4ª ondabonus dafabetcovid: o que explica altabonus dafabetcasos no Brasil:bonus dafabet

O boletim epidemiológico da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) divulgado na quinta-feira (26/5) aponta que quase metade dos registrosbonus dafabetSRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) foi decorrente da covid-19 no período entre 15 e 21bonus dafabetmaio.

De acordo com dados do Conass (Conselho Nacionalbonus dafabetSecretáriosbonus dafabetSaúde), maisbonus dafabet40 mil brasileiros foram diagnosticados com covid-19 nas últimas 24 horas. O número, no entanto, pode ser bem maior, segundo especialistas.

"Estamos enfrentando a quarta onda com um processo inédito. Nunca tivemos uma qualidade tão ruimbonus dafabetdadosbonus dafabettermosbonus dafabetnúmerobonus dafabetcasos registrados. Testa-se e registra-se muito pouco. Além disso, com a possibilidadebonus dafabetautoteste, para evitar burocracias, vários acabam não registrando. Nunca navegamos tão às escuras", aponta Spilki.

O que explica aumentobonus dafabetcasos

Na avaliaçãobonus dafabetSpilki, há diferentes fatores envolvidos. Entre eles, está a faltabonus dafabetiniciativa — tanto pública quanto individual - para tentar evitar infecções. "Muita gente paroubonus dafabetusar máscara, inclusivebonus dafabetambientes fechados, então ficamos expostos à elevaçãobonus dafabetcasos."

A médica Vera Rufeisen, infectologista do Vera Cruz Hospital, lembra também que a taxabonus dafabetproteção das vacinas sofre uma queda alguns meses após a imunização. No entanto, os imunizantes contra a covid-19 continuam a funcionar para aquilo que eles foram desenvolvidos: a prevençãobonus dafabetcasos mais graves da doença, que causam hospitalização e morte.

"Além disso, nós não temos imunidade completa contra todas as variantes, e pela mudançabonus dafabetestação, as pessoas, já cansadasbonus dafabetusar máscara, tendem a ficar mais confinadas,bonus dafabetambientes fechados."

Outro ponto, bastante estudado por Spilki é a presençabonus dafabetvariantes com alta transmissibilidade no território brasileiro, como a ômicron.

"Variantes da ômicron, como a BA.2, associada a ondas na Europa, estão circulandobonus dafabetalguns locais, assim como a BA.2.12.1, que não está completamente espalhadabonus dafabetterritório nacional, mas já pode ser encontradabonus dafabetalguns nichos e também é responsável por onda fora do país, nos EUA. Fora essas, temos ainda as recombinantes como a 'XQ', uma mistura da variante BA.1.1 E BA.2", explica Spilki.

Essas variantes,bonus dafabetacordo com o especialista, geram preocupação pela capacidadebonus dafabetdisseminação. "Elas facilitam o caminho para um processobonus dafabetmaior transmissão. Não esperamos 'chuvabonus dafabetmortes', como aconteceu antes, mas fica o alerta."

Por que há menos casos graves atualmente

Apesar da forte altabonus dafabetnovos casos, a média móvelbonus dafabetóbitos não tem passadobonus dafabet200 mortes por semana,bonus dafabetacordo com dados do CONASS — um número expressivamente menor do que os índices observados antes da disponibilização dos imunizantes.

"Nesse contexto, felizmente temos a vacinação. Não tantobonus dafabetrelaçãobonus dafabettransmissão, que é algo que a vacina não impede, mas sim mas para casos graves e óbitos — algo que o imunizante é capazbonus dafabetevitar muito bem", afirma Spilki.

Não há estudos recentes que analisem o perfil dos pacientes que vieram a óbito pela covid-19 nos últimos meses, mas pesquisas feitasbonus dafabetdiferentes partes do mundo mostram que quem recebeu o esquema completobonus dafabetimunização tem 20 vezes menos chancebonus dafabetmorrer pela doença.

É por isso que o Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz aponta como preocupante a estagnação no crescimento da cobertura vacinal na população adulta, além da desaceleração da curvabonus dafabetcoberturabonus dafabetterceira dose, especialmente pela adesão substancialmente menorbonus dafabetadultos à aplicação da dosebonus dafabetreforço.

"As vacinas e o alívio do sistemabonus dafabetsaúde têm contribuído para a redução da letalidade no Brasil ebonus dafabetdiversos outros países que alcançaram altas coberturasbonus dafabetvacinação. Importante reconhecer, portanto, que a ampliação da vacinação, priorizando especialmente regiões com baixa cobertura e dosesbonus dafabetreforçobonus dafabetgrupos populacionais mais vulneráveis, pode reduzir ainda mais os impactos da pandemia sobre a mortalidade e as internações", diz o documento.

Spilki defende que agora "temos que lidar com a pandemia com as ferramentas disponíveis".

"É horabonus dafabetdefinir estratégiasbonus dafabetcombate daquilo que o imunizante não consegue conferir, ou seja, diminuir a transmissão. Ninguém mais fala no Brasilbonus dafabetgrandes lockdowns,bonus dafabetcancelamentobonus dafabeteventos ou atividades, mas precisaria repensar se a medidabonus dafabetremover máscaras foi correta. Sabemos que a exposição prolongadabonus dafabetum indivíduo ao outro é a principal formabonus dafabettransmissão, então por que não usar máscaras?", diz.

A infectologista do Vera Cruz Hospital reforça que, por mais cansadas que as pessoas estejam, é importante manter medidasbonus dafabetprecaução.

"O que devemos pedir é que as pessoas voltem a evitar aglomeração, não chegar perto das pessoas e sempre usarem máscarasbonus dafabetambientes fechados. Caso apresentem algum sintoma respiratório, se ausentem do trabalho, testem e fiquem isoladas para que a gente interrompa a cadeiabonus dafabettransmissão do vírus", recomenda Vera Rufeisen.

bonus dafabet Sabia que a BBC está também no Telegram? Inscreva-se no canal bonus dafabet .

bonus dafabet Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube bonus dafabet ? Inscreva-se no nosso canal!