'Ataque à democracia': imprensa internacional repercute invasãopartners arbety loginBrasília por bolsonaristas:partners arbety login
A invasãopartners arbety loginBrasília por bolsonaristas que depredaram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto foi destaque da imprensa internacional nesta segunda-feira (9/1). O tema foi o principal destaque nas capaspartners arbety loginpraticamente todos os grandes veículos internacionaispartners arbety loginimprensa, como New York Times, Wall Street Journal, Financial Times, Economist e El País — entre outros.
O jornal espanhol El País publicou um editorial intitulado "Ataque à Democracia no Brasil"partners arbety loginque opina que "Lula terá que impor a lei e punir sem atenuantes os culpados da agressão".
O El País criticou Bolsonaro, dizendo que o ex-presidente "esperou várias horas antespartners arbety loginfalar da Flórida, para onde foi para evitar comparecer à cerimôniapartners arbety logintransferênciapartners arbety loginpoder".
"Só após o fracasso do ataque ele afirmou que 'invasãopartners arbety loginprédios públicos está forapartners arbety loginregra' e repudiou as acusações que o implicavam no atentado. Foram palavras tardias, mesquinhas diante da gravidade dos acontecimentos e que mostram, mais uma vez, o perigo que Bolsonaro sempre representou para a democracia", afirma o jornal espanholpartners arbety loginseu editorial.
"Por trás do que aconteceu [em Brasília] está,partners arbety loginúltima análise, não apenas a incapacidadepartners arbety loginBolsonaropartners arbety loginaceitar a derrota, mas o venenopartners arbety loginuma estridente extrema-direita que, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil epartners arbety loginoutros países, não é capazpartners arbety loginaceitar as regras do jogo democrático e procura por todos os meios, incluindo a força bruta, tomar o poder."
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"O episódio vivido neste domingopartners arbety loginBrasília, como o ataque ao Capitólio (nos EUA) há dois anos, deve servir como lembrete do enorme perigo que representam esses movimentos radicais e da necessidadepartners arbety loginas forças democráticas permanecerem unidas e evitarem dar-lhes oxigênio."
O editorial conclui que Lula não terá uma "jornada fácil" pela frente para lidar com a crise política no Brasil.
"Seu antecessor deixou um país quebrado e a gravíssima crise deste domingo só aprofundou essa fratura. Para superá-la, Lula terá que impor a lei e punir os culpados sem atenuantes, mas também apelar para os valores que lhe permitiram vencer nas urnas e avançarpartners arbety loginum caminho que permita aos brasileiros recuperar a normalidade democrática."
A revista britânica The Economist comparou a invasãopartners arbety loginBrasília ao ataque ao Capitóliopartners arbety login2021 por apoiadores do ex-presidente Donald Trump.
"Mas se os distúrbiospartners arbety loginWashington revelaram lapsos na inteligência e na coordenação da polícia, a versão brasileira sugere que há algo mais sinistro. Embora não haja evidênciaspartners arbety loginque a polícia foi cúmplice da insurreição, eles foram, no mínimo, passivos. Logo após o início da invasão do Congressopartners arbety loginBrasília, um grupopartners arbety loginpoliciais foi flagrado conversando com manifestantes, tirando selfies e filmando o caos,partners arbety loginvezpartners arbety loginagir para detê-lo", escreveu a revista.
"Os pedidospartners arbety loginreforço do chefe da polícia do Senado ao governador do Distrito Federal, que é aliadopartners arbety loginBolsonaro, foram ignorados até o final da tarde. (Em uma aparente tentativapartners arbety loginlivrarpartners arbety logincara mais tarde, ele demitiu seu secretáriopartners arbety loginsegurança, que foi ministro da Justiçapartners arbety loginBolsonaro.)"
A revista afirma que o governo Lula precisará concentrar seus esforçospartners arbety loginlidar com essa crise, adiando qualquer outro plano.
"A intervenção federal dá ao governopartners arbety loginLula amplos poderes para investigar e demitir qualquer policial que tenha violado seus deveres por causapartners arbety loginsuas convicções políticas. Isso poderia dar início a esforçospartners arbety loginreforma semelhantespartners arbety loginoutros Estados brasileiros. Isso pode desviar a atençãopartners arbety loginoutros assuntos urgentes, como uma sériepartners arbety loginreformas econômicas urgentes. Quaisquer reformas que exijam mudanças constitucionais terão que esperar até que a intervenção federal termine."
"Depoispartners arbety loginanospartners arbety logintumulto político e econômico, os brasileiros estão desesperados por estabilidade. Eles vão ter que esperar um pouco mais", diz a Economist.
O jornal americano The New York Times disse que a invasãopartners arbety loginBrasília "foi o ápice violentopartners arbety loginincessantes ataques retóricos aos sistemas eleitorais do país por partepartners arbety loginBolsonaro", que fez falsas alegações contra a eleiçãopartners arbety loginoutubro, quando foi derrotado por Lula.
O New York Times afirma que Bolsonaro está "entocado há milharespartners arbety loginmilhas na Flórida", enquanto a violência ocorriapartners arbety loginBrasília. Em outro artigo, o jornal americano comparou a invasãopartners arbety loginBrasília com o ataque ao Capitólio. Em ambos os casos, segundo o jornal, os movimentos foram fomentados por líderes derrotados nas urnas que acusaram fraudes eleitorais sem provas — Donald Trump e Jair Bolsonaro.
O jornal americano Washington Post destacou o papel das redes sociais na depredaçãopartners arbety loginBrasília por bolsonaristas.
"Nas semanas que antecederam os violentos ataquespartners arbety logindomingo ao Congresso do Brasil e outros prédios do governo, os canaispartners arbety loginmídia social do país estavam cheiospartners arbety loginapelos para que se atacasse postospartners arbety logingasolina, refinarias e outras infraestruturas, bem como para que as pessoas viessem a uma 'festa do gritopartners arbety loginguerra' na capital,partners arbety loginacordo com pesquisadores brasileirospartners arbety loginmídia social."
"Pesquisadores brasileiros disseram que entre os apoiadorespartners arbety loginBolsonaro, uma contranarrativa começou a circular no domingo, culpando o governo Lula e pessoas do partidopartners arbety loginLula por se infiltrarempartners arbety loginmanifestações pacíficas e democráticas para virar o país contra os apoiadorespartners arbety loginBolsonaro. A contranarrativa também lembra a insurreiçãopartners arbety login6partners arbety loginjaneiro, na qual muitos apoiadorespartners arbety loginTrump culparam ativistaspartners arbety loginesquerda pela violência."
O britânico Financial Times destacou que "embora os prédios do governo estivessem desocupados e o Congresso não estivessepartners arbety loginsessão, as violações provavelmente levantarão dúvidas sobre a segurança das instituições políticas e judiciais do Brasil. O incidente também apresenta escolhas difíceis para Lula, que assumiu a presidência há apenas uma semana prometendo unir a nação, mas estará sob pressão para reprimir os apoiadores radicaispartners arbety loginBolsonaro".