CoronaVac: Butantan afirma que vacina evitou 78%1xbet 4casos leves e 100%1xbet 4graves1xbet 4testes; entenda:1xbet 4

Segundo o governo, a vacina garantiu a proteção total (100%) contra mortes, casos graves e internações nos voluntários vacinados que foram contaminados. Nenhum dos infectados precisou1xbet 4internação hospitalar, informou o Instituto Butantan.

Em divulgação do Butantan, o instituto informou que "o imunizante demonstrou eficácia1xbet 478% para casos leves1xbet 4estudo clínico com 12,4 mil voluntários e1xbet 4100% para casos moderados e graves."

Os dados divulgados até o momento são definidos como secundários. O governo1xbet 4São Paulo ainda não revelou a taxa global1xbet 4eficácia da CoronaVac, ou seja, os desfechos primários, que incluem todas as pessoas que ficaram doentes independentemente da gravidade da doença.

Em entrevistas realizadas nos últimos dias, o secretário1xbet 4saúde1xbet 4São Paulo, Jean Gorinchteyn, e o próprio Dória afirmaram que o Instituto Butantan realizará um novo anúncio na próxima terça-feira (12/01), quando apresentará a taxa1xbet 4eficácia geral da CoronaVac. A ausência desta informação foi alvo1xbet 4muitas críticas1xbet 4cientistas e profissionais1xbet 4saúde.

Nesta segunda-feira (11/01), a CoronaVac foi aprovada pelas autoridades sanitárias da Indonésia. Os testes clínicos1xbet 4fase 3 feitos neste país do Sudeste Asiático indicaram uma taxa1xbet 4eficácia global1xbet 465,3%. A previsão é que as campanhas1xbet 4imunização sejam iniciadas por lá na próxima quarta-feira (13/01).

A taxa global1xbet 4eficácia recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Anvisa é de, ao menos, 50%.

As duas etapas anteriores da pesquisa feitas no Brasil já haviam atestado que a CoronaVac é segura e produz uma resposta do sistema imunológico,1xbet 4acordo com o governo1xbet 4São Paulo.

A fase 3 da pesquisa investigava se ela1xbet 4fato impedia que uma pessoa ficasse doente ao ser infectada pelo Sars-Cov-2.

Originalmente, o governo paulista previa divulgar uma análise preliminar da eficácia1xbet 4151xbet 4dezembro, mas concluiu que já tinha condições1xbet 4fazer uma análise completa dos resultados, porque já tinha ao menos 170 voluntários com casos1xbet 4covid-19 confirmados, um parâmetro estabelecido pelo protocolo do estudo, e adiou o anúncio para janeiro.

Com base nesta série1xbet 4resultados, o governo paulista e o Butantan enviaram à Anvisa o pedido1xbet 4autorização para o uso emergencial e o registro definitivo da vacina no país.

De acordo com informações divulgadas no sábado (09/01), a Anvisa rejeitou parte da documentação enviada pelo Butantan e requisitou novos dados sobre as pesquisas. Pedidos como este são absolutamente normais e fazem parte do processo1xbet 4avaliação antes da aprovação para uso geral.

Em 211xbet 4dezembro, a agência já havia feito a certificação da fábrica da Coronavac na China, após fazer uma inspeção nas instalações. Este é um dos pré-requisitos para o registro da vacina no Brasil.

Obter o aval da agência será fundamental para que o governo1xbet 4João Doria (PSDB) consiga colocar1xbet 4prática o plano1xbet 4vacinação no Estado1xbet 4São Paulo, com previsão1xbet 4início1xbet 4251xbet 4janeiro.

Simultaneamente, a Sinovac deverá pedir o registro da vacina à Administração Nacional1xbet 4Produtos Médicos, a equivalente da Anvisa na China. A expectativa é que o registro seja concedido1xbet 4três dias.

Isso deverá pressionar a agência brasileira, porque a lei 13.979 obriga a Anvisa a conceder autorização "excepcional e temporária" para medicamentos considerados essenciais no combate à pandemia que tenham sido registrados pela agências do Japão, da China, dos Estados Unidos ou da Europa.

A autorização tem que ser concedida até1xbet 472 horas após o pedido ser feito à agência brasileira. Caso a Anvisa não se manifeste, isso ocorre automaticamente. O prazo normal para análise1xbet 4registro permanente1xbet 4vacinas contra a covid-19 é1xbet 4até 60 dias.

Esse trecho da lei chegou a ser vetado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mas o veto foi derrubado pelo Congresso Nacional.

O entendimento da lei foi ratificado pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), que concedeu uma liminar neste sentido1xbet 4171xbet 4dezembro. A questão ainda será apreciada pelo plenário da Corte.

A BBC News Brasil preparou a seguir uma reportagem especial para explicar tudo que se sabe até agora sobre a CoronaVac. Confira.

O que dizem as pesquisas

Os estudos da vacina da Sinovac começaram a ser feitos no início1xbet 4maio na China.

As duas primeiras fases investigaram se o imunizante é seguro e se consegue gerar uma resposta do sistema imunológico. Ao todo, participaram 743 voluntários, com idades entre 18 e 59 anos.

A CoronaVac teve bons resultados1xbet 4ambos os critérios. Os resultados foram divulgados no início1xbet 4agosto e publicados na revista The Lancet, uma das mais prestigiadas do meio científico,1xbet 4meados1xbet 4novembro.

A pesquisa testou duas dosagens do imunizante, uma mais baixa (3µg) e outra mais alta (6 ug) e concluiu que a aplicação da menor dose era a mais indicada.

Dentre os que tomaram essa dose, 97% apresentaram uma resposta imunológica, ou seja, a vacina induziu à produção1xbet 4anticorpos, que foram detectados no organismo até 28 dias depois da aplicação da segunda dose da vacina, prazo limite1xbet 4avaliação usado no estudo.

O estudo concluiu que a vacina é segura ao apontar que nenhum efeito colateral grave relacionado à vacina foi identificado dentro dos 28 dias1xbet 4nenhuma das duas fases da pesquisa.

A taxa1xbet 4eventos adversos entre os participantes variou entre 13% e 38%, conforme a fase do estudo, a dose tomada e o momento1xbet 4que a avaliação foi feita.

A maioria dos eventos adversos foram leves, sendo o mais frequente dor no local da injeção, e os pacientes se recuperaram1xbet 4até 48 horas.

A segurança da vacina foi atestada também pelos estudos1xbet 4eficácia realizados no Brasil com 9 mil voluntários nacionais.

Resultados preliminares divulgados no final1xbet 4outubro apontaram que 35% dos participantes tiveram efeitos adversos.

Os mais comuns foram dor, edema e inchaço no local da aplicação, dor1xbet 4cabeça e fadiga. Não foram detectados efeitos colaterais graves.

Os desfechos

No estudo1xbet 4fase 3 realizado no Brasil com a coordenação do Instituto Butantan, os cientistas estabeleceram algumas medidas para determinar o grau1xbet 4eficácia da CoronaVac.

Esses indicadores são chamados1xbet 4desfechos. O desfecho primário dessa pesquisa é estipular a quantidade1xbet 4voluntários imunizados que pegaram covid-19 duas semanas após tomarem as duas doses da vacina.

Na comparação entre indivíduos que receberam as doses da CoronaVac com aqueles que tomaram uma substância placebo (sem nenhum efeito no organismo), isso permitiria determinar a taxa1xbet 4eficácia do produto. Esse é o objetivo mais importante1xbet 4todos. No início do teste clínico, também foram estabelecidos desfechos secundários, uma lista1xbet 4outras observações e métricas que poderiam ser feitas ao longo do teste clínico.Uma dessas observações estabelecidas é o quanto tomar a vacina ajuda a prevenir casos moderados e graves da infecção, que exigem internação ou intubação. No anúncio dos resultados que foi feito pelo governo paulista na última quinta-feira (7), o número1xbet 478%1xbet 4eficácia se refere possivelmente a desfechos secundários1xbet 4covid-19.Por ora, ainda não foi divulgada a taxa1xbet 4eficácia geral relacionada ao desfecho primário estabelecido no início da pesquisa.

Quais são as vantagens e desvantagens da tecnologia da CoronaVac?

A vacina da Sinovac usa uma tecnologia bastante tradicional1xbet 4imunização, desenvolvida há cerca1xbet 470 anos, diz o imunologista Aguinaldo Pinto, professor da Universidade Federal1xbet 4Santa Catarina.

"Não há nada1xbet 4novo na tecnologia por trás dessa vacina. Temos muitas vacinas1xbet 4vírus inativados sendo comercializadas hoje", afirma Pinto.

Entre as que tomamos1xbet 4rotina que utilizam essa tecnologia, estão as1xbet 4gripe, hepatite A e poliomielite (na versão injetável).

A seu favor, conta a experiência1xbet 4décadas no seu uso1xbet 4saúde pública.

E também1xbet 4segurança, porque é um imunizante baseado1xbet 4vírus inativados, ou seja, que não são capazes1xbet 4se reproduzir. Por isso, eles não conseguem deixar uma pessoa doente.

Mesmo assim, a vacina consegue gerar a reação imunológica desejada e criar no nosso organismo uma memória1xbet 4como nos defender contra essa ameaça.

No caso da CoronaVac, são aplicadas duas doses, com uma diferença1xbet 421 dias entre elas.

Mas vacinas com essa tecnologia são mais caras para serem produzidas, porque é necessário cultivar uma grande quantidade1xbet 4vírus1xbet 4laboratório, que devem então ser submetidos ao processo1xbet 4inativação.

Além disso, elas não precisam ser armazenadas1xbet 4temperaturas extremamente baixas, como é o caso a vacina da Pfizer e da Moderna, que devem ser mantidas a -70ºC e -20ºC respectivamente para durarem mais tempo.

A CoronaVac é armazenada e transportada a uma temperatura1xbet 4refrigeradores comuns, entre 2ºC e 8ºC, o que facilita a logística1xbet 4um plano1xbet 4imunização.

Como a eficácia da CoronaVac se compara às1xbet 4outras vacinas

1xbet 4 Pfizer/BioNTech: 95%

eResultados divulgados1xbet 4181xbet 4novembro apontaram ainda uma eficácia1xbet 4mais1xbet 494%1xbet 4idosos. Esta vacina usa uma tecnologia inédita baseada1xbet 4RNA mensageiro. O estudo1xbet 4fase 3 ainda não foi publicado1xbet 4revista científica.

1xbet 4 Moderna: 94,1%

De acordo com os resultados anunciados no dia 301xbet 4novembro, nenhum caso grave1xbet 4covid-19 entre os participantes que tomaram as duas doses do imunizante. Também é uma vacina baseada1xbet 4RNA mensageiro.

1xbet 4 AstraZeneca/Oxford: 62% a 90%

O estudo aferiu uma eficácia média1xbet 470%. Mas identificou uma taxa menor,1xbet 462%, quando aplicadas duas doses completas, e maior,1xbet 490%, com o uso1xbet 4meia dose e depois uma dose completa. Esta vacina usa uma tecnologia1xbet 4imunização baseada1xbet 4um vetor viral não replicante. Os resultados foram publicados1xbet 481xbet 4dezembro na revista The Lancet.

1xbet 4 Sputnik V: 91,4%

O estudo ainda apontou uma eficácia1xbet 4100% na prevenção1xbet 4casos graves1xbet 4covid-19. Esta vacina usa um vetor viral não replicante. Os resultados, divulgados pelo Centro Gamaleya e o Fundo para Investimentos Diretos da Rússia1xbet 4241xbet 4novembro, ainda não foram publicados1xbet 4uma revista científica.

1xbet 4 Sinopharm: 86%

A taxa foi identificada1xbet 4uma análise preliminar1xbet 4estudos da farmacêutica chinesa feitas nos Emirados Árabes. De acordo com o ministério da Saúde do país, o imunizante levou à produção1xbet 4anticorpos1xbet 499% dos participantes e que não "houve preocupações sérias quanto à segurança", segundo a agência estatal WAM. A vacina também apresentou 100%1xbet 4eficácia na prevenção1xbet 4casos leves e graves1xbet 4covid-19. Não foram divulgados detalhes dos resultados, ainda não publicados1xbet 4revista científica. Baseado1xbet 4vírus inativado, o imunizante recebeu uma autorização1xbet 4uso emergencial no país.

Como é feita a produção pelo Butantan?

O instituto começou a produzir a vacina1xbet 491xbet 4dezembro. "É a primeira vacina contra a covid-19 produzida no Brasil", disse Dimas Covas, diretor do Butantan, ao anunciar a fabricação.

O Butantan adotou desde então um regime1xbet 4trabalho intensivo para ter prontas1xbet 4janeiro 40 milhões das 46 milhões1xbet 4doses que o governo1xbet 4São Paulo espera ter1xbet 4mãos1xbet 4janeiro.

Outras 6 milhões são importadas da China, das quais 4,22 milhões já chegaram ao Brasil.

O instituto anunciou que a produção está ocorrendo1xbet 4turnos sucessivos, sete dias por semana, para que a produção diária alcance a capacidade1xbet 41 milhão1xbet 4doses por dia.

Desta forma, a fábrica funciona sem parar, 24 horas por dia, para dar conta da demanda. Até outubro, a operação era1xbet 4segunda a sexta-feira,1xbet 4dois turnos.

A força1xbet 4trabalho também foi ampliada1xbet 450% para dar conta da demanda.

Como será a vacinação1xbet 4SP

O governo1xbet 4São Paulo anunciou1xbet 471xbet 4dezembro que a vacinação com a CoronaVac terá início1xbet 4251xbet 4janeiro, embora ela não tenha sido aprovada ainda pela Anvisa.

Por enquanto, foram anunciados os detalhes apenas da primeira fase do plano1xbet 4imunização, que tem como público-alvo profissionais1xbet 4saúde, pessoas com mais1xbet 460 anos, indígenas e quilombolas.

De acordo com o governo paulista, estes grupos respondem por 77% das mortes causadas pelo novo coronavírus no Estado.

Isso implicará na vacinação1xbet 49 milhões1xbet 4pessoas e no uso1xbet 418 milhões1xbet 4doses.

A vacinação será gratuita e realizada por meio1xbet 410 mil postos1xbet 4vacinação, dos quais 4,8 mil serão novos locais, criados especialmente para a campanha, com o uso provisório1xbet 4escolas, quartéis e farmácias, por exemplo.

Na quarta-feira (06/01), o governo1xbet 4São Paulo divulgou que a vacinação ocorrerá1xbet 4segunda a sexta, das 7h às 22h, e1xbet 47h às 17h aos sábados, domingos e feriados.

A previsão é que a primeira fase do plano esteja concluída até 281xbet 4março, quando o governo paulista estima que 20% dos 46 milhões1xbet 4habitantes do Estado estarão imunizados.

A primeira fase do plano seguirá o seguinte calendário, para evitar aglomerações nos postos1xbet 4saúde:

1xbet 4 * profissionais da Saúde, indígenas e quilombolas: 25/01 (1ª dose) e 15/02 (2ª dose);

1xbet 4 * pessoas com 75 anos ou mais: 08/02 (1ª dose) e 01/03 (2ª dose);

1xbet 4 * pessoas com 70 a 74 anos: 15/02 (1ª dose) e 03/03 (2ª dose);

1xbet 4 * pessoas com 65 a 69 anos: 22/02 (1ª dose) e 15/03 (2ª dose)

1xbet 4 * pessoas com 60 a 64 anos: 01/03 (1ª dose) e 22/03 (2ª dose)

Cada grupo deverá procurar os postos1xbet 4vacinação ao longo da semana seguinte após a data1xbet 4início. O atendimento será das 7h às 22h1xbet 4segunda a sexta e das 7h às 17h aos sábados, domingos e feriados.

Tudo será feito apenas pelo sistema público1xbet 4saúde, e não há previsão por enquanto1xbet 4aplicação na rede privada.

O governador João Doria disse que não será preciso comprovar a residência no Estado para ser vacinado. "Todo e qualquer brasileiro que estiver1xbet 4solo do Estado e pedir a vacina será vacinado", afirmou.

Ainda não foram divulgados detalhes sobre as próximas etapas do plano1xbet 4imunização.

A CoronaVac vai estar disponível1xbet 4outros locais do país?

É provável que sim. Mas as condições1xbet 4que isso vai acontecer ainda são incertas.

O governo1xbet 4São Paulo disse que disponibilizará 4 milhões das 46 milhões1xbet 4doses já compradas para que outros Estados imunizem profissionais1xbet 4saúde.

De acordo com Doria, 11 já manifestaram interesse: Acre, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Roraima.

Doria também informou que mais1xbet 4900 municípios já manifestaram interesse na vacina, mas a relação não foi divulgada.

Por1xbet 4vez, o ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello, chegou a anunciar no final1xbet 4outubro a compra1xbet 446 milhões doses da CoronaVac.

Mas foi no dia seguinte desautorizado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em uma mensagem pelo Facebook na qual disse que, como o imunizante ainda não tinha sido autorizado pela Anvisa,1xbet 4decisão era1xbet 4"não adquirir a referida vacina".

Bolsonaro e Doria são adversários políticos e provavelmente se enfrentarão nas urnas1xbet 42022.

Questionado por Doria1xbet 4uma reunião com governadores1xbet 481xbet 4dezembro, Pazuello disse que compraria a CoronaVac, uma vez que ela esteja registrada na Anvisa, "se houver demanda e houver preço".

Ao lançar o plano oficial no último dia 16, o Ministério da Saúde indicou que havia uma intenção1xbet 4compra da Coronavac, mas não especificou a princípio quantas doses pretendia adquirir.

No dia seguinte, Pazuello informou que o plano prevê receber 9 milhões1xbet 4doses da CoronaVac1xbet 4janeiro e 22 milhões1xbet 4fevereiro.

Ainda não há uma data prevista para o início da campanha nacional1xbet 4imunização contra a covid-19.

Vai ser obrigatório tomar a vacina?

João Doria disse1xbet 4meados1xbet 4outubro que a vacina contra a covid-19 seria obrigatória1xbet 4todo o Estado1xbet 4São Paulo. Segundo o governador, somente quem tiver um atestado médico que comprove que ele não pode ser imunizado seria liberado.

"Adotaremos medidas legais se houver contrariedade nesse sentido", disse o governador na época.

No mesmo dia, Bolsonaro afirmou que quem ofereceria vacinas contra a covid-19 seria o Ministério da Saúde, mas "sem impor ou tornar a vacina obrigatória".

Em meio a esse embate, o Supremo Tribunal Federal (STF) se manifestou sobre o assunto ao julgar duas ações levadas à corte relativas à lei criada1xbet 4fevereiro que prevê medidas1xbet 4combate à pandemia, entre elas a possibilidade1xbet 4vacinação obrigatória.

Uma era movida pelo PDT, que pede que o STF reconheça o direito1xbet 4Estados e municípios1xbet 4impor a vacinação. Outra, pelo PTB, defende que essa possibilidade é inconstitucional. Ambas são relatadas pelo ministro Ricardo Lewandowski.

O STF decidiu por ampla maioria no último dia 17 que União, Estados e municípios podem adotar medidas para obrigar a população a se vacinar, mas não poderão forçar fisicamente as pessoas a fazer isso.

A Corte autorizou no entanto que sejam adotadas sanções indiretas, como proibir os não vacinados1xbet 4frequentar certos lugares ou exercer determinadas atividades.

Eles ressaltaram que a vacinação generalizada da população é necessária para reduzir a circulação do coronavírus, salvando vidas. Já são mais1xbet 4180 mil mortos pela covid-19 no Brasil.

Ao comentar a decisão, Bolsonaro disse que o governo federal não tomará medidas contra quem não quiser se vacinar e que a decisão do Supremo pode ser "inócua", porque "não vai ter vacina para todo mundo".

Doria não se manifestou sobre o assunto desde a decisão do STF.

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