Mortefreebet gratis 2024petista no Paraná: que perguntas ainda precisam ser respondidas após inquérito da polícia?:freebet gratis 2024

freebet gratis 2024 A Polícia Civil do Paraná divulgou na sexta-feira (15/7) a conclusão do inquérito que investigava o assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda freebet gratis 2024 pelo agente penal federal Jorge Guaranho, ocorrido no domingo (10/7),freebet gratis 2024Foz do Iguaçu.

Guaranho foi indiciado por homicídio duplamente qualificado (agravado) por motivo torpe e por colocado outras pessoasfreebet gratis 2024perigo. A pena para esse tipofreebet gratis 2024crime pode variar entre 12 e 30 anosfreebet gratis 2024prisão.

De acordo com as investigações, o crime aconteceu no domingo (10/7),freebet gratis 2024um clube onde Arruda comemorava seu aniversáriofreebet gratis 202450 anosfreebet gratis 2024idade com uma festa temáticafreebet gratis 2024homenagem ao PT e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Imagens das câmerasfreebet gratis 2024segurança mostram que Guaranho, que declarou apoiar o presidente Jair Bolsonaro (PL), chegou ao localfreebet gratis 2024carro dando gritosfreebet gratis 2024direção à festa. Arruda e outras pessoas saíramfreebet gratis 2024direção ao carro, e Guaranho vai embora.

Minutos depois, o agente penal voltou ao local armado e trocou tiros com Arruda. O guarda municipal morreu, e o agente penal federal foi alvejado e está internadofreebet gratis 2024estado gravefreebet gratis 2024um hospitalfreebet gratis 2024Foz do Iguaçu.

Desde que o caso veio a público, uma das principais questõesfreebet gratis 2024torno do crime é se ele foi causado ou não por ódio ou por motivo político. O crime ocorreu a pouco maisfreebet gratis 2024três meses das eleições presidenciais e envolveu apoiadores dos dois pré-candidatos que lideram as pesquisasfreebet gratis 2024intençãofreebet gratis 2024voto mais recentes: Lula e Bolsonaro.

Políticos e até mesmo membros da famíliafreebet gratis 2024Arruda vêm dando declarações contraditórias, ora negando que o crime tenha tido razão política, ora confirmando esta tese.

A delegada responsável pelo caso, Camila Cecconello, disse que Guaranho foi ao local da festa para fazer uma provocaçãofreebet gratis 2024teor político aos participantes da comemoração, mas ela descartou que o crime tenha sido cometido por ódio.

"Não há provas suficientes nos autos suficientes que indiquem que ele voltou porque ele queria cometer um crimefreebet gratis 2024ódio contra uma pessoa ou pessoasfreebet gratis 2024outro partido político que não o dele", disse a delegada.

O fim do inquérito da polícia civil marca uma nova fase do caso. O relatório deverá ser encaminhado ao Ministério Público (MP) que, porfreebet gratis 2024vez, ficará encarregadofreebet gratis 2024decidir se denuncia ou não Guaranho pelo crime. Nesta fase, o MP poderá solicitar mais provas à polícia caso avalie necessário.

Confira algumas perguntas que as investigações sobre o caso deverão responder.

Qual foi a motivação?

Para a delegada Camila Cecconello, não há indíciosfreebet gratis 2024que Guaranho matou Arruda por ódio ou por motivação política. Durante entrevista coletiva sobre o caso na sexta-feira, a delegada se baseou no depoimento da mulher do agente penal federal para descartar essa possibilidade.

"O que temos é o depoimento da esposa que disse que ele ia voltar porque se sentiu humilhado porque a vítima teria jogado pedras e terras no interior do carro e acertado a esposa. O que temos é a alegação da esposa, não temos a alegação da subjetividade do autor. Então, é difícil falarmosfreebet gratis 2024crimefreebet gratis 2024ódio, que ele matou pelo fatofreebet gratis 2024a vítima ser petista", disse a delegada.

A advogada e mestrefreebet gratis 2024Direito Juliana Bertholdi avalia, porém, que uma análise mais aprofundadafreebet gratis 2024provas podem mudar a percepção sobre qual foi o motivo que o levou a matar Marcelo Arruda.

"É claro que provas como o histórico pessoal e conteúdo do seu telefone vão nos trazer indícios e informações importantes para que a gente possa definir a motivação. Em todo crimefreebet gratis 2024homicídio, a gente tem um dolo. Neste caso, há uma disputafreebet gratis 2024narrativas entre uma motivação política e uma motivação gerada por uma discussão banal", diz a advogada à BBC News Brasil.

A advogada afirma, contudo, que independentemente da conclusão da Polícia Civil, o MP pode interpretar o casofreebet gratis 2024forma diferente e qualificar a mortefreebet gratis 2024Arruda como crimefreebet gratis 2024ódio ou político.

"O MP tem liberdade pra decidir como vai capitular [classificar] esse delito na denúncia. O inquérito é uma das peças informativas que vão embasar a denúncia, mas ele não tem caráter vinculativo. O MP pode ir numa direção diferente", disse Bertholdi.

Houve premeditação?

Uma das principais dúvidas que surgiram desde o início das investigações é sobre se o crime teria sido premeditado.

As dúvidas surgiram após a divulgação pela políciafreebet gratis 2024que testemunhas afirmaram que Guaranho tomou conhecimento da festafreebet gratis 2024Arruda por meiofreebet gratis 2024um colega que teria lhe mostrado as imagens do eventofreebet gratis 2024seu celular.

De acordo com a delegada Camila Cecconello, o colegafreebet gratis 2024Guaranho tem acesso às imagens das câmeras do clube por ter um cargo no local onde a festa era realizada.

Só depois disso é que o agente penal federal se dirigiu ao local da festafreebet gratis 2024seu carro junto comfreebet gratis 2024mulher efreebet gratis 2024filha.

Outro ponto que suscitou a hipótesefreebet gratis 2024premeditação é o fatofreebet gratis 2024que Guaranho teria tido tempofreebet gratis 2024planejarfreebet gratis 2024ação no momento entre a primeira discussão com Arruda e o seu retorno ao local da festa.

A delegada, no entanto, descartou essa hipótese.

"É complicado falar que ele premeditou, porque a primeira vez que ele vai no local a gente vê que ele vai para provocar. Para provocar e pra falar da ideologia política dele e para provocar vítima. Nesse primeiro momento, a gente não vê que ele foi com a intençãofreebet gratis 2024efetuar disparos, tanto é que ele não efetua", disse a delegada.

Para o advogado e professorfreebet gratis 2024Direito da Fundaçao Getúlio Vargas (FGV) Davi Tangerino, o MP pode requerer mais provas.

"Se achar que ainda há provas a serem produzidas, o MP deve determinar que a polícia o faça. A perícia do celular, por exemplo, pode ajudar a elucidar a questão da premeditação", diz.

O que foi descoberto no telefone do assassino?

De acordo com a delegada Camila Cecconello, a polícia ainda não conseguiu acesso ao conteúdo do celularfreebet gratis 2024Guaranho. Ela explicou que, após o agente penal federal ser internado, o aparelho foi entregue àfreebet gratis 2024mulher, que disse à polícia que só entregaria o equipamento com uma ordem judicial.

Camila disse que a polícia obteve uma ordem, e o telefone foi apreendido, mas que, por estar bloqueado por uma senha, ele tevefreebet gratis 2024ser encaminhado ao institutofreebet gratis 2024criminalística que atende a Polícia Civil do Paraná.

A delegada disse que optou por não aguardar o resultado dos laudos, porque eles poderiam demorar mais tempo do que o previsto para a conclusão do inquérito: dez dias.

A advogada Juliana Betholdi diz, no entanto, que os laudos sobre o celularfreebet gratis 2024Guaranho ainda poderão ser usados pelo MP antesfreebet gratis 2024fazer a denúncia.

"Esses laudos não se perdem. Se o MP entender que ter esses dados é importante, ele pode, sim, ter acesso e usar essas informações no decorrer da ação penal", diz a advogada.

O que acontecerá com os homens que agrediram Guaranho após ser alvejado?

A delegada da Polícia Civil do Paraná Iane Cardoso disse na sexta-feira que um inquérito foi instaurado para apurar as responsabilidadesfreebet gratis 2024três homens que foram filmados agredindo Guaranho após ele ter sido alvejado, enquanto estava caído no chão, depois da trocafreebet gratis 2024tiros que matou Arruda.

"Os três já foram identificados, confirmaram as agressões perpetradas e foram ouvidos", disse.

Segundo ela, a polícia ainda aguarda o resultado do examefreebet gratis 2024corpofreebet gratis 2024delitofreebet gratis 2024Guaranho e dados do prontuário médico para avaliar quais danos as agressões causaram ao agente penal federal.

Dependendo do grau das agressões detectadas, o trio poderá ser indiciado pela Polícia Civil.

- Texto originalmente publicadofreebet gratis 2024http://vesser.net/brasil-62187434

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