Após rejeiçãocasino online 1xbetcomissão, Lira decide levar PEC do voto impresso ao plenário da Câmara:casino online 1xbet

Arthur Lira e Bolsonaro

Crédito, Reuters

Legenda da foto, 'Não há nada mais livre que deixar o plenário se manifestar', argumentou Lira

"Para quem fala que a democracia estácasino online 1xbetrisco, não há nada mais livre, amplo e representativo que deixar o plenário manifestar-se. Só assim teremos uma decisão inquestionável e suprema, porque o plenário é nossa alçada máximacasino online 1xbetdecisão", argumentou ainda.

O voto impresso se tornou nas últimas semanas epicentrocasino online 1xbetuma grave crise institucional entre o Palácio do Planalto e o Poder Judiciário, com Bolsonaro fazendo ataques diários à Justiça Eleitoral e a ministros do TSE e do STF,casino online 1xbetespecial Luís Roberto Barroso (presidente do TSE).

Do outro lado, TSE e STF reagiram abrindo investigações contra Bolsonaro. A apuração na Corte Eleitoral tem potencialcasino online 1xbetdeixar o presidente inelegível por oito anos, impedindo-ocasino online 1xbettentar a reeleiçãocasino online 1xbet2022.

Lira é o único que pode iniciar um processocasino online 1xbetimpeachment contra Bolsonaro, mas hoje é visto como um aliado fiel do presidente. Pressionado publicamente, ele dissecasino online 1xbetseu pronunciamento que segue "atento".

"O botão amarelo continua apertado, segue com a pressão do meu dedo. Estou atento 24 horas, atento todo tempo. Todo tempo é tempo. Mas tenham certeza que continuarei, e quero deixar issocasino online 1xbetmaneira bem clara, pelo caminho da institucionalidade, da harmonia entre os Poderes e da defesa da democracia. O plenário será o juiz dessa disputa (sobre voto impresso), que infelizmente já foi longe demais", afirmou.

Voto impresso não parece ter apoio no plenário

A proposta para incluir um registro físico do voto na urna eletrônica foi derrotada na comissão por 23 votos a 11 favoráveis. O resultado refletiu a articulação dos maiores partidos do país contra a mudança do sistemacasino online 1xbetvotação, depois que a proposta se tornou um instrumentocasino online 1xbetataquescasino online 1xbetBolsonaro à Justiça Eleitoral e ao Poder Judiciário.

Por ser uma propostacasino online 1xbetalteração da Constituição (PEC), a mudança das urnas precisa ser aprovadacasino online 1xbetplenário por 308 dos 513 deputados, o que parece improvável hoje, já que presidentescasino online 1xbetonze partidos assinaram nota conjunta contra a mudança (PP, DEM, PL, Republicanos, Solidariedade, PSL, Cidadania, MDB, PSD, PSDB e Avante). Legendascasino online 1xbetesquerda, como PT, PSB e PSOL, também são contrárias.

E, caso seja aprovada pelos deputados, a PEC ainda seguiria para análise do Senado, onde o governo Bolsonaro hoje tem menos força do que na Câmara.

A decisãocasino online 1xbetLiracasino online 1xbetlevar a PEC ao plenário contraria deputados da comissão que defendiam que o tema estaria encerrado após a votaçãocasino online 1xbetquinta-feira (05/08).

"Para além da dimensão regimental (se as regras internas da Câmara permitem ou não a votaçãocasino online 1xbetplenário), existe a dimensão política. O presidente da Câmara deve ter sensocasino online 1xbetresponsabilidade. Levar ao plenário da Câmara essa medida é enfiar a Câmara numa discussão que hoje está situada entre o Poder Executivo e o Poder Judiciário", afirmou o deputado Orlando Silva (PCdoB/SP), um dos que votou contra a proposta na comissão.

Na visão do deputado Fábio Trad (PSD/MS), outro que votou pela rejeição do voto impresso, o debate poderá ser retomado a partircasino online 1xbet2023.

"O momento político foi contaminado pelo presidente Bolsonaro com declarações intempestivas, ofensivas a ministros do TSE, do Supremo. Contaminou a discussão. Quem sabe mais à frente, com menos paixões e mais racionalidade, convidando os tribunais a participaremcasino online 1xbetforma colaborativa com a discussão, é possível sim resgatar (o tema)", afirmou.

Para alguns deputados que votaram contra a proposta na comissão, o debate do voto impresso é legítimo. O problema, dizem, é a forma como Bolsonaro conduziu o tema, com alegaçõescasino online 1xbetfraudes nas urnas mesmo sem provas e ataques ao Poder Judiciário.

"É um debate que boa parte da sociedade entende que é justo. Eu acho que o debate é válido, mas não nas condições que o Bolsonaro está colocando", disse o deputado Paulo Ganime (Novo-RJ).

Roberto Barroso

Crédito, TSE

Legenda da foto, Com apoiocasino online 1xbettodos os ministros do TSE, Barroso pediu investigação contra Bolsonaro no Supremo

Críticoscasino online 1xbetBolsonaro consideram que ele não estácasino online 1xbetfato preocupado com a segurança da votação e deseja lançar desconfianças sobre o sistema eletrônico para contestar o resultado do pleitocasino online 1xbet2022 caso não consiga se reeleger.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rebate as acusações do presidente dizendo que as urnas eletrônicas são seguras, nunca foram fraudadas e que há pelo menos 10 formascasino online 1xbetauditar o resultado das eleições.

Uma delas, por exemplo, é o boletim da urna, que é impresso por cada urna eletrônica assim que o dia da votação é encerrado. Esse documento permite conferir, por exemplo, se a contagem divulgada pelo TSE bate com o resultadocasino online 1xbetcada urna.

Proposta rejeitada previa contagem manual dos votos impressos

A PEC do voto impresso foi proposta originalmente pela deputada Bia Kicis (PSL-SP), umas das principais apoiadorascasino online 1xbetBolsonaro no Congresso.

O texto rejeitado na comissão eracasino online 1xbetautoria do relator da matéria, deputado Filipe Barros (PSL-PR), também aliado do presidente.

Sua proposta final tinha um teor ainda mais controverso que o registro físico do voto: ela previa a contagem manualcasino online 1xbettodos os votos impressos nas sessões eleitorais.

Os países que usam o registro físico do voto acoplado ao sistema eletrônico, porém, costumam fazer a contabilização apenascasino online 1xbetuma amostra das urnas, sorteadas aleatoriamente, para conferência do resultado eletrônico.

A proposta da contagem manual segue a defesacasino online 1xbetBolsonaro por uma "contagem pública" dos votos.

A comissão especial ainda voltará a se reunir para votar um relatório alternativo para a PEC, contrário ao voto impresso.

"O parecer do relator @filipebarrost acabacasino online 1xbetser derrotado por 23x11 na Comissão Especial da PEC 135/19 do voto impresso auditável. Dia lamentável para a democracia brasileira. Perdemos a batalha mas não a guerra. O Presidente @ArthurLira_ pode levar a PEC ao Plenário", defendeu Bia Kicis no Twitter, logo após a rejeição da proposta.

Bolsonaro eleva o tom contra STF e Fux desmarca encontro

TSE e STF reagiram aos ataques do presidente abrindo duas investigações contra Bolsonaro. A apuração na Corte Eleitoral tem potencialcasino online 1xbetdeixar o presidente inelegível por oito anos, impedindo-ocasino online 1xbettentar a reeleiçãocasino online 1xbet2022.

Já o ministro do STF Alexandrecasino online 1xbetMoraes incluiu Bolsonaro como investigado no inquérito das Fake News para apurar se o presidente cometeu crimes durante uma transmissão ao vivo realizada na quinta-feira passada (29/07)casino online 1xbetque alegou ter indícios fortescasino online 1xbetfraudes nas últimas eleições, usando vídeos antigos que circulam na internet já desmentidos pelo TSE.

Imagem da urna eletrônica

Crédito, TSE

Legenda da foto, Urna eletrônica é usada há 25 anos no Brasil e nunca foram encontradas evidências sériascasino online 1xbetfraudes, diz TSE

Após a decisão, Bolsonaro disse que o inquérito é ilegal e ameaçou agir fora da Constituição.

"Está dentro das quatro linhas da Constituição (a decisãocasino online 1xbetAlexandre e Moraes)? Não está. Então o antídoto para isso também não é dentro das quatro linhas. Aqui ninguém é mais macho que ninguém", disse na quarta-feira (04/08).

"Sou presidente 24 horas por dia. O meu jogo é dentro das quatro linhas (da Constituição), mas se sair das quatro linhas, sou obrigado a sair das quatro linhas. É como o inquérito do Alexandrecasino online 1xbetMoraes: ele investiga, ele pune e ele prende. Se eu perder (as eleições) vou recorrer ao próprio TSE? Não tem cabimento isso", declarou também.

Depois dessas falas, o presidente do STF, Luiz Fux, cancelou reunião que havia convocado com Bolsonaro e os presidentes da Câmara (Arthur Lira) e do Senado (Rodrigo Pacheco) para tentar reduzir a crise.

"O presidente da República tem reiterado ofensas e ataquescasino online 1xbetinverdades a integrantes desta Corte,casino online 1xbetespecial os ministros Luís Roberto Barroso e Alexandrecasino online 1xbetMoraes. Sendo certo que, quando se atinge um dos integrantes, se atinge a Corte por inteiro", disse Fux ao cancelar o encontro.

"Além disso,casino online 1xbetexcelência (Bolsonaro) mantém a divulgaçãocasino online 1xbetinterpretações equivocadascasino online 1xbetdecisões do plenário bem como insistecasino online 1xbetcolocar sob suspeição a higidez do processo eleitoral brasileiro", acrescentou.

Línea

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