK. Esse é o seu valor histórico", disse à BBC o diretorbetano como cadastrarcuradoria dos Palácios Presidenciais, Rogério Carvalho.

Abaixo, veja uma lista com algumas dessas obras que foram danificadas no domingo:

Telabetano como cadastrarDi Cavalcanti

O quadro é a principal peça do Salão Nobre do Planalto e tem um valor estimadobetano como cadastrarR$ 8 milhões, embora seu valorbetano como cadastrarvenda possa ser cinco vezes maiorbetano como cadastrarleilões,betano como cadastraracordo com o governo.

A obrabetano como cadastrar1962 é uma das mais importantes já produzidas pelo pintor carioca Emiliano Augusto Cavalcantibetano como cadastrarAlbuquerque e Melo (1897-1976).

O Planalto informou que foram encontrados sete rasgosbetano como cadastrardiferentes tamanhos.

Elizabeth Di Cavalcanti, filha do artista, esclareceu ao jornal O Globo que, embora a tela esteja sendo chamada na imprensa e nas redes sociaisbetano como cadastrarAs Mulatas, ela não tinha nome, porque seu pai não batizava suas obras.

"Esse quadro também já apareceu muito na mídia com o nome 'Mulheres na varanda'. Mas ele não intitulava as obras, quem fazia isso eram colecionadores e agentes do mercado secundário", disse ela ao jornal.

Ainda segundo Elizabeth, a obra provavelmente foi feita por encomenda da companhiabetano como cadastrarnavegação estatal Lloyd Brasileiro, hoje extinta, para decorar o salão nobrebetano como cadastrarum dos seus navios turísticos.

"Depois que a Lloyd acabou, essa obra foi parar na sede do governo brasileiro", disse a filha do pintor.

'O Flautista',betano como cadastrarBruno Giorgi

A esculturabetano como cadastrarbronze do artista paulista Bruno Giorgi (1905-1993) foi "completamente destruída", informou o governo.

A peça, avaliadabetano como cadastrarR$ 250 mil, ficava no 3º andar do Planalto, onde está localizado o gabinete presidencial.

Giorgi é o autorbetano como cadastraroutras obras muito conhecidas instaladasbetano como cadastrarpalácios públicosbetano como cadastrarBrasília, como Meteoro, no Itamaraty, e Os Candangos, na Praça dos Três Poderes.

'Bandeira do Brasil',betano como cadastrarJorge Eduardo

A pinturabetano como cadastrar1995 reproduz a bandeira nacional hasteada diante do Planalto.

O governo federal informou que ela foi encontrada boiando sobre a água que inundou todo o local após os hidrantes instalados ali serem abertos.

A obra vandalizada está entre as registradas nas fotos feitas por Ricardo Stuckert e compartilhadas pelo ministro-chefe da Secretariabetano como cadastrarComunicação Social (Secom), Paulo Pimenta (PT), embetano como cadastrarconta no Twitter.

'Galhos e Sombras',betano como cadastrarFrans Krajcberg

A esculturabetano como cadastrarmadeira ficava instalada na parede do terceiro andar do Planalto.

A obra foi quebradabetano como cadastrardiversos pontos, informou o governo, e pedaços dos galhos que a compunham foram atirados para longe.

O valor da peça é estimadobetano como cadastrarR$ 300 mil, disse o Planalto.

Relógiobetano como cadastrarBalthazar Martinot

Com um valor "forabetano como cadastrarpadrão", segundo o Planalto, o relógiobetano como cadastrarpêndulo do século 17 foi totalmente destruído pelos invasores.

A peça foi dadabetano como cadastrarpresente pela Corte francesa a Dom João 6º. Seu criador, Balthazar Martinot (1636-1714), era o relojoeiro do rei francês Luís 14.

Segundo o Planalto, restam apenas dois relógios feitos por ele no mundo. O segundo está no Paláciobetano como cadastrarVersalhes, mas tem metade do tamanho do exemplar que foi destruído.

'A Justiça',betano como cadastrarAlfredo Ceschiatti

A esculturabetano como cadastrar1961 que fica diante do palácio do Supremo Tribunal Federal (STF) foi pichada com a frase "Perdeu, mané".

As palavras foram ditas por um dos ministros da Corte, Luís Roberto Barroso, ao ser questionado por apoiadoresbetano como cadastrarBolsonaro sobre fraudes na última eleiçãobetano como cadastrarviagem a Nova York, nos Estados Unidosbetano como cadastrarnovembro passado.

A peçabetano como cadastrargranitobetano como cadastrarmaisbetano como cadastrartrês metrosbetano como cadastraraltura do artista plástico mineiro Alfredo Ceschiatti (1918-1989) retrata uma Têmis, deusa da justiça, da lei e da ordem, com os olhos vendados, segurando uma espada no colo.

De acordo com o STF, uma perícia técnica está sendo realizada para verificar os danos causados no interior do edifício.

"Depois da perícia, o STF vai iniciar o trabalhobetano como cadastrarcatalogar os estragos e quantificar os prejuízos. Também não há previsão para a conclusão deste trabalho", informou a Corte.

Muro Escultórico,betano como cadastrarAthos Bulcão

A obra "Muro escultório", do artista plástico e professor Athos Bulcão, passou a fazer parte da decoração do Salão Verde da Câmara dos Deputados na décadabetano como cadastrar70, após ampliação do Edifício Principal, que teve o projetobetano como cadastrardecoração elaborado por Oscar Niemeyer.

O muro escultórico,betano como cadastrarAthos Bulcão, que era colaboradorbetano como cadastrarNiemeyer, foi criado especificamente para o local, segundo texto compartilhado na página da Câmara dos Deputados.

Durante o vandalismobetano como cadastrardomingo, a obra foi perfurada na base, segundo a assessoriabetano como cadastrarimprensa da Câmara dos Deputados.

Bailarina,betano como cadastrarVictor Brecheret

A esculturabetano como cadastrarbronze polido, dos anos 1920, que retrata uma bailarina também foi alvobetano como cadastrarataques neste domingo na Câmara dos Deputados.

A obra "Bailarina", do escultor italiano Victor Brecheret representava a fase parisiense dele, na qual prevalece a delicadeza das formas e a sutileza com que tratava os temas femininos, diz texto compartilhado no site da Câmara dos Deputados.

Os invasores radicais retiraram a bailarina do pedestal, segundo a assessoriabetano como cadastrarimprensa da Câmara.

Escultura Maria, Maria,betano como cadastrarSônia Ebling

A esculturabetano como cadastrarbronze Maria, Maria, da artista Sônia Ebling também foi alvo dos ataques.

A obrabetano como cadastrar1980 está localizada na Câmara dos Deputados e foi marcada com pauladas durante a invasãobetano como cadastrardomingo.

'The Pearl', autor desconhecido

A peça, presente do presidente da Assembleia Nacional do Sudão, na África,betano como cadastrarvisitabetano como cadastrar2012 foi furtada durante a invasão ao prédio da Câmara dos Deputados.

Vaso, autor desconhecido

Um presentebetano como cadastraruma delegação chinesa que esteve presente na Câmara dos Deputadosbetano como cadastrar2008betano como cadastrarvisita oficial foi quebrado.